Clipping
- Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Governo prepara resposta à OEA sobre
presídio em PE (Deu no www.correiobraziliense.com.br) 8
09/08/2011 - Projeto de lei quer
ampliar lista de doenças que permite saque do FGTS............... 9
09/08/2011 - Sesi Maringá classifica
trabalho em parceria com cursos do Cesumar................. 12
|
||
FOLHA DE S. PAULO - SP | ILUSTRADA LGBT 10/08/2011 Comando
rosa - Mônica Bergamo
Uma enquete no site do vereador
Carlos Apolinário (DEM-SP), autor do Dia do Orgulho Hétero,
apontou 91% de opiniões favoráveis ao casamento gay. A equipe dele atribui o
resultado ao ataque de hackers que a página sofreu na semana passada e tirou
a consulta do ar. |
|
||
FOLHA DE S. PAULO - SP | FOLHARIBEIRÃO LGBT 10/08/2011 Juiz
proíbe casamento gay em Franca
Documento distribuído aos
cartórios impede a conversão em matrimônio da união estável entre
homossexuais Especialista da OAB diz que ainda falta uma lei específica; para
docente da USP, texto do juiz revela preconceito DE RIBEIRÃO PRETO Um juiz de Franca proibiu que os dois cartórios de registro
civil da cidade realizem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A decisão
gerou revolta de grupos gays, que planejam um protesto. No documento, o juiz corregedor dos cartórios Humberto Rocha diz
que ""família" e "entidade
familiar", na lei, são termos inconfundíveis, já que casamento (...) é
união de homem com mulher com o afã ou possibilidade de gerar prole". O juiz diz não ignorar a decisão em maio do STF (Supremo
Tribunal Federal), que reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo. O STF, diz Rocha, deu "à entidade familiar" um
conceito elástico "a ponto de açambarcar a união entre homoafetivos, mas daí equiparar tal união à casamento vai um largo pego [abismo]". A Folha
tentou ouvir Rocha, mas ele não ligou de volta. Para Gilberto Mendes de Almeida, do movimento GLBTT de Franca,
trata-se de preconceito. "É uma discriminação contra os gays." A proibição frustrou os cabeleireiros Thalys
Fernando Vieira, 27, e Giliard Fernandes dos Santos Silva, 28, juntos há cinco anos. Eles já queriam oficializar o casamento. Mesmo com o veto, eles
descartam se casar em outra cidade. "Pago os meus impostos aqui. Vamos esperar uma nova
decisão", disse Vieira. Apesar de reconhecer a união estável, o STF não analisou a
questão específica do casamento -por isso, juízes
podem ter diferentes interpretações, segundo Adriana Galvão, presidente da
Comissão de Diversidade Sexual da OAB estadual. Docente da USP em direito de família, José Fernando Simão diz
que o STF previu, sim, o casamento homoafetivo.
"Pela decisão, aplica-se para todos os efeitos a união estável. E
"todos os efeitos" inclui o
casamento." Assim como Simão, Rodrigo da Cunha Pereira, do Instituto
Brasileiro do Direito de Família, diz que o veto do juiz soa moralista. (JULIANA COISSI) |
|
||
FOLHA DE S. PAULO - SP | COTIDIANO LGBT 10/08/2011 Gays
farão atos por veto a Dia do Orgulho Hétero
Em reunião na Câmara Municipal,
ONGs decidem que vão pressionar Kassab Grupo pede audiência com prefeito e não descarta realização de
protestos; Apolinario critica colegas de Casa JOSÉ BENEDITO DA SILVA DE SÃO PAULO Cerca de 30 representantes do movimento gay decidiram ontem em
reunião na Câmara pressionar o prefeito Gilberto Kassab
(PSD) -inclusive com manifestações- para que ele vete o projeto que cria o
Dia do Orgulho Hétero. Hoje, líderes de partidos que apoiam a
iniciativa pedirão audiência a Kassab, com a
participação das entidades. Basicamente, eles irão alegar que o projeto é
inconstitucional e sem interesse público, por estimular o preconceito. Da reunião participaram os líderes do PT, Italo
Cardoso, e do PSDB, Floriano Pesaro, e o presidente
da Casa, José Police Neto (sem partido). O projeto, de Carlos Apolinario (DEM),
foi aprovado na quarta-feira passada em votação simbólica, quando não há
registro de voto individual -são permitidas apenas
manifestações contrárias. Tais manifestações não têm influência no resultado, pois a
aprovação já é garantida a partir de um acordo. No caso, 19 vereadores se manifestaram contra
-ninguém, no entanto, pediu votação nominal, o que obrigaria a identificação
de quem de fato é a favor da data, a ser comemorada no terceiro domingo de
dezembro. Além de PT e PSDB, os militantes esperam a adesão de PSB, PPS,
PDT, PCdoB e PV. Kassab tem 15 dias úteis para
vetar o projeto, que ainda não recebeu. O prefeito já disse que irá pedir um
parecer de sua assessoria técnica. O grupo também exigirá que Kassab se
comprometa a trabalhar pela aprovação de projeto dele, de 2007, com ações de
combate à homofobia. O prefeito enviou o projeto após alegar questões formais
e vetar proposta semelhante de Cardoso em 2006. "Vamos botar esse bebê no colo do Kassab
e falar: embala que o filho também é teu", diz Beto de Jesus, da ABGLT
(Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS).
O veto tornou-se a principal alternativa dos opositores
-com isso, a proposta volta à Câmara e dá aos vereadores uma segunda
chance de derrubar a iniciativa. Caso Kassab sancione o projeto, as
alternativas restantes são contestar a lei na Justiça ou apresentar outro projeto
revogando-a -Pesaro disse
ontem que o PSDB pode tomar essa iniciativa. Em nota, Apolinario disse ter ficado
"estarrecido" com a iniciativa de vereadores de pedir o veto e que,
com isso, "a Câmara demonstra incapacidade de resolver seus próprios
problemas". "Eu também poderia ir até o prefeito, com alguns vereadores
e pessoas que me apoiam, e pedir a sanção. Mas
preferi deixar a decisão para o prefeito, sem fazer nenhuma pressão",
disse. Ele afirmou ainda que, caso algum vereador tome a iniciativa de
propor a revogação do seu projeto, ele se considerará no "direito de
fazer o mesmo com outros projetos já aprovados pela Câmara". |
|
||
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA AIDS | CONTRACEPTIVOS 10/08/2011 Quatro
casais com portador do HIV esperam bebês sem o vírus
Foram 150
pares atendidos em São Paulo, o que mostra que a gravidez não é garantida na
primeira inseminação - O Estado de S.Paulo BRASÍLIA Prevista no consenso terapêutico de AIDS de outubro, a
oferta de técnicas seguras para casais com pelo menos um portador do HIV
que querem ter filhos começa a dar resultado. Quatro dos 150 casais atendidos
no Centro de Referência e Treinamento de AIDS de São Paulo aguardam a
chegada de seus filhos, com a segurança de que eles não terão o HIV. Para que a gestação segura fosse possível, foi usada a inseminação
artificial, precedida de uma técnica de "lavagem" do sêmen. O
procedimento é indicado principalmente para casais sorodiscordantes,
em que apenas o homem é portador do HIV. "Nessa técnica, o espermatozoide
é separado e, antes de ser usado na inseminação, ele é testado para nos
certificarmos de que ele não está contaminado", afirma o coordenador do
Projeto de Fertilidade do CRT-AIDS, Waldemar Carvalho. O médico, que também é do Centro de Reprodução Assistida em
Situações Especiais da Faculdade de Medicina do ABC, conta que outra mulher
também engravidou, mas poucos meses depois sofreu aborto. "Informamos aos casais que não é garantida a gravidez já na
primeira inseminação", afirma o médico. Dos 150 casais atendidos, nem
todos foram submetidos à técnica. "É preciso que determinadas condições
sejam adequadas. Entre os parâmetros está a quantidade de vírus presente no
organismo, detectado pelo exame de carga viral", completou Carvalho. Para ser atendido no serviço, é preciso que o casal seja fértil.
"Fazemos a inseminação. Não submetemos a mulher a tratamento para
aumentar a ovulação nem usamos técnicas de fertilização assistida",
conta Rita Sarti, infectologista do CRT. A inseminação artificial também é indicada quando dois parceiros
estão contaminados. "O PRESERVATIVO nunca deve ser abandonado,
mesmo quando os dois integrantes têm HIV. Isso evita a superinfecção, quando um paciente tem contato com um
vírus diferente do que o contamina", afirma Rita. Também para esses casais, a técnica somente é indicada quando
exames de carga viral e de CD4 - que identifica a quantidade de células de
defesa do organismo - estão em quantidades consideradas ideais. "A possibilidade de formar uma família retrata um novo
momento para os pacientes. Eles não estão mais preocupados somente em
preservar a vida, mas fazem planos, contam com
futuro distante, o que é extremamente gratificante", afirma Rita. Esperança WALDEMAR CARVALHO MÉDICO "Nessa técnica, o espermatozoide
é separado e, antes de ser usado na inseminação, ele é testado para nos
certificarmos de que ele não está contaminado." RITA SARTI INFECTOLOGISTA "O PRESERVATIVO nunca deve ser abandonado." |
|
||
O ESTADO DE S. PAULO - SP | VIDA AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS |
ANTIRRETROVIRAIS 10/08/2011 Terapia
de emergência antiaids não desestimula prevenção, diz ministério
Em dez meses, cerca de 700 brasileiros fizeram uso de ANTIRRETROVIRAIS
para evitar infecção pelo HIV após terem feito sexo sem PRESERVATIVO;
segundo Ministério da Saúde Lígia Formenti / BRASÍLIA - O Estado
de S.Paulo O uso de ANTIRRETROVIRAIS depois de uma relação sexual
considerada de risco, um tratamento de emergência para evitar a infecção pelo
HIV, foi adotado por cerca de 700 brasileiros nos últimos dez meses. Lançada depois da recomendação de especialistas, a princípio a
estratégia provocou receio de parte de médicos, que acreditavam que a oferta
de medicamentos poderia levar a população a relaxar no uso de PRESERVATIVOS.
Algo que, de acordo com Ministério da Saúde, não ocorreu. "As pessoas percebem que não se trata de uma simples PÍLULA
DO DIA SEGUINTE", afirma a infectologista do Centro de Referência e
Treinamento em DST-AIDS de São Paulo, Denise Lotufo. Feita com 3 medicamentos durante 28
dias, a terapia pós-exposição, como é chamada, provoca efeitos colaterais e
somente pode ser indicada por médicos. Ela é recomendada para pessoas que
tiveram relações sexuais desprotegidas com portadores de HIV ou
pertencentes a grupos de risco: homens que fazem sexo com homens, usuários de
drogas e profissionais do sexo. Infectologista do DEPARTAMENTO DE DST-AIDS e
Hepatites Virais do ministério, Ronaldo Hallal
assegura que não há relatos de pessoas que seguidamente batem às portas dos
serviços de urgência em busca do tratamento. Além de não incentivar o
abandono do PRESERVATIVO, ele conta que a oferta da terapia atua até
como reforço da prevenção. "Ela facilita o contato dos profissionais de
saúde com a população que sempre teve comportamento de risco. As equipes
foram preparadas para oferecer teste, dar orientação na tentativa de auxiliar
a pessoa a adotar medidas preventivas." Risco. Mas o presidente do Fórum de AIDS de São Paulo,
Rodrigo Pinheiro, atribui a procura relativamente pequena à profilaxia
pós-exposição ao baixo conhecimento da população e até de profissionais de
saúde. "Nem todos sabem que esse recurso está disponível. Temos relatos
de pessoas que tiveram o pedido de terapia negado. Nosso receio é de que essa
recomendação acabe se transformando em letra morta." Denise descarta esse risco. Ela afirma que em São Paulo 300
centros oferecem o tratamento. Hallal diz que
serviços em todo País estão sendo estruturados e reforça que há registros de
oferta de tratamento em todos os Estados. "Nossa preocupação é em não
limitar o atendimento à oferta de tratamento." A maior parte dos casos atendidos
até agora ocorreu na Região Sudeste. Das 700 indicações de tratamento, 500 foram feitas neste ano.
Agora, o governo se prepara para verificar se, dos pacientes submetidos à
terapia pós-exposição, houve algum caso de infecção. A avaliação começa a ser
feita depois de outubro, quanto o programa completa um ano. O uso de remédios antiaids como prevenção para infecção não é
novidade. Ele já é usado para evitar a transmissão do vírus da gestante para
o bebê e em profissionais de saúde que tiveram acidentalmente contato com
sangue. A terapia também é usada na Europa, na Argentina e no México. > Efeitos colaterais 28 dias é quanto dura a terapia, feita
somente por indicação médica 3
remédios são administrados |
|
||
VALOR ECONÔMICO -SP | Empresas CONTRACEPTIVOS 10/08/2011 União
Química e Biolab
vão desfazer participação cruzada
Farmacêutica: Irmãos Castro
Marques, acionistas em dois laboratórios, contratam bancos para se separar Mônica Scaramuzzo O controlador da farmacêutica União Química, Fernando de Castro
Marques, está negociando a compra da participação de seus dois irmãos, Cleiton e Paulo, na companhia. O montante de ações de
ambos soma cerca de 36% da farmacêutica. O
empresário contratou o Deustche Bank
para assessorá-lo nessa operação. O BTG Pactual está intermediando as
conversas para Cleiton e Paulo. Os três irmãos têm participação societária cruzada nos
laboratórios União Química e Biolab. Cleiton e Paulo controlam,
juntos, a farmacêutica Biolab, da qual Fernando
também é acionista, com fatia relevante de 27,3%. Ao Valor, Fernando informou
que tem interesse em comprar a parte de seus irmãos na União Química, mas não
quer vender sua participação na Biolab. Procurado, Cleiton de Castro Marques, presidente da Biolab, confirmou que as negociações para desfazer as
participações cruzadas estão em andamento, mas que ainda estão bem no início.
A gestão das duas farmacêuticas era feita pelos três irmãos, mas
após um desentendimento entre eles, as empresas, que dividiam a mesma sede na
capital paulista, foram separadas. A expectativa é de que a negociação entre
os irmãos seja concluída em cerca de 60 dias. Fernando não informou qual o
valor que será desembolsado pela participação de Cleiton
e Paulo. Com receita bruta de R$ 431,1 milhões em 2010, o laboratório
União Química, com três fábricas no país, atua em saúde humana e animal e tem
sofrido assédio de grandes multinacionais. Igualmente cobiçada por grandes
farmacêuticas, a Biolab, fundada há 13 anos, com
receita em torno de R$ 600 milhões em 2010, não descarta firmar parceria com
grupos estrangeiros para expandir seus negócios. No ano passado, a Biolab associou-se à alemã Merz , para explorar
toxina botulímica, e poderá fazer novas joint ventures em outros
segmentos. A participação cruzada dos acionistas nas duas empresas
torna-se, então, um empecilho para os planos de crescimento de ambas as
companhias. A União Química está em processo de "due
dilligence" (auditoria) para comprar duas
empresas de pequeno porte, nos segmentos de saúde animal e humana, informou
Fernando. A companhia também está fazendo suas apostas no lançamento de dois
medicamentos, em fase adiantada de desenvolvimento, que poderão colocar a
farmacêutica no mapa internacional, aposta o empresário. Nos próximos meses, a União Química deverá colocar no mercado
dois importantes medicamentos. O primeiro deles, desenvolvido em parceria com
a Universidade Federal de Minas Gerais, combate hipertensão arterial,
sobretudo no caso de eclampsia. A segunda pesquisa em andamento, com apoio da
União Química e sob coordenação da farmacêutica Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, do Instituto Butantã, tem como base a
saliva do carrapato, que produz um anticoagulante e que testados em ratos foi
capaz de reduzir drasticamente tumores cancerígenos. Esse segundo projeto
fazia parte de um consórcio formado entre os laboratórios Biolab,
Aché e União Química para a produção de futuros medicamentos, mas Fernando
afirmou que a União Química decidiu assumir sozinha as
pesquisas com o Instituto Butantã. "São medicamentos importantes, que alçariam a União Química
do campeonato nacional para a competição internacional", afirmou
Fernando, sobre a importância do lançamentos dos
dois produtos em desenvolvimento. Os produtos podem chegar ao mercado em
2013. Fundada em 1936, a União Química (ex-Laboratório Prata) era administrada
por João Marques de Paulo, pai de Fernando, Cleiton
e Paulo. Com forte posição em medicamentos CONTRACEPTIVOS no país, a
divisão farma da companhia também atua nos
segmentos de produtos similares, OTC (um dos carros-chefes é o produto Vodol), genéricos, oftalmo,
entre outros. Para 2011, a expectativa do empresário é que a União Química
encerre com faturamento de R$ 550 milhões. No ano passado, o grupo adquiriu
por R$ 18 milhões a empresa Tecnopec, de saúde
animal, o que permitiu à companhia entrar no segmento de reprodução e
hormônios. |
|
||
CORREIO BRAZILIENSE - DF | POLÍTICA LGBT 10/08/2011 Ministra
vai a lançamento de conferência LGBT
A
ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (foto),
participou, ontem, do lançamento da 2ª Conferência Nacional de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (LGBT) e salientou a
importância da participação dos entes públicos no combate à discriminação.
"Queremos que o governo ajude a lutar contra a homofobia. Cada ser
humano é de um jeito e nosso país tem diversidade. Lutamos para que o Brasil
reconheça e aceite a diversidade no âmbito da sexualidade", disse a
ministra. A conferência ocorrerá em Brasília, de 15 a 18 de dezembro, e terá
o tema Por um País Livre da Pobreza e da Discriminação: Promovendo a
Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS. |
|
||
CORREIO BRAZILIENSE - DF | DIVERSÃO E ARTE LGBT 10/08/2011 Entre
amigos
Tônio
Carvalho está mais acostumado a falar do trabalho de preparação de atores. Há
duas décadas ele comanda a concorrida oficina de atores da TV Globo e prepara
parte dos novos rostos que despontam na emissora. Mas hoje Carvalho vai
enveredar por outra seara, a da literatura e da dramaturgia, na qual procura
criar um universo de temas orientados por uma visão de mundo pessoal.
"Nunca dei palestra sobre minhas aptidões dramatúrgicas e literárias,
essa é a primeira vez. O que me motiva a escrever é fruto de uma necessidade
vital de expressar minha maneira de ver as relações humanas, de manter vivo o
sonho de um mundo mais lúdico", avisa o escritor. No palco do Centro
Cultural Banco do Brasil (CCBB) e do Sesc
de Taguatinga Norte, onde se apresenta como convidado do projeto Escritores
brasileiros, Carvalho terá a companhia da atriz Ana Lúcia Torre. "Ela é
como uma alma gêmea", garante. A troca de elogios entre o escritor e a atriz começou há nove
anos, quando Eduardo Moscovis apresentou Ana Lucia
a Carvalho e a convidou para uma leitura da peça Norma, escrita em parceria
com Dora Castellar. "Era uma peça para dois
personagens e foi um marco na minha vida, um trabalho definitivo na carreira
de nós três", lembra Ana Lúcia. A peça coloca em cena um drama HOMOSSEXUAL
e ficou quase três anos em cartaz. "Tivemos um retorno que raramente
tive em teatro: sempre havia alguém esperando no fim, as pessoas vinham falar
com a gente e nós só deixávamos o teatro depois de conversar com todo mundo.
Foi uma experiência muito fortalecedora e intensa", conta a atriz, que
vivia o papel de uma mulher reprimida e questionada pelo amigo HOMOSSEXUAL.
Norma é a experiência dramatúrgica mais conhecida de Carvalho,
mas o autor também tem importante atuação na literatura infantojuvenil
com títulos como O menino que tinha medo de tudo, A menina que não tinha medo
de nada e Lia foi à lua. "Me espelho muito na
obra poética de Manoel de Barros, que é uma pessoa que traz uma visão de
mundo com a qual me identifico e procuro levar isso para minha obra literária
e para o trabalho com atores", conta. Manoel de Barros é uma inspiração
e o mundo dos contos de fadas e a cultura popular, duas fontes visitadas com frequência. "Se você aprofundar os contos
inevitavelmente chega aos mitos", comenta o autor. Carvalho costuma separar o trabalho com a preparação de atores na Globo e a prática da escrita, embora haja entre as duas
um diálogo conduzido por uma voz de educador. "São duas coisas
diferentes", avisa. "Mas se uma obra é bem escrita e tem propósitos
que visam o crescimento do ser humano, ampliando seus valores e melhorando a
relação consigo mesmo, o trabalho, de alguma forma, também é de educar."
Ana Lúcia ainda faz mistérios sobre que textos do amigo escolheu
para interpretar no encontro de hoje. "O Tônio
tem textos incríveis e a gente está pensando é em textos muito
diferentes", avisa. ESCRITORES BRASILEIROS Encontro e debate com Tônio Carvalho e
Ana Lúcia Torre. Hoje, às 19h30, no auditório do Centro Cultural Banco do
Brasil (SCES, Trecho 2, Conj. 22). Amanhã, às 20h,
no Sesc Taguatinga Norte
(CNB 12 AE 2/3). Entrada gratuita mediante retirada de senha uma hora antes
do evento. Classificação indicativa: 12 anos. |
|
||
CORREIO BRAZILIENSE - DF | POLÍTICA LGBT 10/08/2011 Governo
prepara resposta à OEA sobre presídio em PE (Deu no
www.correiobraziliense.com.br)
O Ministério das Relações Exteriores prepara a resposta a ser enviada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre as denúncias de violações de
direitos humanos no Presídio Professor Aníbal Bruno, no Recife. Na última
segunda, a OEA, após receber denúncias de tortura e da existência de presos
atuando como agentes de segurança no local, determinou
ao governo brasileiro que adotasse medidas cautelares para proteger a vida
dos detentos - são 4.800 pessoas em um local com capacidade para abrigar
1.488. O governo precisa prestar informações sobre o cumprimento da
determinação até o próximo dia 24, mas o Itamaraty examina a possibilidade de
pedir a ampliação do prazo. Ministra vai a lançamento de conferência LGBT A ministra-chefe da
Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (foto), participou, ontem,
do lançamento da 2ª Conferência Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS
e TRANSEXUAIS (LGBT) e salientou a importância da participação
dos entes públicos no combate à discriminação. "Queremos que o governo
ajude a lutar contra a homofobia. Cada ser humano é de um jeito e nosso país
tem diversidade. Lutamos para que o Brasil reconheça e aceite a diversidade
no âmbito da sexualidade", disse a ministra. A conferência ocorrerá em
Brasília, de 15 a 18 de dezembro, e terá o tema Por um País Livre da Pobreza
e da Discriminação: Promovendo a Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS
e TRANSEXUAIS. Feijó é diplomado deputado federal pelo TRE carioca O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de
Janeiro, desembargador Luiz Zveiter, diplomou, na
tarde de ontem, o candidato a deputado federal Paulo Fernando Feijó Torres
(PR), eleito em 2010. A retotalização dos votos foi
feita depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ratificou que são nulos
os votos recebidos por candidatos que tiveram o registro de candidatura
negado após o dia da votação, em 3 de outubro do ano
passado. Feijó havia perdido a vaga para Cristiano José Rodrigues de Souza (PTdoB ) devido a uma decisão
liminar do ministro do TSE, Marco Aurélio Mello, determinando contar para o PTdoB os votos de 18 candidatos a deputados federais do
partido que concorreram sub judice, após terem os
registros negados pelo TRE carioca. Na sessão de hoje, foi anunciado o
resultado da retotalização determinada pelo TSE, o
que garantiu a Feijó a vaga na Câmara. Lei do Audiovisual pode ser votada nesta semana O Projeto de Lei Complementar nº 116, também chamado de Lei do
Audiovisual, pode ser votado ainda neste semana no Senado
Federal, segundo o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de
Comunicação da Casa. "Se não chegar nenhuma medida provisória que
tranque a pauta do Senado, creio que amanhã (hoje) ou depois de amanhã o PLC
estará votado", disse o parlamentar, durante um evento promovido, ontem,
pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. Eduardo Braga afirmou
acreditar na aprovação do projeto apesar de alguns pontos polêmicos, como a
publicidade na TV a cabo. A Lei do Audiovisual trata de novas regras para o
mercado de TV paga no país. O Ministério das Comunicações estima que a aprovação do projeto pode trazer um incremento superior a R$ 300 milhões por
ano ao mercado audiovisual nacional. PPS promete indicar Rosendo para o TCU
O PPS prometeu à União dos Auditores Federais de Controle
Externo (Auditar) que vai indicar o candidato Rosendo
Severo à vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Será a
primeira vez que a vaga no tribunal a ser indicada pela Câmara terá a
participação de um auditor. Na quinta-feira, às 9h30, a Comissão de
Legislação Participativa realizará uma audiência pública para apresentar as ideias de Rosendo aos
parlamentares. |
|
||
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | VIVER LGBT 10/08/2011 Um
novo universo
A poucas semanas da estreia da nova novela das nove, marcada para dia 22,
alguns atores de Fina estampa estão arregaçando as mangas para convencer na
pele de seus personagens, todos de universos bem distintos dos seus na vida
real. Vale virar panquecas no ar como um chef,
enrolar-se em posições de ioga, tirar trejeitos de um filme sobre uma drag queen
e até aprender a trocar lâmpadas e pneus. Da turma que coloca a mão na massa,
Dalton Vigh, o intérprete de René, anda se
aventurando no fogão de casa, que até poucos meses estava sempre desligado. Na ficção, o ator precisa apenas mostrar que sabe manusear
alimentos e facas. Mas a experiência está agradando tanto que das aulas com o
consultor gastronômico Marcelo Scofano saiu o
seguinte menu: ceviche,
filé mignon com batatas salteadas e bananas
flambadas: "Todo mundo da equipe comeu e, como continuamos vivos até
agora, acho que arrasei!" A composição do mordomo Crô exigiu que
Marcelo Serrado não só assistisse com afinco a filmes de temática gay, como
Priscila, a rainha do deserto e Milk, mas também encarnasse o personagem nas
ruas. "Além do estudo da questão HOMOSSEXUAL, quis treinar o
papel de tio da Vanessa (Milena Toscano). Visitei com Milena lugares que os
dois frequentariam e agimos como tio e
sobrinha", diverte-se Marcelo. Para viver a faz-tudo Griselda, Lilia
Cabral aprendeu ofícios que vão muito além do que as donas de casa sonham.
"Nunca tinha trocado um pneu na minha vida! E agora sei", gaba-se a
atriz, que será a protagonista da história e terá uma relação conturbada com
um de seus filhos, José Antenor (Caio Castro), justamente por sua profissão e
pela falta de vaidade. Mas o mais difícil talvez seja quando o aprendizado
exige do físico. Totia Meirelles começou a se
contorcer em posições de ioga para interpretar a zen Zambeze, casada com
Álvaro (Wolf Maya). "Exige acertar respiração,
concentração e manter a tranquilidade. Mas vou
continuar!", conta Totia, que ainda se
acostuma com um megahair. |
|
||
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | VIVER LGBT 10/08/2011 Canal
diário
"É como realizar o sonho da casa própria. Eu realizei a do Kikito próprio" Selton Mello,
ao receber homenagem pela contribuição ao cinema, no Festival de Gramado. Foi bem A emoção de Antônia (Luiza Valdetaro)
em Cordel encantado, exaltando a transformação na vida de uma pessoa que
aprende a ler. Salve os professores! Foi mal A cena chocante em que Vinícius (Thiago Martins), com ar
aterrorizante, agride até a morte o HOMOSSEXUAL Gilvan (Miguel Rocanto), em Insensato coração. Fim de carreira A badalada série Desperate housewives, exibida no Brasil no Sony (TV paga), encerra
carreira neste ano. A emissora norte-americana ABC anunciou o cancelamento ao
fim da oitava temporada. A verdade é que o programa já está patinando na
audiência há algum tempo. Reservado Depois que terminar de gravar Cordel encantado, Cauã Reymond vai
tirar um descanso da tevê e só volta em 2012, na próxima novela de João
Emanuel Carneiro, que deve substituir Fina estampa. O ator foi um dos primeiros
nomes escalados pelo autor. É possível que Cauã contracene de novo com
Mariana Ximenes, repetindo o par de A favorita,
também escrita por João Emanuel. Antes disso, Cauã será visto nos cinemas a
partir de 16 de setembro, quando estreia Meu país,
filme de André Ristum. Presentinhos Durante o mês de aniversário de 30 anos do SBT, objetos pessoais
de seus artistas preferidos poderão acabar na casa do
telespectadores. A camiseta do Yudi e o
terno do Celso Portiolli são alguns dos prêmios que
a emissora vai dar em sua conta no Twitter (@SBTonline). São 30 dias de
prêmios. Saiba mais no site www.sbt.com.br. Brasileiras Ivete Sangalo começou a gravar na última segunda, sua
participação na série As brasileiras, da Globo. A
cantora disse no Twitter que está "gravando
como louca", mas se divertindo muito. Quem também estará na produção
será Xuxa. A apresentadora será protagonista de um episódio. Homenagem A personagem-título do premiado longa-metragem Estamira, Estamira Gomes de
Sousa, falecida no dia 28 de julho, recebe uma homenagem do Canal Brasil (TV
paga), às 12h30. O filme narra a trajetória desta
catadora de lixo, atormentada por distúrbios mentais, em Gramacho
(RJ). |
|
||
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | ECONOMIA DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 10/08/2011 Propaganda
& marketing
Os
mídias e a informação nos tempos atuais Tenho escutado de muitos amigos a mesma queixa acerca do volume
de informação que gostaria de consumir. É angustiante observar o gigante
universo de conteúdo disponível e o pequeno percentual que conseguimos
assimilar por falta de tempo. Esta tarefa se torna um pouco mais complicada para nós, mídias,
que precisamos estar atualizados sobre tudo o que acontece. Sempre me
pergunto quando conseguirei tempo para consumir aquele monte de revistas,
livros e links que tenho separado e que verdadeiramente gostaria de ler e,
enquanto isso, o volume só aumenta. O mundo imediatista no qual vivemos exige que os
mídias não só consumam a imensidão de conteúdo à nossa volta
como também estejamos atentos ao universo do consumidor. Precisamos ser
multitarefa, atualizados constantemente com conteúdos diversos e pesquisas,
além da compreensão do negócio do cliente e foco no objetivo de comunicação a
ser atingido. Para obtermos um resultado positivo em nossos planejamentos
precisamos aprender a filtrar os conteúdos que nos são demandados. Mas como conseguir isso? É complicado. Precisamos compreender que é impossível dar conta
de todo o conteúdo que nos rodeia e que não podemos ter receio de dizer que
não sabermos um determinado assunto. Também é difícil ter um conhecimento
aprofundado sobre tudo o que queremos, mas isso não significa que devemos
ficar desinformados. Muito pelo contrário, vejo que é possível estar "antenado" e sempre em busca de informações. O segredo
é ser questionador. O que precisamos entender é que nós mídias precisamos ir
além da nossa área de atuação, compreender todos os departamentos da agência,
todas as particularidades dos clientes, e antes de tudo precisamos ser
curiosos, mas com visão estratégica. Carol Campelo - Mídia Arcos Comunicação A festa! No último dia 13 de julho a Red Lounge em Casa Forte recebeu a 4º edição da Festa do Dia do Mídia, promovida pelo Grupo de Mídia de Pernambuco. O
tema escolhido para este ano foi "Anos 80". A festa é mais uma ação
do Grupo para manter a aproximação entre os seus associados e os veículos
parceiros. A animação ficou por conta da Banda SambaStar, além do sorteio de vários prêmios. O
principal ponto da noite foi a homenagem à
publicitária e conselheira do GMPE. Fátima Rocha da agência K2 que recebeu um
disco de ouro, representando a sua competência através dos anos dedicados à
carreira de mídia. A festa também teve seu lado social e todos os alimentos
arrecadados na entrada do evento foram doados à instituição do Grupo
Espírita Mahatma Gandhi. O Grupo realiza um trabalho superespecial,
no qual, todo último domingo no mês, são distribuídas
200 cestas básicas entre os portadores de HANSENÍASE que moram nas
comunidades de Mirueira, Bongi,
Mustardinha e Prado. Quem quiser ajudar o grupo, pode
entrar em contato pelo telefone 81-9245-4040. A Cobertura completa da festa você pode ver através do endereço:
http://www.flickr.com/photos/gmpe2010 Colocar o site e o Twitter do GMPE: ww.gmpernambuco.com.br / @gmpernambuco |
|
||
O POPULAR - GO | GERAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 10/08/2011 Macacos
já atacaram 29 pessoas em Goiânia neste ano
Amma espera
apenas parecer do Conselho de Veterinária para realizar vasectomia em animais Malu Longo 10 de agosto de 2011 (quarta-feira) Até julho deste ano pelo menos 29 pessoas foram atacadas por
primatas, especialmente da espécie macaco-prego, que habitam a área central
de Goiânia. Nove acidentes ocorreram no Parque Areião,
Região Sul, nas proximidades do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e
Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). A insistência dos visitantes em alimentar os animais que vivem
na área alterou o comportamento dos macacos que têm se mostrado mais
agressivos em busca de guloseimas. O registro, em abril, de um caso de raiva
animal em um gato doméstico errante nas proximidades do Parque Areião aumentou a preocupação da Gerência de Proteção e
Manejo da Fauna Silvestre (Gefau), da Agência
Municipal do Meio Ambiente (Amma) que não tem
conseguido convencer a população dos perigos desse contato. Por causa disso,
a Gefau quer reduzir a população de macacos através
de vasectomia. "Várias doenças são transmitidas pelo contato direto dos
animais com o homem, como a raiva, as hepatites A, B, e o HERPES",
explica a bióloga Marize Moreira Gibrail, gerente da Gefau. Ela
ressalta que os acidentes ocorrem exatamente quando há essa aproximação. Se o
primata não ficar satisfeito com o que recebe, pode morder ou arranhar a
pessoa. Nesse caso, a vítima deve procurar imediatamente uma unidade de saúde
para tomar a vacina antirrábica, disponível durante
24 horas. "Se conseguirmos diminuir a população de macacos e sua
interação com os humanos, vamos reduzir o número de acidentes, que são de
total responsabilidade dos visitantes", afirma Marize
Gibrail. Apesar das placas e dos apelos dos
educadores ambientais, a população insiste em alimentar os animais. "Há
um pensamento equivocado de que eles passam fome, mas na mata eles têm tudo o
que precisam para se alimentar. Atraídos pelas guloseimas, eles deixam de
fazer a sua dieta natural", explica. A gerente da Amma estima que, se os
visitantes usufruíssem do parque apenas de forma contemplativa, sem contato
direto com os macacos, 70% do problema estaria solucionado. Mas como o
trabalho de orientação não tem sido suficiente, um projeto para esterilizar
os machos foi apresentado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária. A
princípio seriam vasectomizados quatro animais
adultos, líderes de bandos, e os resultados poderão ser observados a médio prazo, em torno de dois anos. O Sistema de
Informação em Biodiversidade, do Instituto Brasileiro de (Ibama) já autorizou a medida. O trabalho, de acordo
com Marize Gibrail, é
pioneiro e vai contar com a parceria da Escola de Veterinária da UFG. Para fazer as cirurgias, a Gefau
aguarda parecer o Conselho de Medicina Veterinária sobre o local onde o
procedimento deverá ser feito. |
|
||
CARTA CAPITAL | LGBT 08/08/2011 O
preconceito sai do armário (A Semana)
AUTOAFIRMAÇÃO? | Vereadores
paulistanos aprovam o "Dia do Orgulho Heterossexual" CAUSOU REBULIÇO o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal
de São Paulo, na terça-feira 2, que instituiu o Dia
do Orgulho Heterossexual. A proposta, segundo seu autor, o vereador Carlos
Apolinário (DEM-SP), é uma forma de provocar reflexão sobre o que ele chama
de "excesso de proteção" e "privilégios" dispensados aos
homossexuais nos dias de hoje. Entre as "regalias" citadas por ele, está o direito de
a comunidade gay se reunir, uma vez por ano, na Avenida Paulista, para
manifestar que não tem medo ou vergonha da própria orientação sexual
"Hoje em dia a pessoa vai para a televisão e só falta dizer:"não basta ser gay, tem de participar"",
queixou-se o vereador em entrevista ao site de CartaCapital. Horas depois da aprovação da lei, 237 associações do movimento LGBT
(lésbicas, gays, bissexuais e TRANSEXUAIS) se uniram para pedir ao
prefeito Gilberto Kassab que vete a lei. Em carta,
as entidades declararam: "Quantas pessoas LGBT mais serão
agredidas diante da mensagem, dada pelo próprio poder público, que somente a
heterossexualidade faz de alguém uma pessoa moral e boa cidadã?" Na quinta-feira 4, a tensão chegou ao
site pessoal do vereador, atacada por hackers que protestavam contra o que
chamavam de contribuição à "propagação de ódio e discriminação".
"No Brasil, um HOMOSSEXUAL é morto a cada 36 horas, esse tipo de
crime aumentou 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, foram 260 mortos. Apenas
nos três primeiros meses deste ano foram 65 assassinatos", lembraram os
autores da ação. |
|
||
CARTA CAPITAL | AIDS 08/08/2011 A
infantaria antiaborto
DIREITOS CIVIS | No Congresso,
há mais projetos para aumentar as punições e restringir a opção da mulher do
que o contrário DESDE O FIM da ditadura, a pauta antiaborto
nunca esteve tão forte no Congresso. Ao todo, há 30 projetos de lei que,
entre outras medidas, pedem a inclusão do aborto no rol de crimes hediondos,
o endurecimento das penas aplicadas às mulheres que interrompem a gravidez ou
aos profissionais de saúde que as auxiliem, bem como a oferta de pensão à mãe
que abdicar do direito de abortar em caso de estupro ou o reconhecimento da
vida desde a concepção, o que, em tese, inviabiliza as pesquisas com
células-troco embrionárias,liberadas pelo Supremo
Tribunal Federal em 2008. Na outra ponta, apenas um projeto prevê uma legislação mais
branda. Apresentado em 2004, ele admite o aborto em caso de anomalia fetal,
tema sobre o qual o STF deve se pronunciar antes do Legislativo. Nenhuma
proposta prevê o abortamento sem restrições dentro de determinado tempo
gestacional, como ocorre nos Estados Unidos e na maioria dos países da Europa
Ocidental. Além disso, após a conturbada eleição de 2010, o governo federal
decidiu retirar-se de qualquer discussão sobre mudanças no marco regulatório
"A sociedade brasileira não amadureceu o debate sobre o tema e não faz
sentido propor mudanças na lei a favor da descriminalização do aborto.
Tampouco vamos compartilhar de qualquer agenda que proponha endurecimento de
penas ou reforce a lógica punitiva", diz o secretário nacional de
Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães. "Nosso foco é investir no
planejamento familiar e orientar a rede pública a oferecer atendimento
humanizado às mulheres que abortaram,
independentemente de a prática ter sido legal ou não." Diante do avanço da agenda conservadora, pesquisadores e
movimentos feministas organizam um abaixo-assinado contra o que chamam de
"retrocesso em matéria de direitos sexuais e reprodutivos".
Questionam, sobretudo, a tentativa de acrescentar ao artigo 5° do texto
constitucional a expressão "desde a concepção" na parte que trata
da inviolabilidade do direito à vida. A iniciativa, avaliam,
"pode criar barreiras desnecessárias para o acesso à contracepção e à
anticoncepção de emergência." A medida está contemplada no projeto do Estatuto do Nascituro,
que prevê a possibilidade de o Poder Executivo conceder pensão à mãe que
mantenha a gravidez decorrente de estupro até que o filho complete 21 anos. O
texto, relatado pela deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) na Comissão de
Seguridade, encontra-se agora na banca de Finanças. "A sociedade está
dizendo que não aceita o aborto", observou a relatora. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro preparou,
porém, um parecer contrário ao projeto para apresentar ao Congresso em breve.
"A proposta atropela princípios ético-jurídicos e legitima a violência
contra a mulher, ao se propor que ela seja "paga" pelo Estado para
ter um filho gerado por estupro", diz Maíra Fernandes, presidente da
comissão de bioética da OAB-RJ. De acordo com Sônia Corrêa, pesquisadora associada da Associação
Brasileira Interdisciplinar de AIDS, as iniciativas não são novas. Em
1988, grupos conservadores haviam tentado, em vão, incluir no texto da
Constituição a "inviolabilidade do direito à vida desde a
concepção". Em1995, a bancada religiosa apresentou proposta de emenda
constitucional para, outra vez, tentar criminalizar o aborto em qualquer
circunstância. A PEC foi rejeitada em abril de 1996, com 351 votos contra e
33 a favor. Em 2003, o ex-deputado Severino Cavalcanti fez nova proposta com
teor semelhante, arquivada em 2007. "Parlamentar escatólicos,
evangélicos e espíritas se unem nessa pauta e, a cada legislatura,
reapresentam projetos outrora rejeitados". Entre 2004 e 2005, o presidente Lula encampou o debate com a
formação de uma comissão tripartite, com representantes do Executivo, do
Legislativo e da sociedade civil. O comitê propôs uma legislação que permitia
o aborto até os três primeiros meses de gestação. Desgastado com as denúncias
do mensalão, o governo recuou na hora de apresentar
o texto ao Congresso. Coube à deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) bancar a proposta na forma de projeto substitutivo, que acabou
arquivado. "A lei pretende inibir o aborto, mas isso não ocorre na
prática. Trata-se de uma política criminal inócua.A
mulher interrompe a gravidez de qualquer jeito, em clínicas clandestinas ou
sozinha. Isso expõe a mãe a riscos desnecessários, sobretudo as mais
pobres", comenta o advogado Pedro Abramovay,
secretário nacional de Justiça à época em que o projeto foi apresentado. Todos os anos, o Sistema Único de Saúde interna mais de 200 mil
mulheres para realizar curetagens ou tratar complicações decorrentes de
abortos, boa parte deles, senão a maioria, por procedimentos não autorizados
pela lei. Os abortos mal-sucedidos matam 3,4 mulheres para cada 100 mil
nascidos vivos e são uma das cinco principais causas
de morte materna do País. Além disso, estudo da Universidade de Brasília
(UnB), divulgado em 2010, revela que uma em cada cinco brasileiras já abortou
na vida. Dentre elas, 29% têm mais de 30 anos, 64% são casadas e 81% têm
filhos. "Até quando vamos fingir que esse problema de saúde pública
não existe?", pergunta a advogada Beatriz Galli,
integrante do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos
da Mulher. "Hoje, em Mato Grosso do Sul, continuam a ocorrer mais de mil
processos contra mulheres que realizaram abortos desde o estouro de uma
clínica clandestina em 2007, todas ela perseguidas após a polícia violar o
sigilo dos prontuários médicos." A persistência dessa lógica punitiva, avalia
Galli, representa um descumprimento de acordos assumidos
pelo Brasil, como as diretrizes aprovadas pelas Nações Unidas nas
Conferências do Cairo (1994) e de Pequim (1995), nas quais os países
assumiram o compromisso de encarar o aborto como tema de saúde pública e de
rever as leis punitivas. Hoje, 61% da população mundial vive
em nações que preveem o aborto sem restrições até
certo período da gestação, segundo o Center for Reproductive
Law and Police. Com o crescimento da bancada religiosa no Congresso - que
aumentou sua representação em mais de 50% nas últimas eleições -, a
perspectiva de legalização do aborto está distante."A
Frente Parlamentar em Defesa da Vida está inundando a Câmara de projetos
retrógrados para evitar qualquer ampliação do debate. A verdade é que os
deputados mais progressistas se sentem até acuados, porque somos rotulados
como assassinos por muitos colegas", reclama o deputado Dr. Rosinha
(PT-PR). "Sou cristão e contra o aborto. Mas não faço legislação para
mim. "A esperança, agora, é com o avanço desse debate nos demais
países da América Latina. A Cidade do México liberou o aborto recentemente. A
Argentina está prestes a votar uma legislação mais permissiva. Espero que o
Brasil siga o exemplo dos países vizinhos e pare de criminalizar as
mulheres", avalia Maria José Rosado, da ONG Católicas
pelo Direito de Decidir. POR RODRIGO MARTINS ------------- Após as baixarias na eleição de 2010, o governo Dilma decidiu
ficar longe do tema. A ala conservadora aproveita |
|
||
ÉPOCA | AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS |
CONTRACEPTIVOS 08/08/2011 O
preservativo é nosso
O que leva o governo federal a
gastar R$ 18 milhões por ano numa fábrica de camisinhas? Keila Cândido Rogério Cassimiro/Época A MÃO DO ESTADO Produção de camisinhas da Natex, no
Acre. A fábrica estatal incentiva o extrativismo de látex no Amazonas O complexo de edifícios verde-claros da Natex,
com 4.600 metros quadrados, fica a 6 quilômetros de Xapuri, no Acre. Dentro, as paredes são brancas, assim
como os uniformes, as toucas e as máscaras dos funcionários. Ali o Brasil
defende sua soberania na produção de CONTRACEPTIVOS masculinos do tipo
barreira, conhecidos popularmente como camisinhas. A empresa foi criada com
investimento conjunto do governo federal e o do Acre, em 2006. Sua
implantação custou R$ 31 milhões. É administrada pela Fundação de Tecnologia
do Acre, entidade sem fins lucrativos ligada ao governo estadual. Emprega 160 funcionários públicos, alguns deles nomeados.
O Ministério da Saúde compra toda a produção da fábrica, o que garante seus
custos de manutenção, de R$ 18 milhões por ano. A empreitada vai crescer. Em
fevereiro, o governador Tião Viana anunciou que o Acre e o governo federal
vão investir R$ 36 milhões, até 2014, para dobrar a produção. O investimento,
no entanto, levanta dúvidas. Por que o Brasil precisa de uma estatal da CAMISINHA?
Qual seria o interesse estratégico para manter esse negócio sob a tutela do
Estado? O grande motivo seria a garantia de abastecimento. O Ministério
da Saúde distribui 1,2 bilhão de camisinhas por ano
em campanhas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST),
como a AIDS. Cerca de 80% dos PRESERVATIVOS distribuídos pelos
serviços de saúde dos Estados são fornecidos pelo governo federal. "O
mercado não atende à quantidade de que o governo precisa, e a Natex garante parte", afirma Ellen Zita Ayer, assessora técnica do
DEPARTAMENTO DE DST/AIDS e Hepatites Virais do ministério. Mas esse argumento tem duas falhas. Primeiro, a produção da Natex atende a apenas 8% da demanda do governo. E,
segundo, a necessidade brasileira pode ser facilmente atendida pelo mercado
mundial, que tem capacidade para produzir 9 bilhões
de camisinhas por ano. Comprar do exterior é financeiramente mais vantajoso.
O governo importa 92% de suas camisinhas da Índia e da Tailândia, ao preço
unitário de R$ 0,07. As camisinhas Natex custam
mais que o dobro: R$ 0,18. Se a garantia de abastecimento não explica a existência da
fábrica estatal, ela pode ter uma justificativa ecológica e social. É uma
forma de aumentar a renda dos seringueiros, que vivem do extrativismo em
reservas florestais do Acre. Sem esse negócio, eles dependeriam da venda da
castanha. A venda do látex incentiva a manutenção da floresta em pé. A Natex compra anualmente 500.000 litros de látex, coletado
por 700 famílias de seringueiros da Reserva Ecológica Chico Mendes. "Para
desenvolver uma política pública com base na economia florestal, o governo do
Acre fez a parceria com o governo federal e criou a Natex",
afirma o gerente-geral da fábrica, Dirlei Bersch. "Assim, foi possível industrializar o
interior do Acre e criar mais oportunidades para quem mora lá." No entanto, há outras formas de o governo garantir o sustento
das famílias de seringueiros sem precisar se envolver em algo que não é sua
especialidade. O economista Mario Monzoni, diretor
do Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, em São
Paulo, diz que o governo não deveria atuar diretamente nesse tipo de
atividade econômica. Para incentivar a produção das comunidades
extrativistas, sugere outras estratégias mais eficazes. "O governo poderia
estimular a ida de empresas para essa região dando isenção de alguns
impostos." Uma alternativa seria privatizar a administração da fábrica,
obrigando o concessionário a comprar dos seringueiros locais. |
|
||
ISTO É DINHEIRO | BLOGS E COLUNAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 06/08/2011 A
grande guerra virtual (Clayton Netz)
Até a Organização das Nações
Unidas (ONU) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) foram
invadidos. Tudo isso fez farte de uma mega-operação hacker, a maior realizada
até hoje, segundo divulgou na semana passada a empresa de segurança virtual
McAfee. A guerra virtual, no entanto, vai além do que foi identificado pela
companhia. São cada vez mais comuns as notícias de ataques, inclusive ao
Brasil, a sites de governos e grandes empresas, como a Sony. Confira mais no
infográfico. Nação corintiana virtual Qualquer pessoa que tenha mais de 16 anos poderá, a partir de
setembro, se candidatar a deputado ou presidente do governo da república do
Corinthians. O postulante terá a chance de fazer campanha via web mostrando
sua plataforma política para convencer os eleitores, que serão os
internautas. Se eleito, o presidente ou parlamentar terá um mandato de quatro
meses. Estamos falando de um jogo virtual criado pela agência digital RS Radiumsystems, que conseguiu o apoio do clube paulista para
lançar a ideia. O projeto pode ser definido como um
game social, uma modalidade de jogos pela internet, que estimula a
interatividade entre os usuários. O centro da estratégia é um site, o
www.republica.corinthians.com.br. A "campanha política" na rede
começa no dia 1º de setembro, aniversário do Timão. Passarinho cheio da grana Depois de uma injeção de capital de USS 200 milhões em 2010, o Twitter acaba de receber uma nova rodada de
investimentos. O total do aporte - liderado pelo fundo russo DST Global
- ainda não foi revelado, mas poderia chegar a US$ 800 milhões. Com a nova
captação, o valor da empresa pode subir de US$ 3,7 bilhões para US$ 8
bilhões. A alta expressiva na avaliação de mercado do Twitter,
assim como de outras empresas de redes sociais, está deixando os analistas de
mercado de cabelo em pé, temerosos de uma nova bolha. Prateleira MC-DV600, da Teac - Este home theater
foi pensado para quem gosta de som de cinema, mas não quer encher a sala de
fios e caixas de som. O aparelho tem sistema surround Dolby
Digital 2.1, entrada USB e subwoofer. Por R$ 1.399 E-book no Facebook O Facebook comprou a Push Pop Press, uma pequena
empresa que produz um software de publicação de e-books interativos. Isso não
significa, no entanto, que o site vá ingressar no negócio de livros digitais.
O objetivo é integrar o serviço de publicação de e-books da Push Pop Press ao Facebook para facilitar o compartilhamento das obras. O
valor da aquisição não foi revelado. Música pelo Twitter A fabricante de chocolates Lacta encontrou um jeito diferente de
promover seu novo posicionamento publicitário, que tem a assinatura Entregue-se. A empresa convidou a cantora brasileira Tiê, uma das estrelas da nova geração de MPB, para compor
uma música em parceria com os usuários do Twitter.
A artista vai preparar a letra da canção a partir das 25 melhores frases
enviadas via microblog. Para participar, o
internauta deve seguir a Lacta no Twitter e postar
as sugestões com a identificação #eumeentrego. A
música será lançada no Rock in Rio 2011. Resposta instantânea Alexandre Annenberg, presidente da
Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), analisa o mercado
de tevê paga Alexandre Annenberg Se for aprovado, o Projeto de Lei 116, que está em tramitação no
Senado, vai permitir a entrada das empresas de telefonia no setor de tevê por
assinatura. Como a entrada desses novos competidores mudará o mercado? Há uma grande expectativa. O ingresso das empresas de telefonia
reforçará a competição. Devemos ter novos modelos de negócio no mercado. Um dos efeitos seria a queda no preço dos serviços? O preço sempre foi determinado em função da escala. Conforme
aumente a inserção da tevê por assinatura em diferentes segmentos da
população, o custo vai diminuir automaticamente. Com uma base maior de
clientes, o custo do conteúdo, para as operadoras de televisão, também cairá.
Como a oferta de vídeos sob demanda na internet interfere nos
negócios da tevê paga? Esse é um assunto muito discutido no mundo inteiro. Assim como
aconteceu com a indústria da música, nosso segmento terá de encontrar a
fórmula para conviver com novas formas de acesso ao conteúdo na era digital.
Não existe um modelo definitivo. O momento é de experimentar e criar opções para o consumidor. |
|
||
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | VIVER CAMISINHA 10/08/2011 João
Alberto
Parabéns Eduardo Campos completa hoje 46 anos, devidamente consolidado
como uma das maiores lideranças políticas do país. Há cinco anos, governa
Pernambuco fazendo um trabalho fantástico, colocando nosso estado na
liderança no Nordeste, o que explica os altíssimos níveis de aprovação que
vem conseguindo em todas as pesquisas. O governador vai almoçar com
trabalhadores da obra do Hospital Pelópidas da
Silveira. A partir das 16h, recebe cumprimentos no Salão das Bandeiras do
Campo das Princesas. Depois, deve assistir à missa campal em São Lourenço da
Mata e embarca para São Paulo no final da noite, para evento da revista
Exame, amanhã. O Grande Encontro no Rio Rio de Janeiro: Beto Ratacaso comandou
sábado, no Hotel Pestana, no Rio, o Grande Encontro. O Grupo Conexão, que ele
dirige junto com Paulo Machado, e que tem a franquia master
da TAM Viagens no Recife, Vitória do Espírito Santo e Rio, apresentou sua
estrutura para um grande número de agentes de viagens cariocas. Tivemos
workshop, reunindo hotéis do Recife, Porto de Galinhas e Natal e depois
feijoada. A Empetur levou a orquestra de Spok, que fez show de frevo e forró. Depois, a excelente
banda cover dos Beatles Clube Big Beatles, de
Vitória, que todo ano se apresenta em Liverpool, em encontro de bandas covers do grupo inglês. O grupo já tem cinco lojas nas
três cidades e abre mais cinco até o fim do ano. Entre os recifenses que foram prestigiar o evento, Eduardo
Fontes, Fernando Ganso, Alberto Nader, Alexandre
Galvão, Ruy Ratacaso, Daniela Alecrim, Valdemir Pontes, Alexandre Ramos, Valéria Gordilho, Sérgio Gusmão Tribunal O presidente José Fernandes de Lemos comanda hoje a comemoração
dos 189 anos do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Teremos, às 10h, Missa em
Ação de Graças, na Ordem Terceira de São Francisco, e, às 19h, solenidade de
entrega da Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado,
seguida de jantar, na Blue Angel. Shopping Parceria dos grupos Somar, Plus e Semma pode transformar a área
da atual Exposição de Animais do Cordeiro num Centro Cultural e num Shopping
Center com 135 mil m². Naval O secretário do Governo, Maurício Rands,
reuniu-se ontem com investidores poloneses interessados na indústria naval de
Pernambuco. Palestra O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Pernambuco
promove café da manhã, hoje, no JCPM, com palestra de Sérgio Kano sobre o Tecon Suape. Na Espanha André e Virgínia Campos embarcam para a Espanha neste sábado. Na
viagem, o secretário de Turismo do Recife pretende conhecer a efervescência
cultural de Barcelona e analisar a viabilidade de projetos para o Recife. Geladinho As irmãs Eduarda e Graça Petribu
comandam hoje, às 19h30, a inauguração da Fri-Sabor
Gourmet, num belo prédio na Domingos Ferreira. Será a maior e mais bonita
sorveteria da nossa cidade. Arte Enquanto a exposição Cinco cidades e três
continentes de Maurício Arraes segue até sábado, Álvaro Dantas
ocupa a sala 3 de sua Dumaresq, no projeto Mês do
Artista. Novo bar No lugar do The Pub, que encerrou suas
atividades, será inaugurado o Tijuana Café, um bar
inspirado na temática mexicana. Alberto Nader
Filho, da Audrey, está à frente do projeto, que deve ser lançado em novembro.
Posse Será hoje, no auditório da Procuradoria-geral
da República, em Brasília, a posse do desembargador federal Lázaro Guimarães
como membro do Conselho Nacional do Ministério Público para o próximo biênio.
Erotismo na Abad Faz sucesso na Feira da Abad, no
Centro de Convenções, o estande da marca de camisinhas Prudence,
que montou um verdadeiro cabaret, com minishows de dançarinas burlesques.
Hoje, a modelo Dani Sperle estará lá, para
autografar a edição da revista Sexy. De olho na Copa Após a participação no Super Chef, do
Mais Você, Thiago Arnaud vem recebendo propostas fora do estado. Mas ele
prioriza as oportunidades daqui, de olho na Copa do Mundo de 2014. Ele está
preparando cardápios inspirados nos pratos feitos no programa. Novidade Em fase final de instalação na Domingos Ferreira, em frente ao Spettus, a loja recifense da Container's,
uma franquia de unidades feitas em containers.
Venderá modelos de grifes como Lacoste, Abercombie, Triton e Coca-Cola Clothing. Título A entrega do título de Cidadão de Pernambuco ao professor
Germano Coelho, marcada para hoje, foi transferida, por motivo de saúde do
homenageado, para nova data a ser agendada. Estaleiro Jorge Peixoto se reuniu ontem com José Pinteiro
Neto para definir detalhes do calendário de festas do estaleiro Ecomariner. Após a primeira edição, que consagrou o local
que dispõe de uma bela vista, foi investido uma área
coberta e agora estão na fase final da troca do piso do estaleiro. Existem
80% de chances de acontecer um festão ainda este ano. Cinquentinha Praticamente todos os 39 desembargadores do TJPE prestigiaram o
jantar que o desembargador Mauro Alencar ofereceu, anteontem, no Ferreiro
Premium, para comemorar seus 50 anos. Ele esbanjava felicidade, ao lado da
mulher Cláudia, da mãe, dos sogros e dos filhos. Comemoração Ana Arraes reuniu a família, no último domingo, para comemorar
seu aniversário atrasado. Eduardo e Renata Campos, Antônio Campos, Madalena
Arraes e netos prestigiaram a deputada, que estava na China e voltou cheia de
novidades. Sexy O Downtown recebe hoje a festa Brasil
Tour Revista Sexy, com a presença de Dani Sperle,
ex-namorada de Alexandre Frota e capa da edição deste mês. Animação será das
bandas Club du
Ben e Faringes da Paixão. Movimento César Santos participa do Festival da Cena Gastronômica em
Maceió, dias 18 e 19, junto a chefs
como Dânio Braga e Flávia Quaresma. João da Costa assinou projeto da reforma do Geraldão,
ontem. Na ocasião, foi lançado livro de memórias dos 40 anos do espaço. A psicóloga Maria do Carmo Camarotti
estará lançando, hoje, às 18h, no Memorial da Medicina, o projeto Ciclos de
vida - Centro de formação e acompanhamento. Ricardo Pinto, Leda Siqueira e Elias Roma Filho coordenam jantar
pelos 34 anos da Turma do Sesquicentenário da Faculdade de Direito do Recife,
amanhã, no Spettus do Derby. Sueli Medeiros, aluna do curso de Design de Moda da Maurício de
Nassau, é a única representante de Pernambuco no Brasil Fashion Designers,
cuja final acontece hoje em Fortaleza. Juliana Cavalcanti reúne a turma jovem, hoje, para balada
comandada pelo DJ Mário Fischeti no Replay. A Santa Casa de Misericórdia do Recife comemora os 153 anos
sexta-feira, na Catedral da Sé em Olinda. A JAC Motors Recife promoveu coquetel ontem, na sua loja da
Mascarenhas de Morais, para apresentar o novo modelo da JAC, o J-6. Geraldo Maia faz a abertura do show de Gilberto Gil, sábado, no
Teatro Guararapes, com repertório de Chico Buarque da década de 1970. A Corrida da esperança, domingo, deve reunir cerca de 30 mil
participantes em 12 capitais brasileiras, inclusive o Recife. Renda vai para o Criança Esperança. Carlos Evandro, prefeito de Serra Talhada, vai ser muito
parabenizado hoje, quando completa idade nova. Para assinalar os cinco anos da Lei Maria da Penha, Mendonça
Filho antecipou que será lançada uma cartilha para ajudar na divulgação no
combate à violência contra a mulher. Excelente a atuação do pernambucano Tuca
Andrada no papel de Zóio furado na novela Cordel
Encantado. Aniversariantes de hoje Beto Lago, Célia Feitoza, Eduardo
Campos, Gabriel Kater, Luciano Raposo, Lúcio
Azevedo, Luiz Piauhylino, Márcia Santini, Marconi Thorpe, Mário
Beltrão, Moacyr Freire, Múcio Bandeira de Melo
Filho, Mustafá Dias, Nara Monte Saraiva, Sílvio Botelho e Tiago Sá. |
|
||
VEJA | ENTREVISTA AIDS 07/08/2011 Entre
a vida e a morte
Entrevista EZEKIEL EMANUEL O chefe do setor de bioética do governo americano diz que nenhum
sistema público do mundo consegue atender em igualdade de condições todas as
pessoas necessitadas O médico Ezekiel Emanuel. 54 anos, é
diretor de bioética dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos
(NIH). Com dois diplomas de Harvard (medicina e filosofia política),
universidade da qual foi também professor, foi assessor de dois presidentes
(Bill Climon e Barack Obama) e escreveu nove livros sobre os dilemas morais da
medicina. Fora do ambiente acadêmico, contudo, tornou-se mais conhecido pelo
apelido maldoso de "Dr. Morte", cunhado por uma colunista de jornal
que o acusava de estar, no fundo, pregando a negação de tratamento pelo sistema
de saúde pública a velhos e doentes terminais. Filho de um imigrante
israelense, ele é irmão de Rahm Emanuel, prefeito
de Chicago e ex-chefe de gabinete de Obama. Em São
Paulo, onde esteve na semana passada para uma conferência médica, Ezekiel Emanuel concedeu a seguinte entrevista a VEJA. ----------------------------- "Todas as vidas humanas têm o mesmo valor. Mas ética no
setor de saúde também é salvar o maior número possível de vidas, e não uma
pessoa apenas" ------------------------------- O senhor tentou realmente instituir no serviço de saúde
americano uma comissão para decidir sobre a eutanásia de pacientes idosos e
pobres? Durante meu mandato como conselheiro do presidente Barack Obama, escrevi um artigo
para a revista científica The Lancer
que discorria sobre quais pacientes deveriam ser privilegiados pelo sistema
de saúde em situações de falta aguda de recursos. Referia-me a situações
extremas, como a vacinação em casos de pandemia, quando faltam vacinas para
todos e é preciso decidir quem será ou não imunizado. Nessas condições, a
recomendação do governo dos EUA e de outros países é que se favoreçam os mais
jovens. O mesmo acontece quando você tem apenas um fígado para transplante,
mas três pacientes precisam do órgão com urgência, outro caso mencionado no
meu texto. Quem será o beneficiado? Uma criança de 2
anos, um jovem de 20 ou um idoso de 70? Qualquer pesquisa de opinião, em
qualquer lugar do planeta, vai mostrar que 70% da população, seja americana,
seja brasileira, decidirá pelo jovem de 20 anos. E
eticamente defensável. Nesse caso, a maioria do público concorda comigo.A filosofia também. Não estou nem um pouco
constrangido por ter escrito isso. Na medicina, muitas vezes é preciso fazer
escolhas difíceis. Isso acontece com muito mais frequência
do que as pessoas imaginam ou querem crer. O senhor está dizendo que o sistema de saúde escolhe quem vai viver, quem vai morrer? Isso ocorre nos países mais pobres, sem infraestrutura.
Nos Estados Unidos, esse tipo de situação não existe no dia a dia da medicina,
Só temes racionamento em situações-limite. Não há como negar que, em relação
ao transplante de fígado, há, sim, um problema a ser resolvido. No passado, a
preocupação era o número limitado de máquinas de diálise. Chegou a ser
formado um "Comitê de Deus", composto de médicos que decidiam quem
seria tratado. Isso não existe mais..No restante da
saúde americana, não há racionamento. Hoje, o gasto do sistema de saúde por
pessoa nos Estados Unidos, em relação ao PIB per capita, é um dos maiores do
mundo. E uma vantagem e tanto. Não temos de decidir para onde vão as verbas.
Talvez os médicos brasileiros tenham de tomar decisões difíceis com mais frequência, infelizmente. Quando os hospitais públicos
não dispõem de vagas suficientes nas UTIs para
atender a população, é preciso decidir quem ocupará o leito da forma mais
ética e moral possível. Como é possível decidir que uma vida humana tem mais valor que
outra? Existe, sim, um princípio ético de igualdade segundo o qual
todas as vidas humanas têm o mesmo valor e merecem o mesmo tratamento.
Concordo com isso. O problema é que não há somente um princípio ético. Existe
uma lista enorme de outros princípios. Para ser ético quando se trata da
saúde da população de um país, é preciso salvar o maior número de vidas
possível. não pensar em salvar uma vida apenas.
Outro princípio estipula que é preciso salvar pacientes com mais anos de vida
pela frente. As pessoas são muito simplistas ao tratar de um assunto tão
complexo. A tecnologia permite manter vivos miihares
de pessoas com pouquíssimas chances de recuperação. O sonhar é a favor da
eutanásia nesses casos? Sou oncologista. Durante meus anos de prática médica,
tive de vivenciar, centenas de vezes, situações em que não existe tratamento
capaz de diminuir um tumor e em que o paciente vai morrer inevitavelmente.
Nesses casos, acho que é dever do médico conversar com a família e decidir o
que é melhor para garantir ao paciente um fim digno, sem sofrimento, como
tornar menos dolorosas as últimas semanas ou meses. Só uma pessoa totalmente
insensível negaria a um paciente o direito de morrer quando a vida se toma
pior do que a morte. Apesar de pensar assim, sou totalmente contra a
legalização da eutanásia, o que 6 bem diferente.
Isso abriria precedentes para a ocorrência de milhares de mortes
desnecessárias. Por que o senhor é contra a legalização da eutanásia? Por três razões principais. Primeira, porque, num mundo cada vez
mais cheio de velhos, pessoas mal-intencionadas podem se apropriar de uma
legislação que permite a eutanásia para matar quem ainda quer e tem o direito
de continuar vivo. Segunda, porque para muitos médicos, é mais fácil aplicar
uma injeção em um paciente à beira da morte do que tratá-lo. E emocionalmente
exaustivo, um verdadeiro fardo para os médicos e outros profissionais de
saúde, acompanhar diariamente um paciente assim e presenciar o sofrimento de
seus familiares. Terceira, porque a eutanásia não é um assunto relevante para
a maioria da população. Basta olhar a experiência holandesa. Na Holanda, onde
a eutanásia é legalizada, só 3% das pessoas morrem dessa forma. Os outros 97%
dos pacientes não estão interessados nisso. E preciso gastar energia para
criar uma legislação que beneficie a vida dos 97% que querem continuar
respirando, não o contrário. O senhor é contra a eutanásia mesmo quando se trata de pôr
término a uma existência em estado vegetativo ou a dores insuportáveis, que
droga nenhuma é capaz de eliminar? É um equívoco achar que a maior parte das pessoas que pedem para
morrer está sofrendo imensa dor. A maioria delas está deprimida ou perdeu as
esperanças. Para essas pessoas, melhor do que dar uma injeção mortal é
tratá-las com ajuda psiquiátrica, terapia, antidepressivos e medicamentos
adequados. O que fazer com os pacientes em come irreversível? Muitos médicos, em diversos países, já optam por interromper o
tratamento em casos de pacientes em estado vegetativo. Um médico responsável
pode decidir se é hora de desligar os tubos ou parar com a.medicação.
Isso não é o mesmo que dar uma injeção letal em uma pessoa à beira da morte.
Não é eutanásia. E uma medida ética, que garante um fim digno. Os Estados
tinidos são o país que mais gasta.em saúdes Apesar
disso, a sistema de saúde pública americano é considerado inferior em
comparação ao de muitos países industrializados. O que há de errado? ------------- "Há situações em que não existe tratamento e o paciente vai
morrer inevitavelmente. Nesses casos, é dever do médico conversar com a
família e decidir o que é melhor para garantir um fim digno e sem
sofrimento" ------------- Quando os países enriquecem, eles passam a gastar mais com
saúde. Na década de 30 os Estados Unidos gastavam 3% do PIB em saúde e as
pessoas viviam até os 60 anos. Atualmente, o país despende cinco vezes mais,
algo em torno de 2 trilhões de dólares por ano. Isso
garante assistência a 200 milhões de americanos, cuja expectativa de vida
beira os 80 anos. A projeção é que os gastos com saúde dupliquem ou
tripliquem em três décadas. Não vejo problema nenhum em gastar dinheiro com
saúde pública. O problema é gastar e distribuir essa montanha de dólares de
forma eficiente. É preciso adaptar o sistema americano e outros sistemas de
saúde a uma nova realidade. A população mundial está envelhecendo. Isso
implica mais doenças crônicas, mais tratamentos, mais internações e,
obviamente, maiores gastos. Como um sistema de saúde pode lidar com o envelhecimento da
população? Sou otimista em relação ao futuro da saúde tanto nos Estados
Unidos quanto em outros países, como o Brasil, mesmo com o aumento da
longevidade. O envelhecimento da população por si só tem pouco impacto sobre
o custo do sistema. Nos Estados Unidos, as mudanças demográficas respondem
por apenas 2% no aumento total dos gastos com saúde. O que realmente pesa no
custo do sistema de saúde americano é a necessidade de acompanhar os avanços
tecnológicos. Novas técnicas, equipamentos e remédios encarecem em 40% a 60%
o custo dos tratamentos. No decorrer da próxima década, porém, a tecnologia
médica tende a ficar menos onerosa, da mesma forma que ocorreu com os
televisores e, mais recentemente, com os telefones celulares. Até que isso se
reflita no custo dos tratamentos é vital investir em prevenção. Por isso as
campanhas contra o fumo, a obesidade e a favor de uma vida mais saudável são
imprescindíveis neste período de transição. A médio
e longo prazo, as tecnologias vão ajudar a reduzir o custo da saúde,
aumentando o grau de segurança dos hospitais, diminuindo a incidência de
erros médicos e prevenindo mais eficientemente as doenças crônicas. O que um governo deve oferecer à população em termos de
assistência médica? Nenhum sistema público de saúde consegue solucionar todos os
problemas e atender todas as pessoas. O estado tem o dever de fornecer a
assistência básica de forma eficiente. Ou seja, prover hospitalização em
casos graves, estabelecer programas de prevenção, dar vacinas. Mas quem não
quer dividir o quarto de um hospital com outra pessoa tem de pagar por esse
luxo; Quem quer se tratar com medicina alternativa também tem de enfiar a mão
no bolso. Para mim, isso é eticamente aceitável. O problema é que as pessoas
olham o tratamento que os ricos conseguem ter e acham que o governo tem a
obrigação de fornecer a mesma qualidade e diversidade. Nunca foi e nunca será
assim. Os ricos sempre vão ter mais do que os pobres porque eles podem pagar.
Não podemos definir o que é ético e moralmente aceitável em um sistema de
saúde com base no tratamento que os ricos conseguem obter. Para saber se um
governo cumpre sua obrigação moral em relação à saúde, deve-se perguntar o
que é garantido pelo governo aos pobres. Se os pobres têm direito ao básico,
de forma eficaz, então o sistema cumpre seu papel. A Constituição brasileira estabelece que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado. O senhor
considera esses enunciados realistas? Os economistas dizem que tudo o que 6 gratuito acaba provocando abusos. E uma regra econômica
básica. Quando se estipula que a saúde é um dever do estado, qualquer cidadão
pode pleitear na Justiça tratamentos caros e dispendiosos que não são
cobertos automaticamente pelo sistema público. Quem vai aos tribunais tem
muita chance de ganhar. Que juiz não se comove diante do sofrimento de um
doente? O problema 6 que isso não é ético, não é
justo com as outras pessoas que dependem do mesmo sistema. Como determinar
que parte dos recursos destinados à compra de medicamentos, por exemplo, pode
ser redirecionada para tratamentos caros autorizados pela Justiça? É uma
questão muito delicada. Não sei o que os governantes brasileiros estavam
pensando quando inseriram isso na Constituição. Qual é seu maior desafio atual no cargo que ocupa? Durante os oito anos do presidente George W. Bush, o governo
americano cortou as verbas para pesquisas com células-tronco embrionárias.
Conseguimos reverter essa situação em 2009, o que foi uma grande vitória para
todos os americanos. Além dessa quest90, que já foi resolvida, acredito que
um dos desafios é tornar mais eficiente a prevenção da malária e da AIDS
em países da África e da Ásia com os 10 bilhões de dólares destinados
anualmente para esses fins. Há quem pense que os americanos são muito
conservadores e que, todos os dias, tenho de lidar
com manifestantes contra o aborto ou o uso de células-tronco embrionárias.
Isso é um equívoco. Meu maior desafio é gastar bem o dinheiro público para
melhorar a vida dos outros. ----------------- "As pessoas olham o que os ricos têm e acham que o governo
deve lhes dar o mesmo. Não é isso que determina o que é ético. Se os pobres
têm direito ao básico, de forma eficaz, então o sistema de saúde cumpre seu
papel" |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Criação de vírus artificial que persegue e inativa o HIV pode revolucionar
tratamento da aids
09/08/2011 - 10h30 Usar um vírus para matar outro vírus. Mais especificamente, o HIV,
vírus causador da AIDS. Esta é a ideia do pesquisador Ping Wang, da Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos. Dr. Ping e sua
equipe criaram um vírus que persegue e marca as
células infectadas pelo HIV, o que é promissor para a descoberta de um
mecanismo que poderia inativar o HIV no
corpo humano. Esse tipo de vírus artificial agarra as células infectadas pelo HIV,
marcando-as com um processo chamado de "terapia genética suicida",
ou seja, permite que as drogas possam mais tarde perseguir essas células e
destruí-las. "Se esgotarmos todas as células infectadas pelo HIV,
podemos, pelo menos parcialmente, resolver o problema da ação do vírus no
sistema imunológico da pessoa infectada," disse Wang. Atingir apenas as células afetadas pelo HIV é muito
promissor, pois nenhum medicamento antirretroviral
consegue esse precisão e acaba afetando muitas
células e provocando muitos efeitos colaterais aos pacientes. Próximos passos da pesquisa Até agora, esse vírus artificial só foi testado em culturas
celulares, e alcançou uma taxa de destruição das células infectadas pelo HIV
de aproximadamente 35%. Embora essa efetividade pareça baixa, se este tipo de
tratamento chegar a ser utilizado em seres humanos, é provável que várias
doses tomadas em sequência aumente muito sua
eficácia. O próximo passo agora será testar o procedimento em camundongos,
o que permitirá a avaliação da eficácia de múltiplas doses. Ainda que seja um avanço importante, estamos longe de falar em
uma cura da AIDS, explica Wang. "Estamos
ainda numa fase inicial de pesquisa, mas certamente é uma das opções bem
interessantes que podemos ter para o tratamento," ressaltou. Redação da Agência de Notícias da AIDS com informações do
site Diário da Saúde |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Saúde do Brasil vive processo de americanização, diz ex-ministro Temporão à
Folha de S.Paulo
09/08/2011 - 11h Recém empossado diretor de um instituto internacional que tem
como objetivo buscar soluções para a saúde pública dos 12 países da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o ex-ministro
José Gomes Temporão vê em curso um processo de "americanização" do
setor no Brasil. Para ele, a falta de uma fonte estável de recursos faz com
que as famílias e as empresas assumam cada vez mais um papel que deveria ser do
Estado. |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | LGBT 09/08/2011 09/08/2011
- De 19 a 25 de agosto, Cinema Mostra Aids exibirá em São
Paulo ´lado individual e humano´da
doença
"Um mal de dimensão
trágica e global como a AIDS pode e deve ser visto também na sua
escala individual, ou seja, sem esquecer que por trás das tristes
estatísticas escondem-se dramas humanos." Assim começa a apresentação sobre o Cinema Mostra AIDS
feita pelos seus organizadores. Iniciativa do Grupo Pela Vidda
(Valorização, Integração e Dignidade do Doente de AIDS) de São Paulo,
este festival de filmes traz mais uma vez a cidade de São Paulo, agora na sua
sétima edição, títulos de documentário e ficção, em curta, média e
longa-metragem, que contribuem para reflexão sobre a epidemia do HIV. Como destaque da Mostra deste ano estão
os documentários sobre as trajetória sde
personalidades emblemáticas de um primeiro período de ocorrência da doença:
Rock Hudson - Belo e Enigmático e O Universo de Keith Haring.
Celebridades em suas áreas, respectivamente, as artes cênicas e plásticas,
eles contribuíram para alardear os efeitos que essa doença viria a ter no
mundo. Dos documentários brasileiros, em AIDS e Preconceito - Ou
a Pernalonga da História, o personagem, SOROPOSITIVO, foi esfaqueado
numa madrugada e não recebeu ajuda imediata de moradores e testemunhas por
temerem a doença. Em Janaína Dutra - Uma Dama de Ferro e Meu Amigo Claudia, a luta
ativa pela prevenção do HIV e consciência da AIDS por duas TRAVESTIS
é rememorada. A cearense Janaína, advogada que conseguiu o reconhecimento da
OAB, morreu em 2004 de câncer no pulmão. Claudia, ou Marco Antonio Abrão,
chegou à fama como Claudia Wonder, ícone da noite alternativa paulistana.
Morreu em 2010, aos 55 anos, em decorrência da AIDS. O documentário premiado no Festival do Rio e na Mostra Internacional
de Cinema de São Paulo Dzi Croquettes
também está na Mostra; assim como Under the Skin e Sexo Positivo, que
abordam a questão da homossexualidade e da AIDS. No total, são 20 produções e serão
exibidas nos espaços culturais Cine Olido / Galeria
Olido e Centro Cultural de São Paulo, entre os dias
19 e 25 de agosto. Os ingressos serão disponibilizados para venda nas bilheterias
com o preço popular de R$ 1,00. Para as ONGs e locais que prestam serviços de
saúde para os portadores do HIV e AIDS, serão distribuídos
gratuitamente. Programação Galeria Olido / Cine Olido (236 lugares) Av. São João, 473 - Centro (Estação República do Metrô) Ingressos: R$ 1,00 inteira e R$ 0,50 meia-entrada (entrada
gratuita com apresentação de vale-ingresso impresso através do site www.AIDS.org.br 18/08 (quinta-feira) 20h - ABERTURA: Exibição de filmes do acervo do Grupo Pella Vida e em seguida haverá um coquetel para
convidados. 19/08 (sexta-feira) 15h - PEDRO - Dir. Nick Oceano 17h - SEXO POSITIVO - Dir. Daryl Wein 19h30 - UNDER THE SKIN - Dir. Silvia Lourenço e Sabrina Greve e
68 PÁGINAS - Dir. Sridhar Ragayan 20/08 (sábado) 15h - O UNIVERSO DE KEITH HARRING - Dir. Christina Clausen 17h -
STEPHEN FRY E A AIDS - Dir. Ross Wilson 19h - ROCK HUDSON - BELO E ENIGMÁTICO - Dir. Andrew Davies e André Schäffer 21/08 (Domingo) 15h - MEU AMIGO CLAUDIA - Dir. Dácio
Pinheiro 17h - DZI CROQUETTES - Dir. Tatiana Issa
e Raphael Alvarez 23/08 (Terça-feira) 15h - DE MÃOS ATADAS - Dir. Dan Wolman 17h - AMOR NO TEMPO DO HIV - Dir. Beth Jones 19h30 - O UNIVERSO DE KEITH HARRING - Dir. Christina Clausen 24/08 (quarta-feira) 15h - AIDS E PRECONCEITO - OU A PERNALONGA DA HISTÓRIA -
Dir. Wilson Freire e ESTADO DE NEGAÇÃO - Dir. Elaine Epstein 17h - ACT UP - MUDANDO A DEFINIÇÃO DE AIDS - Dir. James Wentzy e Jim Hubbard e ENTÃO
VOLTAMOS AS FLORES - Dir. Ana Cristina Kleindienst,
João Cotrim, Julia Alquéres e Natália Manczyk 19h30 - A HISTÓRIA DE RACHEL - Dir. Chris Smart
e DEFENDENDO A VERDADE - ROMPENDO SILÊNCIO - Dir. Tim
Daniels 25/08 (quinta-feira) 15h - MANGOSTIM: HIVIADS NA MALÁSIA - Dir. Gregory Pacificar e
JANAÍNA DUTRA - UMA DAMA DE FERRO - Dir. Vagner de Almeida 17h - ROCK HUDSON - BELO E ENIGMÁTICO - Dir. Andrew Davies e André Schäffer 19h30 -
STEPHEN FRY E A AIDS - Dir. Ross Wilson Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso Ingressos: R$ 1,00 19/08 (Sexta-feira) 16h - DEFENDENDO A VERDADE - ROMPENDO O SILÊNCIO - Dir. Tim Daniels 18h - DE MÃOS ATADAS - Dir. Dan Wolman 20h - Sessão de Curtas MANGOSTIM: HIVIADS NA MALÁSIA - Dir. Gregory Pacificar AIDS E PRECONCEITO - OU A
PERNALONGA DA HISTÓRIA - Dir. Wilson Freire UNDER THE SKIN - Dir. Silvia Lourenço e Sabrina Greve ACT UP - MUDANDO A DEFINIÇÃO DE AIDS - Dir. James Wentzy e Jim Hubbard A HISTÓRIA DE RACHEL - Dir. Chris Smart 20/08 (sábado) 16h - O UNIVERSO DE KEITH HARRING - Dir. Christina Clausen 18h - ROCK HUDSON - BELO E ENIGMÁTICO - Dir. Andrew Davies e André Schäffer 20h - JANAÍNA DUTRA - UMA DAMA DE FERRO - Dir. Vagner de Almeida 21/08 (domingo) 18h - ESTADO DE NEGAÇÃO - Dir. Elaine Epstein 20h - ESTÃO VOLTAMOS AS FLORES - Dir. Ana Cristina Kleindienst, João Cotrim, Julia Alquéres
e Natália Manczyk 23/08 (terça-feira) 18h - 68 PÁGINAS - Dir. Sridhar Ragayan 20h - DEFENDENDO A VERDADE - ROMPENDO O SILÊNCIO - Dir. Tim Daniels 24/08 (quarta-feira) 16h - ROCK HUDSON - BELO E ENIGMÁTICO - Dir. Andrew Davies e André Schäffer 18h - PEDRO - Dir. Nick Oceano 20h - STEPHEN FRY E A AIDS - Dir. Ross Wilson 25/08 (quinta-feira) 16h - AMOR NO TEMPO DO HIV - Dir. Beth Jones 18h - ESTADO DE NEGAÇÃO - Dir. Elaine Epstein 20h - DZI CROQUETTES - Dir. Tatiana Issa
e Raphael Alvarez Redação da Agência de Notícias da AIDS |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Quase metade dos voluntários do Emílio Ribas concilia atividade com seus
empregos
09/08/2011 - 16h Quase a metade dos voluntários do hospital estadual Emílio
Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em
tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital, conciliam a atividade
com seus empregos. O dado faz parte de um perfil do voluntariado, produzido
pelo próprio hospital. O estudou mostrou que jovens economicamente ativos dedicam suas
horas de folga ao trabalho voluntário. Dos 100 voluntários que formaram a
turma de 2011, 44 pessoas tinham idade entre 30 e 50 anos. Os números também revelam a prevalência feminina, representando
73% dos inscritos. A escolaridade também está representada na pesquisa e
mostra que pessoas com nível superior representam 77% dos voluntários na
Instituição. Todos os anos o Instituto de Infectologia Emílio Ribas forma
turmas para trabalhar no voluntariado da unidade. As inscrições deste ano
estão abertas, com 150 vagas. Na próxima quinta-feira, 11 de agosto, às
19h30, o setor de voluntariado do hospital realizará palestras de
apresentação do Programa de Voluntariado do Instituto. Essas palestras, com
duração de uma hora, são utilizadas como meio de apresentar o trabalho no
hospital. "Fazemos essas apresentações e posteriormente ministramos
um curso para que as pessoas saibam como funciona o trabalho e para se
adequarem a ele", afirma a coordenadora do voluntariado e médica
infectologista, Glória Brunetti. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail secretaria@versocial.org.br , ou através do telefone (11)
3896-1436, entre às 10h e 16h, de segunda a sexta. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica na avenida Doutor Arnaldo, 165. Redação da Agência de Notícias da AIDS |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS | LGBT 09/08/2011 09/08/2011
- Travesti é suspeita de assaltar com faca suja de sangue contaminada pelo
HIV, informa R7
09/08/2011- 16h40 A TRAVESTI Jéssica, de 22 anos, foi detida na madrugada
dessa segunda-feira suspeita de cometer assaltos em Madureira, na zona norte
do Rio. O vigia Alcir Fortes denunciou que Jéssica o tinha ameaçado com
uma faca suja de sangue exigindo que ele desse os R$ 20 que o jovem tinha.
Segundo Fortes a TRAVESTI teria dito que estava com AIDS e ia infecta-lo. O caso foi registrado na Delegacia de Madureira (29ª DP). Os
policiais informaram que existem outras ocorrências similares na região. Jéssica negou o crime, mas confessou que tinha consumido drogas.
Ela disse ainda que Fortes teria pago os R$ 20 para
ter relações sexuais com ela. O vigia nega essa
acusação e afirma que foi roubado. |
|
||
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Ministério Público de São Paulo dá entrada na Justiça contra lei que
destina 25% dos leitos de hospitais do SUS para planos de saúde
09/08/2011 - 17h O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE), por meio dos
promotores de Justiça Arthur Pinto Filho e Luiz Roberto Cicogna
Faggioni, da Promotoria de Justiça dos Direitos
Humanos - Área de Saúde Pública, deram entrada na Justiça nesta terça-feira, 9 de agosto , com uma Ação Civil Pública, com pedido de
liminar, contra a Lei Complementar nº.1.131/2010, que permite direcionar 25%
dos leitos e outros serviços hospitalares para os planos e seguros de saúde
privados. A lei abrange os hospitais estaduais de São Paulo que têm contrato
de gestão com Organizações Sociais (OS). A ação responde a representação de diversas entidades da
sociedade civil, entre elas o Fórum de ONG/AIDS do Estado de São
Paulo, o Grupo Pela Vidda-SP
e o Grupo de Incentivo à Vida (GIV), acolhida pelo MPE no dia 15 de
fevereiro. Além de impedir que o governo estadual celebre contratos de
gestão, alterações e aditamentos entre organizações sociais e planos de
saúde, a ação do MPE pede à Justiça que declare a ilegalidade do Decreto
Estadual número 57.108, de 6 de julho de 2011, que
regulamenta a "Lei da Dupla Porta". Desde o dia 6 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde
(Resolução Nº 148 - DOE de 06/08/11 - Seção 1 - p.30) autorizou os primeiros
hospitais a ofertar até 25% de sua capacidade a particulares e aos usuários
de planos de saúde privados: o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
Octavio Frias de Oliveira; e o Hospital de Transplantes do Estado de São
Paulo Dr. Euryclides de Jesus Zerbini. Dentre os argumentos do MPE usados na ação destacam-se: Os dependentes do SUS perderão 25% dos leitos públicos dos
Hospitais estaduais de alta complexidade, que já são, notoriamente, insuficientes
para o atendimento da demanda da população. Em setembro de 2009, o mesmo Poder Executivo (
o então governador José Serra) vetou idêntica lei. O argumento é que
já existe lei estadual e federal que possibilitam o ressarcimento, pelos
planos de saúde, de todos os conveniados que sejam atendidos no SUS Dentre as inúmeras entidades que representaram ao Ministério
Público contra a Lei 1131., destacam-se o Conselho
de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo - Cosems/SP e o Conselho Estadual de Saúde, cujo presidente
é o próprio Secretário de Estado da Saúde, A Constituição do Estado de São Paulo traz em seu art. 222 uma
vedação explícita: o sistema de saúde tem como diretriz "a gratuidade
dos serviços prestados, vedada a cobrança de despesas e taxas sob qualquer
título". Os Hospitais Públicos de São Paulo gerenciados OSs não têm controle social. Não contam com conselhos
gestores que poderiam acompanhar a gestão da unidade e verificar o tratamento
igualitário e a não reserva de leitos, por exemplo. Para Mário Scheffer, presidente do
Grupo Pela Vidda-SP,
entidade que liderou a representação junto ao MPE, ao ostentar em suas redes
credenciadas os hospitais do SUS, os planos de saúde exigirão como
contrapartida o atendimento diferenciado de seus clientes. "Os usuários
de planos, já com o diagnóstico em mãos, irão furar a fila, serão atendidos
na frente e em melhor hotelaria, enquanto os usuários do SUS aguardam meses
até o agendamento, até serem encaminhados pela rede básica. É assim que funciona
a dupla porta do Incor e do complexo HC-FMUSP,
modelo que será agora estendido ao Icesp e ao
Hospital dos Transplantes.", conclui. De acordo com Ligia Bahia, professora da UFRJ, "os que
tentam recobrir a discussão com verniz caritativo mais parecem corretores de
imóveis negociando nacos de serviços públicos, na lógica de que os pacientes
se dividiriam entre SUS-não-pagantes e planos-pagantes, os salvadores
da pátria. Mas as contas não fecham, até porque os valores da remuneração dos
planos são muitas vezes mais baixos que os praticados pelas instituições
oficiais." Segundo Gilson Carvalho, médico pediatra e de saúde pública, a
lei federal do ressarcimento, diferente da lei paulista, dispensa a
identificação na porta do SUS, de quem tem ou não tem plano, o que garante a
equidade. Lenir Santos, advogada sanitarista,
acrescenta que o ressarcimento da lei federal se aplica a todos os serviços
SUS da administração direta e indireta e inclusive às OSs
e possíveis privados contratados pelo SUS. "Ao vender a dupla porta como sendo um ressarcimento
diferenciado, o decreto paulista não leva em conta que a arrecadação não
ficará exclusivamente com a instituição, pois muitos dos honorários, diretos
ou indiretos, vão para determinados profissionais e prestadores.", diz
Gilson. Dica de entrevista: Mais informações sobre a Ação do MPE :
(0XX11) 3119-9027 Fonte: Fonte: Grupo Pela Vidda-SP |
|
||
O RIO BRANCO - AC | SAÚDE HEPATITE 03/08/2011 03/08/2011
- Eduardo Farias diz que governo atua no combate à hepatite
Qua, 03 de
Agosto de 2011 17:17 ORB Durante sessão na Aleac, parlamentares
destacaram ações de combate à doença realizadas pelo
governo do Estado O deputado Eduardo Farias (PCdoB) usou a tribuna durante sessão
desta quarta-feira, 3, na Assembleia
Legislativa do Acre (Aleac), para chamar atenção
sobre os altos índices de hepatite registrados no Estado. Ele lembrou que a
doença é bastante complexa e precisa ser combatida com ações emergenciais por
parte do poder público. "Estima-se que no mundo 1/3 das pessoas já tiveram contato
com a hepatite, um milhão de pessoas infectadas morrem por ano e mais de 90%
dessas pessoas não sabem que tem a doença", explicou. Eduardo Farias ressaltou que o tratamento da doença é caro,
chegando a custar R$ 50 mil, ficando bem acima do orçamento da maioria dos
pacientes. Ele lembrou ainda que o governo do Estado tem
se dedicado no combate a essa doença disponibilizando à população acreana
esse tratamento gratuitamente. "O nosso Estado dá esse tratamento gratuitamente para quem
procura os hospitais públicos, ou seja, a população acreana economiza cerca
de R$ 50 mil no tratamento da hepatite", declarou. O deputado Walter Prado (PSB) declarou que em Tarauacá o índice
de pessoas infectadas pela hepatite é muito alto e propôs a saúde itinerante
no município para que sejam feitas ações preventivas através de exames,
campanhas de conscientização possibilitando o combate a essa doença. "Em Tarauacá talvez seja o maior índice de hepatite do
estado, é importante propor uma espécie de força tarefa para combater essa
doença e adotar medida preventiva. Talvez na mesma oportunidade de irmos aos
municípios seja possível levarmos a saúde itinerante. Não podemos ficar
assistindo e esperando contabilizar as mortes", ressaltou. O deputado Eduardo Farias (PCdoB) concordou com a proposta de
levar a saúde itinerante aos municípios. Ele propôs a realização de um
diagnóstico completo das pessoas que serão atendidas no interior. "Isso seria algo inédito e iria garantir a prevenção da
doença assim como o tratamento adequado para os infectados", concluiu. |
|
||
CARTA CAPITAL | LGBT 08/08/2011 O
preconceito sai do armário (A Semana)
AUTOAFIRMAÇÃO? | Vereadores
paulistanos aprovam o "Dia do Orgulho Heterossexual" CAUSOU REBULIÇO o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal
de São Paulo, na terça-feira 2, que instituiu o Dia
do Orgulho Heterossexual. A proposta, segundo seu autor, o vereador Carlos
Apolinário (DEM-SP), é uma forma de provocar reflexão sobre o que ele chama
de "excesso de proteção" e "privilégios" dispensados aos
homossexuais nos dias de hoje. Entre as "regalias" citadas por ele, está o direito de
a comunidade gay se reunir, uma vez por ano, na Avenida Paulista, para
manifestar que não tem medo ou vergonha da própria orientação sexual
"Hoje em dia a pessoa vai para a televisão e só falta dizer:"não basta ser gay, tem de participar"",
queixou-se o vereador em entrevista ao site de CartaCapital. Horas depois da aprovação da lei, 237 associações do movimento LGBT
(lésbicas, gays, bissexuais e TRANSEXUAIS) se uniram para pedir ao
prefeito Gilberto Kassab que vete a lei. Em carta,
as entidades declararam: "Quantas pessoas LGBT mais serão agredidas
diante da mensagem, dada pelo próprio poder público, que somente a
heterossexualidade faz de alguém uma pessoa moral e boa cidadã?" Na quinta-feira 4, a tensão chegou ao
site pessoal do vereador, atacada por hackers que protestavam contra o que chamavam
de contribuição à "propagação de ódio e discriminação". "No
Brasil, um HOMOSSEXUAL é morto a cada 36 horas, esse tipo de crime
aumentou 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, foram 260 mortos. Apenas nos
três primeiros meses deste ano foram 65 assassinatos", lembraram os
autores da ação. |
|
||
CARTA CAPITAL | AIDS 08/08/2011 A
infantaria antiaborto
DIREITOS CIVIS | No Congresso,
há mais projetos para aumentar as punições e restringir a opção da mulher do
que o contrário DESDE O FIM da ditadura, a pauta antiaborto
nunca esteve tão forte no Congresso. Ao todo, há 30 projetos de lei que,
entre outras medidas, pedem a inclusão do aborto no rol de crimes hediondos,
o endurecimento das penas aplicadas às mulheres que interrompem a gravidez ou
aos profissionais de saúde que as auxiliem, bem como a oferta de pensão à mãe
que abdicar do direito de abortar em caso de estupro ou o reconhecimento da
vida desde a concepção, o que, em tese, inviabiliza as pesquisas com
células-troco embrionárias,liberadas pelo Supremo
Tribunal Federal em 2008. Na outra ponta, apenas um projeto prevê uma legislação mais
branda. Apresentado em 2004, ele admite o aborto em caso de anomalia fetal,
tema sobre o qual o STF deve se pronunciar antes do Legislativo. Nenhuma
proposta prevê o abortamento sem restrições dentro de determinado tempo
gestacional, como ocorre nos Estados Unidos e na maioria dos países da Europa
Ocidental. Além disso, após a conturbada eleição de 2010, o governo federal
decidiu retirar-se de qualquer discussão sobre mudanças no marco regulatório
"A sociedade brasileira não amadureceu o debate sobre o tema e não faz
sentido propor mudanças na lei a favor da descriminalização do aborto.
Tampouco vamos compartilhar de qualquer agenda que proponha endurecimento de
penas ou reforce a lógica punitiva", diz o secretário nacional de
Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães. "Nosso foco é investir no
planejamento familiar e orientar a rede pública a oferecer atendimento
humanizado às mulheres que abortaram,
independentemente de a prática ter sido legal ou não." Diante do avanço da agenda conservadora, pesquisadores e
movimentos feministas organizam um abaixo-assinado contra o que chamam de
"retrocesso em matéria de direitos sexuais e reprodutivos".
Questionam, sobretudo, a tentativa de acrescentar ao artigo 5° do texto
constitucional a expressão "desde a concepção" na parte que trata
da inviolabilidade do direito à vida. A iniciativa, avaliam,
"pode criar barreiras desnecessárias para o acesso à contracepção e à
anticoncepção de emergência." A medida está contemplada no projeto do Estatuto do Nascituro,
que prevê a possibilidade de o Poder Executivo conceder pensão à mãe que
mantenha a gravidez decorrente de estupro até que o filho complete 21 anos. O
texto, relatado pela deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) na Comissão de Seguridade,
encontra-se agora na banca de Finanças. "A sociedade está dizendo que
não aceita o aborto", observou a relatora. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro preparou,
porém, um parecer contrário ao projeto para apresentar ao Congresso em breve.
"A proposta atropela princípios ético-jurídicos e legitima a violência
contra a mulher, ao se propor que ela seja "paga" pelo Estado para
ter um filho gerado por estupro", diz Maíra Fernandes, presidente da
comissão de bioética da OAB-RJ. De acordo com Sônia Corrêa, pesquisadora associada da Associação
Brasileira Interdisciplinar de AIDS, as iniciativas não são novas. Em
1988, grupos conservadores haviam tentado, em vão, incluir no texto da
Constituição a "inviolabilidade do direito à vida desde a concepção".
Em1995, a bancada religiosa apresentou proposta de emenda constitucional
para, outra vez, tentar criminalizar o aborto em qualquer circunstância. A
PEC foi rejeitada em abril de 1996, com 351 votos contra e 33 a favor. Em
2003, o ex-deputado Severino Cavalcanti fez nova proposta com teor
semelhante, arquivada em 2007. "Parlamentar escatólicos,
evangélicos e espíritas se unem nessa pauta e, a cada legislatura,
reapresentam projetos outrora rejeitados". Entre 2004 e 2005, o presidente Lula encampou o debate com a
formação de uma comissão tripartite, com representantes do Executivo, do
Legislativo e da sociedade civil. O comitê propôs uma legislação que permitia
o aborto até os três primeiros meses de gestação. Desgastado com as denúncias
do mensalão, o governo recuou na hora de apresentar
o texto ao Congresso. Coube à deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) bancar a proposta na forma de projeto substitutivo, que acabou
arquivado. "A lei pretende inibir o aborto, mas isso não ocorre na
prática. Trata-se de uma política criminal inócua.A
mulher interrompe a gravidez de qualquer jeito, em clínicas clandestinas ou
sozinha. Isso expõe a mãe a riscos desnecessários, sobretudo as mais
pobres", comenta o advogado Pedro Abramovay,
secretário nacional de Justiça à época em que o projeto foi apresentado. Todos os anos, o Sistema Único de Saúde interna mais de 200 mil
mulheres para realizar curetagens ou tratar complicações decorrentes de
abortos, boa parte deles, senão a maioria, por procedimentos não autorizados
pela lei. Os abortos mal-sucedidos matam 3,4 mulheres para cada 100 mil
nascidos vivos e são uma das cinco principais causas
de morte materna do País. Além disso, estudo da Universidade de Brasília
(UnB), divulgado em 2010, revela que uma em cada cinco brasileiras já abortou
na vida. Dentre elas, 29% têm mais de 30 anos, 64% são casadas e 81% têm
filhos. "Até quando vamos fingir que esse problema de saúde pública
não existe?", pergunta a advogada Beatriz Galli,
integrante do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos
da Mulher. "Hoje, em Mato Grosso do Sul, continuam a ocorrer mais de mil
processos contra mulheres que realizaram abortos desde o estouro de uma
clínica clandestina em 2007, todas ela perseguidas após a polícia violar o
sigilo dos prontuários médicos." A persistência dessa lógica punitiva, avalia
Galli, representa um descumprimento de acordos
assumidos pelo Brasil, como as diretrizes aprovadas pelas Nações Unidas nas
Conferências do Cairo (1994) e de Pequim (1995), nas quais os países assumiram
o compromisso de encarar o aborto como tema de saúde pública e de rever as
leis punitivas. Hoje, 61% da população mundial vive
em nações que preveem o aborto sem restrições até
certo período da gestação, segundo o Center for Reproductive
Law and Police. Com o crescimento da bancada religiosa no Congresso - que
aumentou sua representação em mais de 50% nas últimas eleições -, a
perspectiva de legalização do aborto está distante."A
Frente Parlamentar em Defesa da Vida está inundando a Câmara de projetos
retrógrados para evitar qualquer ampliação do debate. A verdade é que os
deputados mais progressistas se sentem até acuados, porque somos rotulados
como assassinos por muitos colegas", reclama o deputado Dr. Rosinha
(PT-PR). "Sou cristão e contra o aborto. Mas não faço legislação para
mim. "A esperança, agora, é com o avanço desse debate nos demais
países da América Latina. A Cidade do México liberou o aborto recentemente. A
Argentina está prestes a votar uma legislação mais permissiva. Espero que o
Brasil siga o exemplo dos países vizinhos e pare de criminalizar as
mulheres", avalia Maria José Rosado, da ONG Católicas
pelo Direito de Decidir. POR RODRIGO MARTINS ------------- Após as baixarias na eleição de 2010, o governo Dilma decidiu
ficar longe do tema. A ala conservadora aproveita |
|
||
BOND NEWS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Você já ouviu falar na doença IDP
?
Ela pode se manifestar com
maior frequência nesse final de estação Com o final do inverno se aproximando, momento de mudanças
bruscas da temperatura, com a oscilação de dias quentes e muito frios,
aumenta o aparecimento de doenças respiratórias e alergias devido às
constantes alterações climáticas. Durante a época, as pessoas, naturalmente,
apresentam mais casos de sinusites, rinites, asmas, dentre outras infecções,
no entanto são os que possuem as chamadas Imunodeficiências Primárias ( IDP ) os maiores prejudicados pelo clima. O que são as Imunodeficiências Primárias? "As Imunodeficiências Primárias (IDP) são doenças causadas
por defeitos genéticos no sistema imunológico, na maioria dos casos por uma
má formação congênita de um ou mais componentes do sistema imunitário. A
Imunodeficiência pode gerar distúrbios na produção de anticorpos, através do lifócito B, de anticorpos mais diversos como IgG, IgM,
IgE, sendo a Imunodeficiência do anticorpo IgA a mais comum", comenta o Imunologista
e Alergista, Coordenador Técnico do Projeto Social Brasil Sem Alergia, Dr.
Marcello Bossois. Outras partes do sistema de defesa também podem sofrer
alterações por conta de uma IDP, que poderá refletir na produção de células
responsáveis pela defesa do nosso organismo como as dos Lifócitos
T, B e Fagócitos. Tal insuficiência celular poderá ocasionar a diminuição de
substâncias que são responsáveis por informar ao organismo a presença de
perigo, como as interleucinas e o interferom. Outro elemento do sistema imune que sofre com
a IDP é o Complemento, estrutura que age no combate da célula causadora de
uma eventual infecção ou agressão. Existem ainda as Imunodeficiências Secundárias que são
diferentes das Primárias, pois ao passo que a maioria das IDP tem uma causa
genética por trás do enfraquecimento dos elementos do sistema imunológico, as
Secundárias, por sua vez, na maioria das situações são motivadas por doenças.
Nelas os pacientes apresentam complicações derivadas de determinadas doenças
como a AIDS, Câncer e distúrbios renais, problemas que atacam
diretamente as células, anticorpos e complementos da imunidade. Quem é mais afetado pela doença? Por se tratar de uma doença, na maioria dos casos, de origem
congênita, as crianças correspondem ao grupo de pessoas que mais apresenta
algum dos tipos da Imunodeficiência Primária. Nos primeiros anos de vida o
sistema imunitário ainda está em formação, o que já propiciaria o
aparecimento de algumas infecções e que, no caso dos imunodeficientes,
aumenta significativamente. Normalmente a IDP não se manifesta nos primeiros
meses de vida, na medida em que o recém-nascido possui anticorpos recebidos
da mãe durante a gravidez, protegendo-os no primeiro ano "As crianças afetadas por uma Imunodeficiência Primária não
costumam possuir um sistema defensivo que consiga desempenhar adequadamente
suas funções, o que as tornam muito mais sensíveis ao aparecimento de todo o
tipo de infecções, já que se encontram expostas ao ataque de inúmeros
microorganismos ( vírus, bactérias, protozoários,
fungos ). Os indivíduos afetados cedem com alguma facilidade à ação dos
microorganismos patogénicos e até à dos
microorganismos que, em pessoas imunocompetentes,
não provocam doenças", afirma o médico (com Assessoria de Imprensa -
Projeto Social Brasil Sem Alergia). |
|
||
BOND NEWS | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Ao completar 30 anos, Ibase
tem desafio de ajudar a acabar com pobreza extrema, diz diretor-geral
O Instituto Brasileiro de
Análises Sociais e Econômicas (Ibase), criado pelo
sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, completa 30 anos de fundação com o
desafio de contribuir para acabar com a exclusão social de cerca de 16
milhões de brasileiros, disse hoje (9) o diretor-geral do
entidade, Cândido Grzybowski. "Quem são essas pessoas? Qual a sua voz, sua identidade,
onde estão e quais são as faces da exclusão e da pobreza extrema do Brasil?
Esse é um desafio para organizações como o Ibase.
Cabe a nós trazer isso para o debate público", destacou. Segundo Grzybowski, a nova década traz
questões a serem trabalhadas pelo instituto, como o enfrentamento da justiça
social sem destruir o meio ambiente e a ascensão do Brasil como potência
mundial, sem exercer um domínio nocivo a outros países. De acordo com o diretor-geral, a história do Ibase
é marcada pela evolução da democracia no Brasil. Para ele, o país avançou
muito nesse sentido, mas ainda há muito a fazer. "A aposta na democracia é uma aposta em um processo em que
o conflito, em vez de ser destrutivo, é construtivo", destacou, ao acrescentar
a importância de se obter avanços como a redução das desigualdades. "Há
muito a fazer. A desigualdade é extrema, 1% do país controla metade do
território. Isso é escandaloso." O sociólogo Herbert de Souza fundou o Ibase
em 1981 e, na década de 1990, tornou-se símbolo de cidadania no Brasil ao
liderar uma campanha contra a fome. Betinho mobilizou a sociedade brasileira
para enfrentar a pobreza e as desigualdades. O sociólogo morreu em
decorrência da AIDS há 14 anos. Como parte das comemorações dos 30 anos do Ibase,
terá início hoje (9), na Caixa Cultural, no centro do Rio de Janeiro, uma
série de atividades públicas, programadas para os próximos 30 dias. Entre
elas estão a exposição Betinho e o Ibase, diversas conferências com convidados que irão debater
a cidadania e outros temas e uma mostra de filmes sobre reflexões políticas. Tags:
aniversário, ibase, POBREZA |
|
||
BRASILWIK | AIDS | LGBT 10/08/2011 O
Grupo Pela Vidda/SP
convida para a abertura do VII Cinema Mostra Aids
Um mal de dimensão trágica e
global como a AIDS pode e deve ser visto também na sua escala
individual, ou seja, sem esquecer que por trás das tristes estatísticas
escondem -se dramas humanos. Há 22 anos em cena no combate à doença, o
GRUPO PELA VIDDA/SP procura matizar essa catastrófica situação ao propor
através de filmes uma discussão tanto coletiva do tema quanto personificada,
dando uma cara aos três milhões de pessoas que anualmente se juntam ao
contingente de soropositivos no mundo. Esta sétima edição do CINEMA MOSTRA AIDS, iniciativa da
ONG paulistana, vem justamente sublinhar a individualidade perante o
universal com títulos de documentário e ficção, em curta, média e
longa-metragem, que contribuem para a discussão, reflexão e alerta de um
perigo sempre a espreita. Em boa parte das produções selecionadas, a epidemia não é vista
apenas como uma massa uniforme em forma de números, mas situações
particulares que contrastam problemas, atitudes e desejos diversos. Inevitável considerar como comissão de frente dessa vertente dois documentários que investigam a trajetória de
nomes emblemáticos de um primeiro período de ocorrência da doença: Rock
Hudson - Belo e Enigmático e O Universo de Keith Haring.
Celebridades em sua área, eles tiveram a missão, consciente ou não, de
alardear a um mundo ainda ingênuo dos estragos da AIDS o quanto esta
se impunha letal. O primeiro personagem dispensa apresentações.
Mito viril forjado na máquina de fantasia de Hollywood, Hudson protagonizou o
mais ingrato papel de sua carreira na fase final de vida, quando a infecção
pelo HIV, e por conseqüência a homossexualidade até então tida como
condição inseparável, tomou o lugar das fofocas prosaicas nas manchetes dos
jornais. O ator morreu em 1985 em decorrência da AIDS para
surpresa geral dos fãs, e não só deles. Seria a primeira vez, como lembra um
entrevistado, que milhões de pessoas souberam da existência da doença. Talvez não fosse mais assim quando o artista plástico pop Keith Haring descobriu-se SOROPOSITIVO, vindo a ser
vítima do vírus em 1990. Por transitar num meio menos popular que o cinema, liberal
o bastante para poder se assumir gay sem espanto ou cobranças da mídia e do
público, Haring
conseguiu pôr em marcha um corajoso trabalho de esclarecimento e prevenção da
doença ao abrir uma fundação. Não bastasse, seu
conceito artístico já contemplava questões como liberdade sexual e homoerotismo, o que colaborava num diálogo franco e
direto sobre a AIDS. O tema não é, claro, o enfoque
principal dos documentários, mas discutir como a apreensão da doença se deu
em contextos tão glamurosos contribui para conhecer
melhor a trajetória social da enfermidade. É com esse princípio que se deve ir também aos modelos nacionais
da problemática envolvendo figuras de um meio artístico à margem, mas nem por
isso menos significativos na compreensão de um painel da doença. Dos três documentários brasileiros dedicados ao assunto, o mais
sintomático de uma determinada mentalidade no transcorrer de uma década é AIDS
e Preconceito - Ou a Pernalonga da História. Nele temos como protagonista um SOROPOSITIVO
que teria sido vítima, ironicamente, não do vírus, mas do conhecimento
público de sua condição. O ator pernambucano Antonio Roberto de Lira França, o
Pernalonga, foi esfaqueado numa madrugada e não recebeu ajuda imediata de
moradores e testemunhas, temerosos da doença. O esclarecimento que faltou no
episódio tem ressonância na luta ativa pela prevenção e consciência da AIDS
por dois TRAVESTIS, cuja trajetória é rememorada nos filmes Janaína
Dutra - Uma Dama de Ferro e Meu Amigo Claudia. A cearense Janaína, advogada que conseguiu o reconhecimento da
OAB, morreu em 2004 de câncer no pulmão. Claudia, ou Marco Antonio Abrão,
chegou à fama como Claudia Wonder, ícone da noite alternativa paulistana.
Morreu em 2010, aos 55 anos, em decorrência da AIDS. Valorizadas pela persistência pessoal, essas histórias são
similares a tantas outras surgidas pelo mundo, sem
diferenciação de sexo, idade, raça ou status econômico e social. Daí a
necessidade de produções que contornem o coletivo, de uma nação por exemplo, para então apontar o drama de cada SOROPOSITIVO. Uma interessante incursão nesse sentido faz o documentário
brasileiro Estão Voltando as Flores, trabalho de conclusão de curso
universitário que se detém nos pacientes com mais de 50 anos. Um dos
depoentes é Norberto Bossolani, coordenador do
Grupo Pela Vidda/SP morto em novembro do ano
passado, aos 77 anos. Entre os representantes estrangeiros, Estado de Negação, outro
registro documental, relembra uma assombrosa postura que hoje seria
considerada criminosa. Na virada do milênio, o presidente da África do Sul
questionava se o HIV era o real causador da AIDS. Sob esse
manto da ignorância, o filme parte para uma investigação sobre a patente dos
primeiros medicamentos que possibilitaram a convivência com a doença. Condição, aliás, muito bem explicitada quase uma década depois pelo média-metragem Amor no Tempo do HIV e seus
cinco personagens soropositivos adaptados a uma vida regular e com direito a
constituir família. Não que as circunstâncias deixaram de ser dramáticas, ou não
exijam olhar atento e cuidados redobrados. Exemplos como a da jovem inglesa
em A História de Rachel, vítima da dependência de heroína, sinalizam a
dificuldade da classe média em lidar com temas tabus como drogas e sexo. Embora ficcional, mas de uma realidade desconcertante, o quadro
apresentado pelo israelense De Mãos Atadas é simbólico de uma distância
comprometedora entre gerações. No caso, entre o filho gay agonizante e a mãe
que irá ao limite da ilegalidade para aliviar a dor daquele que é quase um
desconhecido dentro de sua casa. Sem perder o foco panorâmico, esta nova edição do CINEMA MOSTRA AIDS
quer também aludir a um desafio que pode estar no quarto ao lado. -- Vagner J.B. de Almeida Staff
Associate Mailman School of Public Health Columbia UniversityCenter
for Gender, Sexuality & Health 722
west 168th, # 526 New
York, NY 10032 Tel:
212-305-0715 Fax: 212-342-0043e-mail:
vagner.de.almeida@gmail.com office
e-mail: va2102@columbia.edu office
in ABIA: vavabrasil@abiaids.org.br www.mailman.hs.columbia.edu www.vagnerdealmeida.com
blogs -
english: www.vavabrasil.blogspot.com blogs - portuguese: www.vavabrasil2007.blogspot.com |
|
||
FAX AJU | AIDS 10/08/2011 Malhador
se prepara para a segunda etapa de vacinação contra paralisia infantil
De Malhador, Ed Carlos No município de Malhador, distante a 49 Km
de Aracaju a secretaria municipal de saúde se prepara para a segunda etapa de
vacinação contra a paralisia infantil em crianças com idade inferior a 5
anos. A campanha começa no próximo sábado, 13 de
Agosto em todo território nacional. As equipes de saúde de Malhador, estarão
atendendo na Clínica de Saúde da Família na sede do município, como também
nos povoados na expectativa de imunizar crianças que não foram vacinadas na
primeira etapa da campanha. Vale destacar que a secretaria municipal de saúde de Malhador,
também estará vacinando crianças de 1 a 7 anos
contra o sarampo, ressaltando que as vacinas não tem contra-indicação. De acordo com o Ministério da saúde a meta dessa segunda etapa
de vacinação é imunizar em todo o país mais de 14,1 milhões de crianças,
números que correspondem a 95% da população nessa faixa etária. A
recomendação do Ministério é não vacinar crianças que tenham Câncer ou AIDS,
ou aquelas que apresentaram reação alérgica muito forte com a dose anterior,
ainda orienta os pais nos caso em que a criança apresentar febre ou infecção,
a consultar um médico antes de tomar a vacina. Ascom/
Malhador |
|
||
G1 | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Exposição no Rio lembra campanhas do sociólogo Betinho
Exposição acontece no Centro
Cultural da Caixa Econômica Federal, no Rio. O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), criado pelo sociólogo Herbert de Souza, o
"Betinho", completa 30 anos. Campanhas promovidas pelo instituto
fazem parte de uma exposição aberta nesta terça-feira (9) no Centro do Rio de
Janeiro. A mostra refaz a vida do sociólogo e lembra algumas das suas grandes
campanhas. A exposição conta a história de uma instituição que participou
ativamente das principais campanhas do país nos últimos anos. O visitante poderá ter uma ideia da
trajetória do Ibase e do seu principal idealizador.
A exposição é o principal evento para comemorar os 30 anos da criação do
instituto e traz fatos importantes como as passeatas
pela paz e contra a violência, a defesa da reforma agrária e o movimento em
defesa da ética na política. A luta contra a fome e a miséria, que arrecadou entre 1993 e
2005 mais de 30 mil toneladas de alimentos, é um dos destaques da exposição.
A campanha beneficiou cerca de 15 milhões de pessoas e foi um marco na luta
pela cidadania e pelos direitos sociais. A curadora Dulce Pandolfi disse que a
vida de Betinho, morto há 14 anos vítima de AIDS, é um exemplo de como
a luta de um homem pode melhorar a vida do país. Para ela, as ideias dele continuam mais atuais que nunca. "Ele
não acreditava que a democracia fosse uma coisa apenas formal, mas que era fundamental as pessoas terem consciência dos seus direitos
e seus deveres", afirmou. A exposição sobre o Ibase e a vida de
Betinho foi inaugurada no início desta noite no Centro Cultural da Caixa
Econômica Federal, no Centro da cidade, e tem entrada franca. |
|
||
MUNDO SINDICAL | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Projeto de lei quer ampliar lista de doenças que permite saque do FGTS
A Câmara está analisando um
projeto de lei (PL 653/11) que permite o saque do FGTS (Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço) para o trabalhador que adquirir doença especificada em
lista elaborada pelos ministérios da Saúde, do Trabalho e da Previdência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado. A lista está prevista na Lei de Benefícios da Previdência Social
(8.213/91) e dá direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez sem
necessidade de carência. A proposta, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), visa a
estender o critério da previdência para os casos de saque do FGTS. Análise da situação Entre as doenças contidas na lista, estão a nefropatia
grave e a moléstia renal, que exigem sessões semanais de hemodiálise. Alex
entende que o paciente precisa arcar com certos custos que não são cobertos
pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como o transporte que o leva para as
sessões, mas não pode usar seu FGTS. A Lei do FGTS (8.036/90) já permite que os indivíduos portadores
de HIV/AIDS, câncer e estágio terminal de alguma doença grave
saquem o benefício. O deputado observa que a não congruência entre as leis
impossibilita a movimentação do FGTS mesmo por pessoas que, pela legislação
previdenciária, podem solicitar o auxílio-doença ou até mesmo aposentadoria
sem carência. O deputado ainda acredita que a proposta terá grande impacto
social na vidas das famílias, sem onerar de forma
intensa o sistema de proteção social. Tramitação A proposta foi apensada ao PL 3310/00, que permite o saque do
FGTS para tratamento de saúde de parentes em 1º grau acometidos de AIDS.
Os projetos serão analisados pelas comissões de Seguridade Social e Família,
de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação e
de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: InfoMoney |
|
||
O DEBATE - MG | AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS |
CONTRACEPTIVOS 10/08/2011 Uma
conversa com os pais - gravidez na adolescência (Artigo)
Autoria: Maria Helena Vilela* 10 de agosto de 2011 "Na adolescência não se deve fazer sexo, muito menos, as
meninas". Este é um mito que caiu e, muitos pais ainda não se deram
conta. A pesquisa UNESCO em 2004 já identificava a média da idade da primeira
relação sexual dos meninos por volta dos 14 anos e das meninas entre 15 e 16
anos. O sexo é uma função natural do ser humano que desperta na
adolescência. Nesta fase, o corpo já consegue reagir aos estímulos sexuais,
se excitar e provocar o desejo de ir mais adiante - transar. No momento, a
realização do sexo é extremamente prazerosa e gratificante, independente do
fato de ter sido realizado com ou sem segurança. Isto só começa a preocupar
depois do fato consumado e passada a euforia da excitação. É muito difícil
para o ser humano conseguir se negar a fazer sexo quando há estímulo e
oportunidade de se seguir adiante. Mas, nossos adolescentes não são, apenas, um corpo! O
adolescente é uma pessoa que tem uma determinada vivência, valores, crenças,
e expectativas. Por outro lado, o sexo não é só prazer: é entrega e
responsabilidade com a prevenção de gravidez e DST/AIDS. E meus
queridos pais, esta oportunidade existe! Mas, num ambiente liberal, numa
idade em que os hormônios estão em alta e a curiosidade sexual é grande,
esperar que nossos filhos resistam à motivação de fazer sexo é esperar que
eles sejam super homens e as meninas super mulheres! A maioria dos nossos
filhos está só no quesito sexo. Todas as pesquisas sobre comportamento sexual
dos jovens que tenho acesso mostram os pais como uma das últimas opções na
busca de informações sobre sexo, e em contra partida, os sites eróticos e os
que abordam a sexualidade, são cada vez mais procurados pelos jovens. A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na
vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez na adolescência! Os estudos
mostram que as meninas que conversam com seus pais sobre sexo, engravidam
menos na adolescência do que aquelas que não têm esta mesma oportunidade. A adolescência
apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens. Vários fatores
contribuem para isto, mas, principalmente, em relação à gravidez, é muito
importante que os adultos de sua confiança encarem a realidade atual da
sexualidade na adolescência e promovam o diálogo como alguém que sabe ouvi-lo
de verdade e respeite seus valores e atitudes. Seguem algumas dicas para os
pais que queiram experimentar criar o movimento do "chega-te": · Comente ou leia uma matéria sobre gravidez na adolescência com
seu filho ou sua filha e pergunte se isto acontece entre os amigos deles; · OUÇA a opinião deles; · Conte para eles o que significava na sua época de adolescente,
uma garota ficar grávida e o que acontecia com o casal adolescente; · FALE a sua opinião, justificando o seu ponto de vista e ao
mesmo tempo preenchendo lacunas do pensamento deles; · Leve sua filha ao ginecologista e apóie o uso do método CONTRACEPTIVO
indicado; · Estimule seu filho a usar a CAMISINHA, pois, esta é a
única forma dele ter o controle sobre sua paternidade; · Fale dos seus sonhos profissionais em relação a eles,
mostrando sua expectativa. Mas também ouça e respeite o sonho deles,
ajudando-os a enxergar as vantagens e desvantagens que ainda não consigam
ver. · Descubra e realize alguma coisa que você e seu filho(a) gostam de fazer juntos; · Conheça os amigos, ficantes e
namorados e, os deixe lhe conhecer também. · Promova as informações sobre sexualidade e contracepção que os
jovens precisam saber. Se não souber como conversar, indique a leitura de
artigos, ou entre em contato que posso ajudar. "Chega-te" e Boa
sorte! Maria Helena Vilela* - sexóloga e diretora do Instituto Kaplan. |
|
||
PLANETA OSASCO | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- As coisas que eu aprendi com um professor em Cambridge
TER, 09 DE AGOSTO DE 2011 19:17 por Luiz
Carlos Azenha Anos 80. Cambridge, Massachusetts. Um glorioso dia de verão no
Hemisfério norte. O verão é glorioso, especialmente nas latitudes mais altas.
Cada dia é celebrado não apenas pelo ócio das férias escolares, mas pela
distância que ainda nos separa dos dias curtos e gelados de janeiro. A casa de subúrbio é ampla. Somos recebidos por uma secretária.
O professor descansa depois do almoço. A enorme biblioteca reflete as
prioridades comuns a homens e mulheres da Nova Inglaterra. Meritocracia.
Liberalismo. Crença no serviço público. Quando se diz que é a região da aristocracia dos Estados Unidos,
não é no sentido econômico, mas intelectual. Há por aqui muitos filhos ou
netos de imigrantes, gente pobre que ascendeu apoiada na ética protestante do
"homem que se faz". Os antepassados foram gente pobre na Irlanda,
em Gales, na Escócia ou nos bairros operários de Manchester ou Liverpool. O homem que vamos entrevistar está definitivamente fora de moda.
John Kenneth Galbraith é defensor de um papel
vigoroso do estado quando o estado é anunciado, em toda parte, como o grande
inimigo. Eleito em 1980, Ronald Reagan está no auge do poder, com sua
plataforma de corte de impostos, corte de programas sociais, política externa
agressiva e desregulamentação. "Tirar o estado das costas do povo",
dizem os republicanos. Fiz as perguntas de praxe, sobre atualidades, cumprindo a pauta.
Falamos sobre a dívida externa brasileira, que estava no centro de nossas
relações com os Estados Unidos, então. No fim, ganho um livre de presente,
"O Professor", um excelente romance escrito por Galbraith
e editado em português. As coisas mais interessantes foram ditas depois da entrevista.
Conversamos sobre Nova York, onde eu morava. Regiões inteiras da cidade
pareciam, então, terem sido recém-bombardeadas: Bronx,
Harlem, bairros mais distantes de Queens e do Brooklyn. Eu jamais
esqueci porque foi a primeira vez que ouvi alguém dizer, de forma enfática, o
que o professor me disse. Resumidamente, em outras palavras: "Esta é a primeira
geração pós-Segunda Guerra que vai viver pior que os pais. Estamos criando os
americanos de segunda classe. Ali, onde o desemprego se encontra com as
drogas e a AIDS cruza com as mães adolescentes. Para essas pessoas, no
entorno das metrópoles, só os serviços públicos ofereciam uma saída. Difícil,
mas possível. Esse caminho vai se fechar". Pessimista esse professor, pensei eu, a caminho de Logan.
Vivíamos o tempo da exuberância de Wall Street. Os trabalhadores amargavam derrota atrás de
derrota, desde que Reagan havia peitado uma greve de controladores de vôo e
destruído um dos sindicatos mais poderosos do país. Ser liberal, como Galbraith, era quase um palavrão. "Card-carrying liberal" era um xingamento, liberal de
carteirinha, apoiador da ACLU, a American Civil Liberties Union, odiada pelos
conservadores. Aquela conversa com o professor pautou muitas das minhas
reportagens subsequentes. Era como se eu e a equipe
da TV Manchete visitássemos um universo paralelo, que não aparecia na mídia,
não tinha representação política, era atingido de forma desproporcional pelo
desemprego e pela criminalidade e encontrava nas igrejas uma de suas únicas
formas de amparo e organização. Um visionário, o Galbraith. Só não
conseguiu prever que os democratas um dia se transformariam em parte do
problema, não da solução. Que trabalhistas, socialistas
e sociais democratas também se renderiam, em graus distintos, às forças que
Reagan desatou. Ou que os efeitos que ele anteviu em Nova York se tornassem
parte do cenário também em Paris ou Londres. Veja aqui como o presidente da CUT, Artur Henrique, quer
politizar a nova classe média e evitar que ela eleja o Reagan no Brasil A Heloisa Villela vive em uma sociedade que parece anestesiada Leia mais na fonte! >> As opiniões expressas nos artigos do
Planeta Osasco são de responsabilidade pessoal do autor e não representam
necessariamente a posição do Portal de Osasco ou de seus colaboradores
diretos. >> Textos replicados por crawlers
não possuem vínculo com o Portal e obedecem as regras de indexação dos
sistemas internacionais de busca, não caracterizando posse do conteúdo.
Dúvidas? Osasco : sac @
planetaosasco.com |
|
||
PORTAL INTELIGEMCIA | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 09/08/2011 09/08/2011
- Sesi
Maringá classifica trabalho em parceria com cursos do Cesumar
9 de
agosto de 2011 Projetos que contemplam Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
vão ser apresentados a autoridades em Curitiba No próximo dia 1º de setembro, dois projetos realizados pelo Sesi de Maringá com apoio dos
cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Cesumar
vão ser apresentados em Curitiba a uma comissão de representantes da ONU, da Unicef, Fiep e outras
entidades. Trata-se dos projetos "Menino Grávido" e "Circuito
da Higiene", realizados com crianças e adolescentes de Sarandi e Maringá como propostas para alcançar um dos
oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O Menino grávido, como sugere o nome, foi realizado com o
público adolescente masculino, com o objetivo de conscientizar os garotos
acerca de suas responsabilidades quando à volta com uma gravidez precoce,
sexo seguro e doenças sexualmente transmissíveis. Os jovens assistiram a
palestras com psicólogos e filmes com abordagens sobre o assunto. O Circuito da Higiene consistiu em palestras educativas feitas
por profissionais de nutrição, enfermagem e odontologia a fim de melhorar as
condições de higiene de jovens atendidos pelo PETI (Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil), muitos dos quais sequer tinham sabonete ou creme
dental em casa. Com a campanha "Solidariedade não tira férias",
estudantes de comunicação arrecadaram produtos de higiene e repassaram às
famílias colaborando com o projeto. Tanto o Menino Grávido como o Circuito da Higiene foram
escolhidos entre 39 projetos realizados por unidades do Sesi em todo o Paraná para serem apresentados em
Curitiba como bons trabalhos em prol dos ODM. De acordo com a professora do Sesi de Maringá, Juliana Soares
Luiz, o primeiro projeto atende ao objetivo número cinco da ONU, que se
refere à promoção da saúde da gestante, enquanto o segundo atende o item
seis, combater a AIDS a malária e outras doenças. Ambos os projetos foram registrados com fotos e vídeos pelos
estudantes de Jornalismo e Publicidade do Cesumar e
um videodocumentário de oito minutos será
apresentado a autoridades em Curitiba. Segundo Juliana, sem a participação
dos estudantes de Comunicação e da professora orientadora, Aida Franco, não
teria sido possível a concretização dos projetos, que se desenvolveram de
março a julho deste ano. Informaçõe para a
Imprensa: Assessoria de Imprensa Cesumar Tels:(44)
3027- 6360 | Ramal: 140| 265| 417| 681 Site:www.cesumar.br |
|
||
PORTAL VERMELHO | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Investigação conclui que Arafat morreu envenenado
Uma comissão de investigação do
movimento palestino al-Fatah
acusa, em relatório, Mohamed Dahlan, ex-homem forte
em gaza, de ter ajudado a assassinar, com veneno, o líder histórico palestino
Iasser Arafat. O documento, de 118 páginas, usado como referência por vários
meios de comunicação como a agência palestina Maan
e o diário israelense The Jerusalem
Post, também vincula Dahlan
supostas tentativas de assassinatos de outros líderes palestinos e a um
suposto plano golpista na Cisjordânia. Conforme o relatório, o outrora importante líder palestino
participou no envio de um medicamento envenenado ao Arafat pouco antes de sua
morte, em um hospital francês, no ano de 2004 e por causas ainda
desconhecidas. Numerosas especulações A morte do dirigente palestino segue envolta em uma nuvem de
mistério, com teorias que vão desde o envenenamento por
Israel (alimenter, por contato físico ou inclusive
por meio dos ouvidos), a mais difundida nas ruas palestinas, até AIDS,
passando por uma cirrose não vinculada ao álcool. O hospital militar de Percy, próximo
de Paris, onde Arafat faleceu depois de três semanas de internação, não contribuiu
para dar um fim às especulações ao não determinar um motivo para a morte nas
588 páginas de relatórios médicos entregues à família após a morte de Arafat.
A comissão de investigação da al-Fatah assegura que, quando Arafat etava hospitalizado, Dahlna
pediu a um dos comandantes da segurança palestina que queimasse os frascos de
medicamento que o líder palestino consumia. Regresso a Ramalá O relatório também acusa Dahlan de ter
comprado armas a palestinos com cidadania
israelense, instalado aparatos de espionagem em centros governamentais e das
forças de segurança e conspirado para cooptar funcionários e policiais para
seu lado. Dahlan, nascido no seio de uma família
pobre de Gaza, também foi interrogado sobre a origem de sua fortuna e contas
bancárias em seu nome na Suíça. A comissão inclui entre seus autores importantes personalidades
da al-Fatah, como Azam al-Ahmad, Atayib Abdul Rahim, Othman Abu Garbiya e Nabil Shaaz. Repudiado agora
por seu partido, o político palestinoa já era
odiado pelo Hamas por ter perseguido, encarcerado e torturado muitos dos
militantes do Movimento de Resistência Islâmica quando dirigia a segurança
preventiva da Autoridade Nacional Palestina (ANP), nos anos 90. Dahlan, que
mora no Egito, voltou a Ramalá em 28 de julho para
tentar revogar sua expulsão do orgão de direção da al-Fatah, decidida há mais de um
mês, por "corrupção" e "subversão" contra Mahmud Abbas. Dezenas de membros das forças de segurança palestinas entraram
então em sua residência em Ramalá, registrando na
ocasião a detenção de 12 membros de sua guarda pessoal, de armas e de dois
veículos blindados. Fonte: Cubadebate |
|
||
RÁDIO VATICANO | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Suazilândia à beira da falência: bispos criticam o rei
Cidade do Cabo, 09 ago (RV) - O
porta-voz da Conferência Episcopal sul-africana, Cardeal Wilfrid
Napier, declarou que os bispos da África do Sul
ficaram muito desiludidos com a atitude do governo de emprestar dinheiro à
Suazilândia sem impor quaisquer condições. A afirmação pode parecer estranha
vinda de representantes da Igreja, mas o motivo dessa atitude é o modo como o
país vizinho gasta o que arrecada e a falta de
democracia. A Suazilândia é a última monarquia absoluta do Continente
Africano e está prestes a ir à falência. No mês passado, os prelados já
haviam pedido ao governo da África do Sul que liberasse o empréstimo sob a
condição de que a Suazilândia realizasse reformas democráticas e que todos os
privilégios da família real fossem revogados. Não adiantou. O empréstimo de 355 milhões de dólares foi
concedido sem qualquer objeção ao país que, desde 1973, é governado com a mão
de ferro do Rei Mswati III, sob um controle
permanente e rígido da população. Há forte repressão política e vasto uso da
polícia política, das Forças armadas, de guardas civis e outros órgãos de
patrulhamento. Esse dito Estado Policial ao qual o povo é submetido é um dos
aspectos do totalitarismo e de sua ideologia. A crise, portanto, não é só econômica, mas política e social. O
país apresenta a maior porcentagem de pessoas contaminadas pelo HIV/AIDS
(26% da população), a menor expectativa de vida (32 anos), uma taxa de
desemprego de 40% e 70% dos habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza. Situação para a qual, aliás, os bispos já haviam, anteriormente,
solicitado a intervenção da União Africana e da Comunidade
de Desenvolvimento da África meridional. (ED) |
|
||
RONDO NOTÍCIAS - RO | AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 09/08/2011 09/08/2011
- Impunidade para quem? por
Adilson Siqueira
Os velhos humanistas espanhóis
propagavam em belo enunciado que as leis ao serem aplicadas deveriam ser flexíveis
para os fracos, firmes para os fortes e implacáveis para os contumazes. Na
realidade, dos nossos tristes e violentos dias, os fracos enfrentam o rigor
das leis ou a própria barbárie em que eles estão inseridos enquanto que os
poderosos e contumazes sempre conseguem usufruir da flexibilidade da
legislação e das benécias do poder para consolidar
a vergonhosa impunidade. Vez ou outra - tipo 1 em 1 milhão - é
que um desses poderosos é condenado até para salvaguardar o próprio sistema e
sua podridão! Em outro texto - antigo e bastante atual - o Pe. Antonio Vieira alertava que
até Jesus tratava de forma diferenciada o ladrão pobre do ladrão rico... Para Dimas - pobre e por isso mesmo crucificado com Ele e que
nada tinha a restituir - o perdão imediato em "Estarás comigo hoje na
Casa do meu Pai!"... Para Zaqueu - rico não
por trabalhar, mas por muito roubar - o perdão só veio mesmo quando ele se
assumiu como ladrão e se comprometeu a restituir quadruplicado o que tinha
roubado! O texto é de 1655, mas muito atual ao mostrar a metodologia dos
"príncipes" que conjugam de todas as formas e modos o verbo roubar
e costumam não restituir o dinheiro público vorazmente roubado e até ousam
restituir aos cargos aqueles igualmente mal acostumados na conjugação do tal
verbo. Segundo o referido Padre vão todos para o inferno e eu sempre
fico a me perguntar se haverá braseiro suficiente pra tanto político cínico e
ladrão... por isso prefiro lutar para que essas
excelências delinqüentes sejam devidamente condenados, como manda a
legislação em vigor no país, na experiência terrena mesmo! Mas analisemos a situação concreta - e
alternativas de reversão - de quem está sendo cotidianamente condenado
de forma implacável, sem julgamento, sem conhecimento das motivações e
vivenciando as penalidades, sem possibilidade de superação dos dramáticos
momentos do cotidiano e sem mecanismos objetivos de ressocialização
se já formalmente encarcerados. Existem milhões de seres humanos em nosso
país (Alagoas ostenta os piores indicadores sociais) que nasceram em
comunidades vulneráveis socialmente nas periferias e são condenados à miséria
humana (que é infinitamente mais infame que a pobreza absoluta). Foram
condenados a nascer em condições absolutamente precárias - e se não foram
jogados numa calçada em noite fria ou numa lata de lixo - foram condenados a
ter como chão para suas brincadeiras os esgotos a céu aberto... Foram
condenados a morar num casebre sem lençóis limpos e perfumes delicados,
compartilhando camas com adultos onde a sexualidade precoce é estimulada ou a
maldita iniciação sexual é ditada pelo abuso e exploração na pedofilia...
Foram condenados a não manusear a textura dos papéis de livros cheios de
estórias e desenhos maravilhosos que poderiam até encantar e suavizar as suas
próprias histórias dilacerantes de dias e dias de gritos, espancamento,
alcoolismo e outras drogas, destruição de laços afetivos familiares e tantas
outras situações angustiantes... Foram condenados a perderem seus nomes e a
ingenuidade da identidade infantil, pois logo cedo foram
"incluídos" como aviãozinho, fogueteiro, mula do pequeno e maldito
tráfico de drogas - conduzido por pequenos bárbaros - para fomentar a imensa
riqueza de uma canalha muito rica e poderosa, que vive muito distante das
favelas e movimentam bilhões de dólares com as drogas psicotrópicas lícitas
ou não... Foram condenados nos presídios imundos a se tornarem depósitos de AIDS,
TUBERCULOSE, hepatites, HANSENÍASE e a serem estuprados e
violentados na sua dignidade pelos chefes dos presídios - que já barbarizados
pela vida - criam verdadeiras "escolas" de crimes e perversidades
para a grande maioria que lá está por ser pobre e por ter praticado pequenos
delitos e acaba saindo do cárcere com "diploma" de assassino
potencial. Quais as opções a serem assumidas e implementadas
por uma sociedade que se apresenta como moderna e civilizada? Quais os
verdadeiros compromissos de uma sociedade que se apresenta como democrática,
mas admite de forma cínica e dissimulada a tirania da miséria e do sofrimento
dilacerador? Quais os verdadeiros Projetos para minimizar a Violência em
Prevenção - educação, música, cultura, esporte, emprego digno - e Repressão -
com condições dignas de trabalho e salários para os trabalhadores civis e
militares da área de segurança pública - e na Recuperação e Ressocialização - do tratamento dos usuários de drogas
psicotrópicas até a capacitação profissional e inserção econômica... Quais as Metas e Prazos e Cronogramas para a implementação
das Ações, Projetos, Leis? Volto a insistir na necessidade de implementação de Políticas Públicas voltadas para
intervenções globais em comunidades vulneráveis socialmente antes que a
indigência social e a miséria humana aniquilem as possibilidades, de talento
e vida digna, para milhões de crianças e jovens que podem acabar vivenciando
apenas o triste e perverso decreto das gerações perdidas. Sempre lutei muito
por tudo isso - com Projetos, Emendas ao Orçamento, Propostas Concretas -
mesmo sendo incompreendida pela inocência de alguns e atacada pelos sórdidos
vigaristas das gangues políticas que não aceitam conviver com quem não é
domesticada pelo banditismo deles. Continuo lutando e acreditando que é possível resgatar o que de
melhor e mais belo ainda possa existir especialmente nas crianças e jovens -
em situações de risco - antes que a vida os condene à barbárie e se
encarregue de afastá-los definitivamente da solidariedade, da bondade, da
compaixão, do amor! Como dizia Mandela: "Ninguém nasce odiando outra
pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para
odiar as pessoas precisam aprender e, se podem
aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar!" Email:
heloisa.ufal@uol.com.br e Twitter: @_Heloisa_Helena |
|
||
SRZD | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Ibase
completa 30 anos, "desafio é acabar com pobreza"
Redação SRZD | Rio+ |
09/08/2011 17h06 O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), fundado pelo sociólogo Herbert de Souza, o
Betinho, está completando 30 anos. O Ibase tem como
pilar a luta pela diminuição da exclusão social de cerca de 16 milhões de
brasileiros, disse nesta terça, o diretor-geral, Cândido Grzybowski. Segundo o diretor-geral, a nova década traz questões a serem
trabalhadas pela instituição, como o enfrentamento da justiça social sem
destruir o meio ambiente e a ascensão do país como potência mundial, sem
causar danos a outros países. A história do Ibase é marcada pela
democracia do país. Houve avanços, mas ainda há muito o que
fazer. Grzybowski lembrou que "
a desigualdade é extrema, 1% do país controla metade do território.
Isso é escandaloso". O sociólogo Betinho, fundou o Ibase em
1981 e liderou campanha contra a fome no Brasil, tornando-se exemplo de
cidadania, em que conseguiu mobilizar a sociedade brasileira para enfrentar a
pobreza e desigualdades sociais. Betinho morreu há
14 anos em decorrência da AIDS. Para comemorar os 30 anos de existência da instituição, se
inicia nesta terça, na Caixa Cultural, no centro do Rio de Janeiro, uma série
de atividades públicas que terão a duração de trinta dias. Entre elas há uma
exposição de Betinho e do Ibase, além de diversas
conferências e debates sobre cidadania e mostra de filmes sobre reflexões
políticas. |
|
||
SURGIU | AIDS 09/08/2011 09/08/2011
- Prêmio ODM Brasil será lançado no Tocantins
O Prêmio é coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria
com o Programa da ONU Data: 09/08/2011 ás 19:05:00 A capital do Tocantins recebe nesta quinta-feira
(11) representantes da Secretaria-Geral da
Presidência da República, do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) e do Movimento Nacional de Cidadania e Solidariedade,
para a cerimônia de lançamento da 4ª edição do Prêmio Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio Brasil - Prêmio ODM Brasil. O evento será realizado na Escola Padre Josimo,
301 Norte, das 9h às 12h. O seminário tem a finalidade de debater com as
organizações sociais e governos locais a importância das metas do milênio. O
Prêmio é uma das estratégias para que Brasil cumpra as oito metas, que foram estabelecidas pela ONU no ano 2000, para
melhorar o mundo até 2015. O Prêmio foi criado em 2004 com o objetivo de estimular e
reconhecer publicamente projetos exemplares de organizações sociais e de
prefeituras implementados em prol dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio. Podem ser inscritos projetos que atendam a um ou mais Objetivos:
São eles: Erradicar a extrema pobreza e a fome; Educação básica de qualidade
para todos; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
Reduzir a mortalidade infantil; Melhorar a saúde das gestantes; Combater o HIV/AIDS,
a malária e outras doenças; Garantir sustentabilidade ambiental e Estabelecer
parcerias para o desenvolvimento. As práticas inscritas são avaliadas e selecionadas por técnicos
e especialistas nos ODM do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e
da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). As melhores iniciativas
serão premiadas, desde que atendam a alguns critérios, entre eles:
contribuição para os ODM; impacto no público atendido, participação da
comunidade, existência de parcerias, potencial de replicabilidade
e articulação com outras políticas públicas. O Prêmio é coordenado pela Secretaria-Geral
da Presidência da República, em parceria com o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) e com o Movimento Nacional pela Cidadania e
Solidariedade. A coordenação técnica é de responsabilidade do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Escola Nacional de Administração
Pública ( ENAP) As inscrições podem ser feitas pelo site www.odmbrasil.org.br.
Quando o Brasil se junta, todo mundo ganha! |