Clipping
- Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Evitar filhos ainda é visto como tarefa feminina
Cientistas buscam a "pílula masculina"
O saber a favor do desenvolvimento
Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves
Hemobrás assina contrato com LFB
26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será
retomado em agosto
26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será
retomado em agosto
26/07/2011 - Arte contra preconceito
26/07/2011 - Aids e hepatite são debatidas em Fórum
Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves
26/07/2011 - Leia no "Cruzeiro do Sul"
desta quarta-feira
26/07/2011 - RodoLinea celebra o Dia do Motorista
26/07/2011 - Encontro Estadual de ONGs discute o
combate à Aids
Manicures alertadas sobre contágio
Contraceptivos podem aumentar riscos de HIV
26/07/2011 - Teste de Aids será retomado em agosto,
diz ministro da Saúde
26/07/2011 - Brasil fica fora de acordo para
genéricos de remédios anti-HIV
26/07/2011 - Testes rápidos de Hepatite C
quinta-feira em estação do metrô
26/07/2011 - Chamar de "viado" não estimula
carnificina, afirma Bolsonaro
26/07/2011 - Brasil tem maior incidência de depressão
entre países em desenvolvimento
26/07/2011 - Unidade Móvel do Hemoal estará na Ponta
Verde
26/07/2011 - Dia Mundial de Luta contra as hepatites
virais
Testes de Aids serão realizados em aldeias de todo o
Brasil
26/07/2011 - Alexander McQueen deixou R$ 125 mil de
herança a seus cachorros
Curitibanos recebem orientações de prevenção à
hepatite B nesta quarta
26/07/2011 - Testamento de Alexander McQueen beneficia
instituições, seus cães e familiares
26/07/2011 - Saúde garante regularização de estoques
de exames para HIV
26/07/2011 - Estudantes homossexuais poderão usar
nome social na BA
26/07/2011 - Brasil negocia acordo com Argentina para
produção de remédios
26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será
retomado em agosto
26/07/2011 - Anvisa aprova novo remédio para hepatite
C, informa imprensa
26/07/2011 - Folha de S.Paulo: Hospital das Clínicas
reabre centro de reprodução assistida
26/07/2011 - Dado de paciente é exposto na internet,
publica Folha de S.Paulo
26/07/2011 - Em 11 anos, gravidez entre adolescentes
paulistas cai 37%
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FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE ANTICONCEPCIONAIS
27/07/2011
Evitar filhos
ainda é visto como tarefa feminina
SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO Um dos entraves à chegada da pílula masculina no mercado é a
dificuldade de homens e mulheres aceitarem esse conceito. A análise é de pesquisadores da sociologia da ciência, que
estudam a relação da sociedade com o desenvolvimento científico. A contracepção, dizem os cientistas, ainda é vista como uma
"tarefa" feminina. "Com isso, os homens acabam ficando fora da
responsabilidade da contracepção", afirma a pesquisadora norte-americana
Lisa Campo-Engelstein. Ela escreveu um artigo recente chamado "Ciência, sociologia
e a pílula do homem" na revista de divulgação "Science
Progress". No texto, que reacendeu o debate sobre o tema na academia, ela
defende a pílula masculina. LIBIDO Quem é contra a pílula do homem argumenta que suas doses
hormonais podem reduzir a libido --uma reclamação que também surge entre
algumas usuárias de pílulas femininas. Outra questão é que, na maioria das vezes, esses medicamentos
reduzem ou modificam a produção do esperma, ideia que pode assustar alguns
homens. "Existem razões sociais para a pílula masculina ainda não
estar no mercado. Mas a medicina conhece bastante o corpo da mulher, e os ANTICONCEPCIONAIS
femininos já estão mais adiantados", pondera Maria Conceição da Costa,
coordenadora do Pagu (Núcleo de Estudos de Gênero), da Unicamp. |
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FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE ANTICONCEPCIONAIS
27/07/2011
Cientistas buscam
a "pílula masculina"
Hormônios, injeções e até aquecimento de
testículos estão em teste para frear produção de espermatozoides Novos métodos serão apresentados em outubro em conferência da
Fundação Bill e Melinda Gates PAM BELLUCK DO "NEW YORK
TIMES" Os ANTICONCEPCIONAIS masculinos vêm atraindo atenção
crescente de cientistas. Incentivadas por organizações de mulheres, grupos globais de
saúde e pesquisas que indicam a receptividade dos homens, agências federais
nos EUA vêm financiando novas pesquisas. Alguns métodos serão apresentados em uma conferência marcada
para outubro, sob o patrocínio da Fundação Bill e Melinda Gates. A abordagem mais estudada nos EUA usa os hormônios testosterona
e progesterona, que "mandam" o corpo parar de produzir
espermatozoides. Mas esse método não funciona para todos os homens e causa
efeitos colaterais, como o aumento de colesterol. Outra possibilidade é a pílula gamendazole, derivada de uma
droga anticâncer, que interrompe o amadurecimento dos espermatozoides, afirma
Gregory S. Kopf, vice-reitor no Centro Médico da Universidade do Kansas. O centro iniciou discussões com a FDA (agência reguladora de
remédios e alimentos no EUA) sobre a droga, já testada em ratos e macacos. O cientista John K. Amory, da Universidade de Washington, estuda
uma droga desenvolvida para infecções por vermes que causa infertilidade. Ele
descobriu que a substância bloqueia a produção do ácido retinoico, importante
para fabricar o esperma. Mas a droga atua de forma semelhante a um medicamento usado
contra o alcoolismo, de modo que, quando alguém bebe enquanto a está tomando,
sente-se mal. Amory está trabalhando para torná-la compatível com álcool.
"O engraçado é que, não fosse pelo álcool, ninguém precisaria de ANTICONCEPCIONAIS",
brinca. Elaine Lissner, diretora do Projeto de Informação sobre
Contracepção Masculina, criou uma fundação para desenvolver outras
abordagens. Uma delas envolve a injeção de gel no escroto para desativar os
espermatozoides. Outra prevê aquecer os testículos brevemente com um
ultrassom, o que pode sustar a produção de espermatozoides por meses. "A cada seis meses, você levaria seu carro para trocar o
óleo e, enquanto isso, iria para o consultório fazer um ultrassom",
disse Lissner. CONFIANÇA É claro que as mulheres teriam que confiar que seu parceiro
estivesse usando uma pílula, como os homens precisam confiar nelas hoje. Um dos métodos -implantes hormonais- deixa visível um volume no
bíceps do homem. "Eles gostam porque podem se exibir; é a prova de que
estão usando um anticoncepcional", diz Amory. As empresas farmacêuticas ainda não apostaram em nenhum dos
métodos, à espera de algo eficaz e seguro. Os hormônios -em implantes, injeções, géis ou comprimidos-,
embora não sejam a melhor solução, podem ser aprovados primeiro. Hoje, 5% dos homens não reagem a eles. O motivo não é conhecido.
Os hormônios ainda podem causar efeitos adversos sobre o coração, a pele, o
humor e o colesterol. Michael Lehmann, paisagista de 39 anos de Seattle, conta que
sofreu efeitos colaterais mínimos com implantes e géis. Ele teve acne e
pensamentos sexuais frequentes. Steve Owens, 39, assistente social, não gostou do gel de
testosterona que passou no braço. Sua mulher e filha não puderam encostar
nele durante horas, para não serem expostas ao hormônio. Já os implantes sob a pele foram aprovados. "Se eu fosse solteiro,
poderia ter usado isso para chamar alguém para sair comigo." Tradução de CLARA ALLAIN |
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O GLOBO | OPINIÃO CONTRACEPTIVOS
27/07/2011
Cartas chilenas
(Artigo)
MARCO LUCCHESI Sopram novos ventos As ruas e praças da capital lembram um caderno coletivo e
descontínuo, cujas folhas testemunham a inscrição de uma aula prática sobre a
democracia, com desenhos criativos, grafites e epigramas, que geram uma
leitura amadurecida do pleito estudantil, ao longo dos edifícios da avenida
O"Higgins ou da grande Praça de Armas. As escolas e as universidades estão ocupadas há mais de dois
meses. Os sinais externos da ocupação podem ser vistos nas carteiras,
cravadas nos muros de ferro das escolas, como se fossem instalações de uma
galeria contemporânea, que lembram algo de A Casa, do artista plástico José
Bechara. Mas é da casa interna que se trata. E com uma agenda capaz de
evitar os riscos da entropia. Cito, ao acaso, algumas das atividades
oferecidas ao público, tais como ensaios abertos e peças de teatro, música
popular e instrumental, recitais de poesia, em língua espanhola ou dos índios
mapuches, palestras de ética e política, DOAÇÃO DE SANGUE e alimentos,
além da corrida diuturna, em torno do palácio de Longe de uma possível complacência, os jovens não arrefecem a
ação política e a vontade de um diálogo honesto com o novo ministério. Mas é
apenas o início. A confederação dos estudantes, a associação de reitores e o
sindicato dos professores do Chile querem mudanças estruturais, que possam
garantir, ao mesmo tempo, a gratuidade da educação pública e a nacionalização
do cobre. E não parece fácil pensar que o governo neoliberal de Piñera se
disponha a enfrentar o que a coalizão das esquerdas não realizou antes. Embora sólidos, os interesses antidemocráticos não dispõem de
blindagem suficiente que resista a um clamor público, legítimo, sentido há
mais de quatro décadas. O processo ainda não passou das primeiras páginas, mas o círculo
de giz encerra o binômio democracia e educação, revelando, assim, como a ação
dos estudantes pôde abrir uma pauta de discussão, atenta às formas potenciais
da democracia. Esses mesmos potenciais que, para Boaventura dos Santos,
"precisam estar em relação com uma sociedade que aceite renegociar as
regras da sua sociabilidade, acreditando que a grandeza social reside na
capacidade de inventar". Uma participação que se mostre mais abrangente
que hegemônica. Essas cartas chilenas parecem tocar nos desafios do regime
democrático na América Latina. Como se tudo dependesse de uma aposta que
desague na cidadania plena, com um tônus representativo que não dilua a
ênfase no modo direto ou participativo. Um vigor democrático, em que o modelo
majoritário se abra para o modelo consensual, segundo uma democracia
generosa, inclusiva, como defende Arend Lijphart. A poética dos estudantes de Santiago emociona aos que vivem
nessa época de refluxo dos projetos de libertação, quando o desencanto parece
ter dissolvido os riscos e grafites da utopia. Folheio, na livraria de Omar
Lara, em Concepción, um livro do poeta Jorge Teiller, e anoto: "Volto a
sonhar os caminhos." MARCO LUCCHESI é escritor. |
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CORREIO BRAZILIENSE - DF | MUNDO LGBT
27/07/2011
Derrota dos gays
Os deputados italianos rejeitaram, ontem, um
projeto de lei da oposição de esquerda que definia a homofobia como crime,
decisão que deixou inconformados os militantes pró-direitos dos homossexuais.
A maioria parlamentar de centro-direita rejeitou pela segunda vez o texto,
que prevê condenação para declarações, gestos e atos considerados
homofóbicos. "Este parlamento decidiu trair a justiça e apoiar a
violência", criticou Paolo Patane, diretor da associação Archigay, que
pediu ajuda à União Europeia "frente a esse aumento extremamente
perigoso da homofobia, da xenofobia e do racismo". O deputado Fabrizio
Cicchitto, aliado ao primeiro-ministro Silvio Berlusconi, justificou a
posição dos governistas: "Não queremos uma legislação que diferencie os
indivíduos perante a lei, o que é anticonstitucional". |
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CORREIO BRAZILIENSE - DF | CIÊNCIA AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 27/07/2011
O saber a favor
do desenvolvimento
De que forma a ciência pode ajudar a resolver os grandes
problemas mundiais? Historicamente, alguns dos avanços mais significativos têm a ver
com a ampliação do alcance dos benefícios da ciência e da tecnologia para
aqueles que não tinham acesso. Por exemplo, na década de 1970, houve uma
explosão populacional no sul da Ásia. Era esperado que ela fosse acompanhada
por uma verdadeira tragédia na região, provocada pela fome em massa e pobreza
duradoura. Mas a descoberta de sementes de trigo de alto rendimento viáveis nesses
países ajudou os moradores, especialmente os das zonas rurais, a inaugurarem
a revolução verde, aumentando dramaticamente a produção de alimentos e
salvando centenas de milhões de vidas. Os esforços para a erradicação da
varíola, que protegeu as crianças ao redor do mundo, e os atuais esforços
contra a malária são exemplos de como as descobertas científicas e
tecnológicas têm ajudado a transformar desafios aparentemente insuperáveis em
problemas solucionáveis. A ciência foi uma grande aliada do desenvolvimento dos países. O
senhor acredita que essa conexão entre conhecimento e superação dos problemas
sociais foi se perdendo ao longo dos anos? Essa conexão foi um pouco perdida no Usaid. Não estávamos tão
focados na capacidade da ciência e da tecnologia em permitir avanços no
desenvolvimento. Hoje, estamos revertendo essa tendência com novas
abordagens, como o estímulo a inovações revolucionárias, a contratação de
cientistas colaboradores e o financiamento direto de mais pesquisas. Um bom
exemplo dos resultados desse tipo de política veio em dezembro passado,
quando um estudo financiado pela Usaid em um laboratório sul-africano de
pesquisa em AIDS deu às mulheres em todo o mundo uma nova maneira de
reduzir a transmissão do HIV: um gel microbicida. Embora ainda em
desenvolvimento, as mulheres um dia serão capazes de usar esse gel para se
protegerem contra a AIDS. O que seria necessário para popularizar os avanços da ciência? Não basta simplesmente desenvolver uma solução que pode salvar
vidas. Você tem que entregá-la em larga escala. Quando o mercado não consegue
criar soluções sustentáveis em larga escala, muitas vezes é preciso uma ação
global e vontade política. A Aliança Global para Vacinas e Imunizações (Gavi,
na sigla em inglês) é um dos melhores exemplos de esforços conjuntos da
comunidade internacional para garantir o acesso dos avanços da ciência a quem
mais precisa. Em junho, a Gavi uniu doadores privados e públicos, que juntos
prometeram mais de US$ 4 bilhões para expandir o alcance da vacinação contra
pneumonia e diarreia e ajudar a salvar a vida de 4 milhões de crianças. A produção científica ainda é concentrada no pequeno grupo de
países ricos. Não seria necessário promover o desenvolvimento científico
também nos países pobres? É claro. Estamos empenhados em ajudar as nações em
desenvolvimento a construir sua própria capacidade científica e tecnológica e
desenvolver uma cultura de inovação e empreendedorismo. Para promover, a
longo prazo, a colaboração científica. Recentemente, introduzimos um programa
que une cientistas dos Estados Unidos financiados pela Fundação Nacional de
Ciência com seus homólogos dos países em desenvolvimento, para os quais
também fornecemos subsídios. Por meio do presidente Barack Obama, botamos em
prática a iniciativa Future, pela qual estamos construindo a próxima geração
de líderes em instituições da segurança alimentar e agricultura. Em parceria
com a Fundação Bill e Melinda Gates, vamos oferecer formação técnica para 350
mulheres cientistas nos países parceiros e apoiar o crescimento de mais de 65
instituições de pesquisa e universidades africanas, para que possamos
construir a capacidade científica e agrícola. Mesmo antes da crise econômica mundial, os recursos financeiros
para a ciência e tecnologia já vinham sendo reduzidos. O Brasil vive
atualmente um situação semelhante. Mesmo em momentos de austeridade fiscal é
necessário manter o investimento em pesquisa? Nos Estados Unidos, estamos enfrentando uma pressão orçamentária
extremamente difícil. Mas o investimento em pesquisa vem com o reconhecimento
de que ciência, tecnologia e inovação podem nos ajudar a oferecer resultados
mais rápidos e com custo muito mais baixo. Por exemplo, o diagnóstico mais
comum da TUBERCULOSE é de quase 100 anos atrás e frequentemente leva a
falsos positivos, gerando tratamentos que causam resistência aos
antibióticos. O teste não só torna a TUBERCULOSE mais dispendiosa como
também põe em risco a nossa capacidade de tratar a doença. Gastando dinheiro
no desenvolvimento de um diagnóstico rápido e preciso, a partir de um novo
gene, nós podemos tratar as pessoas de maneira mais eficiente, com custos
iguais ou até inferiores. |
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CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE AIDS
| HEPATITE 27/07/2011
Testes em série
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a
oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B
e C, as formas mais comuns e mais graves da doença. Os exames, cujos
resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6
milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes. Eles
serão oferecidos, inicialmente, nos Centros de Testagem e Aconselhamento
(CTA) das capitais do país e serão estendidos às unidades básicas de saúde. Esses testes são exames de triagem - o paciente que tiver o
resultado positivo para HEPATITE B ou C será encaminhado para a rede
de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para o procedimento do exame é
necessária apenas uma gota de sangue. Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes
e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV.
Até o fim do ano, a rede de laboratórios que realiza os exames de biologia
molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O
Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e a distribuição de exames
de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para HEPATITE C. |
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CORREIO BRAZILIENSE - DF | CAPA HEPATITE
27/07/2011
Planeta
contaminado
Dois bilhões de pessoas, ou um terço da população da Terra. Esse
é o número de pessoas no mundo que em algum momento da vida foram ou estão
contaminadas pelos vírus de qualquer tipo de hepatite, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS). Para especialistas brasileiros, a falta de políticas
públicas em relação à doença - caracterizada por uma inflamação no fígado e
que pode levar à morte dependendo do caso - e o desconhecimento de grande
parte da população sobre os riscos de contaminação são as principais causas
da ampliação do contingente infectado por um mal que mata 1 milhão de pessoas
a cada ano no planeta. Os dados foram divulgados na antevéspera do Dia Mundial da
Hepatite, instituído em 2010 pela OMS para alertar as autoridades de saúde
pública sobre os perigos de mais uma epidemia que ameaça a humanidade.
"Essa é uma doença crônica ao redor do mundo inteiro, mas, infelizmente,
há uma consciência muito baixa sobre ela, mesmo entre os responsáveis pelas
políticas de saúde", alertou o especialista em hepatite da organização
Steven Wiersma em uma entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, na
Suíça. "Somadas (as hepatites), elas mantêm um peso imenso nos sistemas
de saúde, com um potencial para causar epidemias de problemas mais graves (de
doenças colaterais), como cirrose e câncer", acrescentou. O nome hepatite engloba uma série de doenças hepáticas. Apesar
de também poderem ser originadas por uso de medicamentos e estilo de vida,
entre as suas principais causas da hepatite estão os vírus, que dão origem às
cinco variáveis da doença reconhecidas pela comunidade médica no mundo: A, B,
C, D e E, que possuem diversas formas de transmissão - desde o sexo sem
proteção à contaminação por água pela falta de saneamento básico ou por meio
de água contaminada de enchentes, passando pelo uso de seringas e contato
sanguíneo (veja arte). Atendimento precário A OMS alerta ainda sobre a necessidade de se promover tanto o
diagnóstico - uma importante arma para barrar as novas infecções - quanto a
ampliação de tratamentos e de cobertura de imunização por meio de vacinas
para a prevenção das variantes da doença já disponíveis. Segundo a entidade,
é necessário universalizar o acesso a essas ferramentas especialmente para as
populações de nações mais pobres da África, do Sudeste Asiático e da América
Latina, onde ocorrem a grande maioria dos casos de todas as formas de
hepatite e o mais elevado índice de óbitos. Segundo o infectologista Evaldo Stanislau, a altíssima
frequência de um dos tipos da doença se deve a pouca oferta e à má qualidade
do pré-natal, especialmente em países da Ásia, como Índia e China. "Enquanto
nos adultos a HEPATITE B tem apenas 10% de chance de se tornar
crônica, nas crianças essa chance é de 90%", relata o especialista. Ao
se tornar crônica, o indivíduo passa a carregar o vírus para o resto da vida,
aumentando a chance de transmiti-lo. "Como o vírus tipo B pode ser
transmitido de mãe para filho, na hora do parto, por exemplo, em locais onde
o atendimento para gestantes não é adequado, a prevalência costuma ser
bastante alta", completa Stanislau. No quadro da enfermidade apresentado pela OMS cerca de 15% dos
casos no mundo que se tornam crônicos são aqueles que exigem mais atenção dos
governos e da população. Segundo a instituição, para a doença ser considerada
crônica, é necessário que, seis meses após o contágio, o paciente ainda apresente
carga viral. "Nesses casos, existe a possibilidade de que o vírus evolua
para algo mais grave como uma cirrose hepática ou mesmo para um câncer no
fígado", alerta Stanislau. Vacina eficaz Tanto a cirrose quanto o câncer podem levar à morte ou à incapacitação
permanente, lembra a Organização Mundial de Saúde. Se o vírus B é o mais
comum, com 500 milhões de novos casos por ano, em segundo lugar vem a
variante C, com 150 milhões de notificações anuais. "No caso da HEPATITE
B, temos uma forma extremamente eficaz de prevenção, que é a
vacinação", explica Maria Lúcia Ferraz, diretora da Casa das Hepatites,
ambulatório especializado na doença ligado à Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). Como a maioria das doenças ligadas ao fígado, as hepatites se desenvolvem
de forma silenciosa. "Quando os sintomas aparecem, é porque o órgão já
está muito debilitado. Além disso, mesmo que esses surjam de forma precoce,
em geral os sinais são brandos", constata Maria Lúcia. Dessa maneira, a
menos que o caso evolua para a forma sintomática, a maioria das pessoas não
sabe que está com hepatite. Há casos em que a doença demora de Apesar da tendência de queda de casos no Brasil e no mundo
devido a medidas de profilaxia e prevenção isoladas, a especialista alerta,
contudo, para o fato de que há um público de alto risco que precisa de uma
atenção especial, os usuários de drogas injetáveis. "Não existem
políticas públicas de saúde direcionadas a esse público e hoje a contaminação
por agulha compartilhada já é numericamente bastante importante", destaca
a diretora da Casa das Hepatites. "Sem dúvida, a hepatite é um problema
maior do que a maioria das pessoas imagina, mas é possível barrar seu avanço
com ações coordenadas", ressaltou. Veja infográfico |
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CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE HEPATITE
27/07/2011
Planeta
contaminado
Dois bilhões de pessoas, ou um terço da população da Terra. Esse
é o número de pessoas no mundo que em algum momento da vida foram ou estão
contaminadas pelos vírus de qualquer tipo de hepatite, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS). Para especialistas brasileiros, a falta de políticas
públicas em relação à doença - caracterizada por uma inflamação no fígado e
que pode levar à morte dependendo do caso - e o desconhecimento de grande
parte da população sobre os riscos de contaminação são as principais causas
da ampliação do contingente infectado por um mal que mata 1 milhão de pessoas
a cada ano no planeta. Os dados foram divulgados na antevéspera do Dia Mundial da
Hepatite, instituído em 2010 pela OMS para alertar as autoridades de saúde
pública sobre os perigos de mais uma epidemia que ameaça a humanidade.
"Essa é uma doença crônica ao redor do mundo inteiro, mas, infelizmente,
há uma consciência muito baixa sobre ela, mesmo entre os responsáveis pelas políticas
de saúde", alertou o especialista em hepatite da organização Steven
Wiersma em uma entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
"Somadas (as hepatites), elas mantêm um peso imenso nos sistemas de
saúde, com um potencial para causar epidemias de problemas mais graves (de
doenças colaterais), como cirrose e câncer", acrescentou. O nome hepatite engloba uma série de doenças hepáticas. Apesar
de também poderem ser originadas por uso de medicamentos e estilo de vida,
entre as suas principais causas da hepatite estão os vírus, que dão origem às
cinco variáveis da doença reconhecidas pela comunidade médica no mundo: A, B,
C, D e E, que possuem diversas formas de transmissão - desde o sexo sem
proteção à contaminação por água pela falta de saneamento básico ou por meio
de água contaminada de enchentes, passando pelo uso de seringas e contato
sanguíneo (veja arte). Atendimento precário A OMS alerta ainda sobre a necessidade de se promover tanto o
diagnóstico - uma importante arma para barrar as novas infecções - quanto a
ampliação de tratamentos e de cobertura de imunização por meio de vacinas
para a prevenção das variantes da doença já disponíveis. Segundo a entidade,
é necessário universalizar o acesso a essas ferramentas especialmente para as
populações de nações mais pobres da África, do Sudeste Asiático e da América
Latina, onde ocorrem a grande maioria dos casos de todas as formas de
hepatite e o mais elevado índice de óbitos. Segundo o infectologista Evaldo Stanislau, a altíssima
frequência de um dos tipos da doença se deve a pouca oferta e à má qualidade
do pré-natal, especialmente em países da Ásia, como Índia e China.
"Enquanto nos adultos a HEPATITE B tem apenas 10% de chance de se
tornar crônica, nas crianças essa chance é de 90%", relata o
especialista. Ao se tornar crônica, o indivíduo passa a carregar o vírus para
o resto da vida, aumentando a chance de transmiti-lo. "Como o vírus tipo
B pode ser transmitido de mãe para filho, na hora do parto, por exemplo, em
locais onde o atendimento para gestantes não é adequado, a prevalência
costuma ser bastante alta", completa Stanislau. No quadro da enfermidade apresentado pela OMS cerca de 15% dos
casos no mundo que se tornam crônicos são aqueles que exigem mais atenção dos
governos e da população. Segundo a instituição, para a doença ser considerada
crônica, é necessário que, seis meses após o contágio, o paciente ainda
apresente carga viral. "Nesses casos, existe a possibilidade de que o
vírus evolua para algo mais grave como uma cirrose hepática ou mesmo para um
câncer no fígado", alerta Stanislau. Vacina eficaz Tanto a cirrose quanto o câncer podem levar à morte ou à
incapacitação permanente, lembra a Organização Mundial de Saúde. Se o vírus B
é o mais comum, com 500 milhões de novos casos por ano, em segundo lugar vem
a variante C, com 150 milhões de notificações anuais. "No caso da HEPATITE
B, temos uma forma extremamente eficaz de prevenção, que é a
vacinação", explica Maria Lúcia Ferraz, diretora da Casa das Hepatites,
ambulatório especializado na doença ligado à Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). Como a maioria das doenças ligadas ao fígado, as hepatites se
desenvolvem de forma silenciosa. "Quando os sintomas aparecem, é porque
o órgão já está muito debilitado. Além disso, mesmo que esses surjam de forma
precoce, em geral os sinais são brandos", constata Maria Lúcia. Dessa
maneira, a menos que o caso evolua para a forma sintomática, a maioria das
pessoas não sabe que está com hepatite. Há casos em que a doença demora de Apesar da tendência de queda de casos no Brasil e no mundo
devido a medidas de profilaxia e prevenção isoladas, a especialista alerta,
contudo, para o fato de que há um público de alto risco que precisa de uma
atenção especial, os usuários de drogas injetáveis. "Não existem
políticas públicas de saúde direcionadas a esse público e hoje a contaminação
por agulha compartilhada já é numericamente bastante importante",
destaca a diretora da Casa das Hepatites. "Sem dúvida, a hepatite é um
problema maior do que a maioria das pessoas imagina, mas é possível barrar
seu avanço com ações coordenadas", ressaltou. Veja infográfico |
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CORREIO POPULAR - RO | AIDS
27/07/2011
Bolsa Família
pode aumentar em caso de doenças graves
Câmara analisa um projeto que concede
benefício variável de R$ 60 no programa Bolsa Família às famílias em que haja
pessoa com câncer, AIDS ou outra doença crônica. A proposta foi apresentada pela ex-senadora Rosalba Ciarlini
(DEM-RN). Ela argumenta que a assistência integral à saúde é uma das
diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas que faltam recursos para que
essa meta seja cumprida satisfatoriamente. Segundo informações do jornal Folha online, o projeto altera a
Lei 10.836/04, que criou o Programa Bolsa Família. A lei já prevê dois tipos
de benefício variável, de R$ 18 (até o limite de cinco) para unidades
familiares que se encontrem em situação de pobreza e extrema pobreza e que
tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre 0 e 12 ou
adolescentes até 15 anos e de R$ 30 (até o limite de dois), vinculado ao
adolescente, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de
pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição adolescentes com
idade entre 16 e 17 anos. TRAMITAÇÃO - O projeto já tramita em caráter conclusivo e será
examinado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e
Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O Bolsa Família
beneficia os brasileiros em situação de pobreza e de extrema pobreza e atende
mais de 12 milhões de famílias. O valor do benefício recebido pode variar entre R$ |
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DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | VIDA URBANA AIDS
27/07/2011
Depressão: o mal
do século
A doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada
por exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os sintomas
podem passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta principal
causa de incapacitação em todo o mundo e, de acordo com projeções da
Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do
planeta, à frente de câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo
um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121
milhões de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase
quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/AIDS (33
milhões). Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil
lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência
da depressão: 18% da população que participou da pesquisa estavam deprimidos
há pelo menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo
megacity, um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo
(USP) que avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região
metropolitana da cidade, baseado em 5.037 entrevistas. "O episódio depressivo maior é uma preocupação
significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. É um
distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à
diminuição da qualidade de vida", alertam os autores, todos
colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. "A organização projeta que,
em De acordo com a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da
Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estudos epidemiológicos são
importantes porque trazem o assunto à tona e estimulam o debate. "É
preciso educar melhor as pessoas a respeito da depressão e de outros
distúrbios de humor. Depressão não é tristeza, é uma doença desafiadora, com
taxas de mortalidade maiores que 30%", diz. A professora adjunta do
Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES) Maria Carmen Viana denuncia que "há uma desassistência à saúde
mental dentro da saúde pública", e acredita que a divulgação de dados
como esses deve servir de alerta a um país. Ao lado de Laura Helena Andrade,
da USP, Maria Carmen é a representante no Brasil do grupo de pesquisas de
saúde mental da OMS. A servidora pública Bety*, 46 anos, sofreu com a falta de
esclarecimento sobre um mal que a atormenta desde os 14. Na adolescência,
chegou a ficar internada, mas só aos 28 foi diagnosticada corretamente e, de
fato, tratada. "Antes disso, eu fazia terapia e não descobria o porquê
de me sentir sempre daquela forma", conta Bety, que toma medicamentos
para dormir, um para ansiedade e outro específico para depressão.
"Quando fico em crise, sinto que estou em um palco com as cortinas
fechadas. O dia pode estar lindo, mas eu não consigo ver beleza em
nada", descreve. Já o especialista |
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DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | ECONOMIA AIDS
27/07/2011
Parceria firmada
em 2007
O LFB se tornou parceiro da Hemobrás na
transferência de tecnologia da fábrica após participar de uma concorrência
pública internacional em 2007, como a única empresa interessada no serviço -
uma das prerrogativas do contrato de licitação. A estatal francesa abriu mão
espontaneamente de 2% do mercado brasileiro, mas em contrapartida receberá
royalties dos medicamentos produzidos pela Hemobrás por dez anos. O
percentual é de 5% do lucro líquido. Mais do que isso, o LFB pode usar a
experiência com o Brasil para avançar em outros mercados, como a Ásia e o Leste
Europeu. A Hemobrás, por sua vez, pode naturalmente processar o plasma e
fabricar medicamentos de países da América do Sul. O otimismo numa parceria em que os dois lados saem ganhando foi
refletido na cerimônia de ontem, que ocorreu na sede do Ministério da Saúde
francês. Gigante com 1.895 empregados, com faturamento de 411,6 milhões de
euros em 2010 e operações na Áustria, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica,
República Tcheca e Estados Unidos, o LFB também será o local de treinamento
de 28 técnicos da Hemobrás, que aprenderão na França como colocar em prática
o sistema de gestão de uma unidade industrial automatizada. Atualmente a equipe da Hemobrás é formada por 118 profissionais
de níveis superior e técnico, que atuam em escritório no Recife. Em Goiana, 30
operários trabalham na primeira fase das obras, mas a direção estima que
serão gerados 800 postos no pico da construção da fábrica, nos próximos anos.
(O jornalista viajou a convite do LFB) |
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DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | ECONOMIA AIDS
| CONTRACEPTIVOS 27/07/2011
Hemobrás assina
contrato com LFB
Paris - O Brasil deu mais um passo para se
tornar um dos grandes produtores de medicamentos hemoderivados do mundo, um
mercado que movimenta anualmente cerca de US$ 20 bilhões. Com a presença da
ministra da Saúde da França, Nora Berra, foi assinado ontem, nesta cidade, um
contrato de 150 milhões de euros entre o Laboratório Francês de Biotecnologia
(LFB) e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás),
atualmente em fase de construção no município de Goiana, a O contrato prevê ainda que o LFB montará, instalará e
certificará o maquinário, validando todo o processo de produção da nova
estatal brasileira. Produzidos por encomenda, os equipamentos deverão chegar
ao Brasil a partir do segundo semestre de 2012. Com o custo do empreendimento
avaliado O documento foi assinado pelos presidentes da Hemobrás, Rômulo
Maciel Filho, e do LFB, Christian Béchon. Para Rômulo, trata-se da
confirmação da importância estratégica da fábrica pernambucana, que garantirá
o fornecimento de medicamentos de qualidade para a rede pública. "É a primeira
transferência de tecnologia que o LFB faz no mundo. Nossa missão é obter uma
maior autonomia na produção de hemoderivados e dar um salto para o futuro,
investindo na área de biotecnologia." Na opinião de Béchon, o contrato
com a Hemobrás é um "marco histórico", por se tratar de um processo
inédito em um mercado fechado e fortemente disputado. Já a ministra Nora
Berra afirmou que é uma honra o governo brasileiro, através da Hemobrás,
reconhecer a excelência francesa. "Nossos países defendem os mesmos
valores, como a gratuidade e a universalidade do atendimento na saúde",
disse. A importação de hemoderivados custa cerca de R$ 800 milhões por
ano ao Brasil. Hoje, 150 mil litros de plasma nacional são processados
justamente no LFB, nas unidades que estatal francesa mantém nas cidades de
Des Ulis e Lille. Com o contrato assinado ontem, a Hemobrás completa o ciclo
necessário para que o derivado do sangue coletado nos hemocentros nacionais
não precise mais cruzar o Atlântico em viagens de barco que duram até 20 dias
em contêineres refrigerados. Com a fábrica em pleno funcionamento em Goiana e
o incremento na coleta de sangue pelos hemocentros, a expectativa é de que
500 mil litros de plasma por ano sejam transformados em remédios para o
tratamento de pessoas com hemofilia, portadores de imunodeficiência primária,
câncer, AIDS, queimados graves e internados em unidades de terapia
intensiva. Instalada em uma área de |
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ISTO É | ECONOMIA & NEGÓCIOS AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto
Tiago Rogero O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que os
exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos temporariamente
em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de
agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e
acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes, crianças de
até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de
medicamento, devido à falta de reagentes. O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de
licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e
rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para
regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No
sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na
primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o
restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês". Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de
Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que
reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será
o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O
principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada
país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença. Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também
parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta
do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica
internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas
parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora,
e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes,
produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população
a eles", disse Padilha |
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DIÁRIO DA MANHÃ ONLINE - GO | CIDADES AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto
26 de Julho de 2011 | Por: Agencia Estado -
Tiago Rogero O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que os
exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos temporariamente
em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de
agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e
acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes, crianças de
até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de
medicamento, devido à falta de reagentes. O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de
licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e
rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para
regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No
sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na
primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o
restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês". Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de
Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que
reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será
o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O
principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada
país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença. Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também
parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta
do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica
internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas
parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora,
e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes,
produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população
a eles", disse Padilha. |
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BOM DIA SOROCABA | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 - Arte
contra preconceito
Começa na quinta-feira 1ª 'Mostra de Cinema da
Diversidade Sexual' Começa na quinta-feira (28) a 1 ª 'Mostra de Cinema da Diversidade
Sexual' realizada Serão apresentados 23 filmes - três longas e 20 curtas - todos
com entrada gratuita. A iniciativa é do Gada (Grupo de Amparo aos Doentes de AIDS),
que pretende usar a sétima arte para mostrar a diversidade sexual em
múltiplos aspectos, tentando minimizar o preconceito e mostrar esse universo
para Rio Preto. Quem abre a mostra é a diretora carioca Malu de Martino, com o
seu longa "Como esquecer". No filme, que tem Ana Paula Arósio no
papel principal, uma professora luta para reconstruir sua vida depois de
viver uma relação amorosa de 12 anos com outra mulher. No elenco estão Murilo
Rosa e Nathália Lage. A diretora do filme, que vai estar presente durante a sessão de
abertura, elogia a iniciativa da mostra. O filme passou por festivais no
mundo todo, como Cuba, Paris, Londres, Los Angeles e colheu críticas
positivas. "Em alguns países, como nos da Europa, sempre houve esse
preferência para dramas psicológicos", diz. Dentro do país e depois da sua estreia nos cinemas (em outubro
do ano passado), o filme passeia por festivais especializados na cultura gay,
como o Rio Festival Gay de Cinema. "A medida em que você mostra o tema
em diversas artes, as pessoas passam a acostumar com isso, e não causar mais
tanto estranhamento", afirma. Malu gosta do gênero de drama psicológico e foi daí que partiu
sua vontade de filmar o livro autobiográfico de Miriam Campello. "Uma
amiga me deu e falou que dava um bom filme. Acho que atualmente é um momento
oportuno para esse assunto (com a legalidade da união estável de pessoas do
mesmo sexo). Está tudo muito vivo nesse momento", conta. Filme rio-pretense participa da mostra O curta-metragem "Retratos", da rio-pretense Bia
Lelles também participa da mostra cinematográfica sobre diversidade. Baseado
em conto homônimo do escritor Caio Fernando Abreu, ele fecha o programação da
mostra. Programação completa Quinta-feira, às 20h Como esquecer - direção: Malu de Martino - Brasil: 2010, 100 min Sexta-feira, às 19h Patrik 1.5 - direção: Ella Lemhagen. Suécia: 2008, 103 min Sexta-feira, às 21h Contracorrente - direção: Javier Fuentes-León.
Peru/Colômbia/França/Alemanha: 2009, 102 min Sábado, às 16h - Curtas Páginas de Menina (Mônica Polazzo. Brasil: 2008, 19 min.) Eu e o cara da piscina (William Mayer. Brasil: 2010, 8 min.) O Bolo (Robert Guimarães. Brasil: 2010, 12 min.) A mais forte (Rick Mastro. Brasil: 2009, 15 min.) Quenda (Alexandre Bortolini/Warllem Machado. Brasil: 2010, 15
min.) Bailão (Marcelo Caetano. Brasil: 2009, 17 min.) Sábado, às 19h - Curtas Fumaça em formatos bizarros (Lufe Steffen. Brasil: 2010, 17
min.) Os sapatos de Aristeu (René Guerra. Brasil: 2008, 17 min.) Suspeito (Eduardo Mattos. Brasil: 2009, 19 min.) Amanda e Monick (André da Costa. Brasil: 2008, 18 min.) Eu não quero voltar sozinho (Daniel Ribeiro. Brasil: 2010, 17
min.) Domingo, às 18h - Curtas Sapphadas (Cristina Beskow. Brasil: 2008, 32 min.) O amor do palhaço (Armando Praça. Brasil: 2005, 15 min.) Poliamor (José Agripino. Brasil: 2009, 15 min.) Diálogo (Danon Lacerda. Brasil: 2010, 19 min.) Retratos (Bia Lelles. Brasil: 2011, 17 min.) Domingo, às 20h - Curtas Mais ou menos (Alexandre Antunes Siqueira. Brasil: 2010, 14
min.) Um par do outro (Cecília Engels. Brasil: 2009, 12 min.) Depois da Chuva (Helton Paulino. Brasil: 2009, 18 min.) Depois do almoço (Rodrigo Diaz Diaz. Brasil: 2009, 13 min.) |
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CIRCUITO MATO GROSSO | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 26/07/2011
26/07/2011 - Aids
e hepatite são debatidas em Fórum
A AIDS e a hepatite são doenças silenciosas
que podem ser transmitidas durante uma ida à manicure. Com esse intuito foi
realizado nesta terça (26) o 1º Seminário de Prevenção às DST/AIDS
e hepatites virais. O evento foi destinado a manicures, pedicures e
podólogos. De acordo com a Gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Municipal de Saúde, Flávia Guimarães, as pessoas não têm o hábito de tomar
certas precações com relação à prevenção de AIDS e hepatite. Este ano
Cuiabá, até o mês de junho, teve 119 casos de evidências de hepatite A, B e
C. Já no ano 2010 foram notificados 421 casos da doença. "As pessoas devem levar seus materiais para fazerem as
unhas. Caso a pessoa não tenha o instrumento para manicure e pedicure deve-se
prestar atenção em como o equipamento é esterilizado. Todo cuidado é pouco,
são doenças silenciosas, quando descobertas, muitas das vezes já estão em
estágio avançado", disse Guimarães. Segundo a coordenadora de Educação da Saúde e Doenças
Sexualmente Transmitidas da Secretaria Municipal de Saúde, Marlene Leite, o
objetivo do evento é sensibilizar esses profissionais e empresários do setor
de estética e beleza para a importância das ações educativas e medidas de
prevenção do contágio e infecções. Neste ano na capital, até o mês de junho, já foram confirmados
96 casos de AIDS. Em 2010 foram 76 casos. "O evento é importante
para instruir profissionais ligados a estética, pois, muitas vezes, nem
imaginamos o risco que corremos. Quanto mais cautelosos formos, melhor". "Percebemos que muitos jovens de Há sete anos, Araceli de Arruda Cruz, é manicure e relata a
importância da prevenção contra essas doenças. "Cuiabá é escassa de
cursos como esse. Hoje as clientes são mais exigentes e temos que nos
capacitar. Muitas clientes já levam o seu material para fazer as unhas, damos
preferência a essas pessoas, pois temos que tomar muito cuidado com a
contaminação. A prevenção tem que ser mútua", finalizou. |
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CORREIO POPULAR - RO | AIDS
27/07/2011
Bolsa Família
pode aumentar em caso de doenças graves
Câmara analisa um projeto que concede
benefício variável de R$ 60 no programa Bolsa Família às famílias em que haja
pessoa com câncer, AIDS ou outra doença crônica. A proposta foi apresentada pela ex-senadora Rosalba Ciarlini
(DEM-RN). Ela argumenta que a assistência integral à saúde é uma das
diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas que faltam recursos para que
essa meta seja cumprida satisfatoriamente. Segundo informações do jornal Folha online, o projeto altera a
Lei 10.836/04, que criou o Programa Bolsa Família. A lei já prevê dois tipos
de benefício variável, de R$ 18 (até o limite de cinco) para unidades
familiares que se encontrem em situação de pobreza e extrema pobreza e que
tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre 0 e 12 ou
adolescentes até 15 anos e de R$ 30 (até o limite de dois), vinculado ao
adolescente, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de
pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição adolescentes com
idade entre 16 e 17 anos. TRAMITAÇÃO - O projeto já tramita em caráter conclusivo e será
examinado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e
Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O Bolsa Família
beneficia os brasileiros em situação de pobreza e de extrema pobreza e atende
mais de 12 milhões de famílias. O valor do benefício recebido pode variar entre R$ |
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CRUZEIRO DO SUL - SP | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 26/07/2011
26/07/2011 - Leia
no "Cruzeiro do Sul" desta quarta-feira
CVV - O Centro de Valorização da Vida (CVV) de
Sorocaba recebe inscrições para o Programa de Seleção e Capacitação. O
objetivo é aumentar o número de plantonistas no atendimento às ligações para
que a unidade inicie a implantação de postos avançados em entidades
assistenciais. CEROL - A Secretaria de Segurança Comunitária (Sesco) divulgou
nesta terça-feira o balanço da "Operação Cerol", que desde o dia 27
de junho percorreu os bairros de Sorocaba para coibir o uso da mistura
proibida de cola e caco de vidro. Foram 85 multas aplicadas, cada uma no
valor de R$ 1.216,71, totalizando R$ 103 mil, além de 160 pipas e 153 latas
com linhas com cerol apreendidas. ESCOLAS - 46 mil alunos da rede municipal de ensino retomaram as
aulas nesta terça-feira, nas 112 unidades escolares da cidade. Já na rede
estadual de ensino, cada escola define o seu próprio calendário. Diante
disso, algumas escolas retornaram ontem e outras retornarão nesta
quarta-feira. PARALISAÇÃO - Servidores públicos federais de todo o Brasil, por
meio das entidades sindicais, preparam uma mobilização nacional a partir das
9h de quinta-feira para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e
reajuste salarial. OBRAS - A Prefeitura de Votorantim prossegue com a implantação
de uma nova rede de galeria pluvial na praça de eventos "Lecy de
Campos". O trabalho faz parte da primeira fase das obras de
revitalização do espaço. SAÚDE - O Programa Municipal de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST/AIDS), da Secretaria da Saúde de Sorocaba
(SES), está prestando apoio ao Encontro Estadual de Organizações Não
Governamentais (ONGs) do Estado de São Paulo (EEONG). O evento será realizado
na cidade entre esta quinta-feira (28) e sábado (30). "PENTE FINO" - A operação "Pente Fino",
realizada nesta terça-feira na cadeia de São Roque, resultou em 20 apreensões
de celulares, armas e outros objetos escondidos pelos detentos nas sete celas
da unidade. Um dos celulares foi encontrado dentro de uma bíblia. "SATURAÇÃO" - A operação "Saturação",
realizada pela Polícia Militar na Zona Norte de Sorocaba, prendeu dois
foragidos na manhã desta terça-feira no Conjunto Habitacional Ana Paula
Eleutério. Um acusados portava uma pistola, dinheiro e documentos falsificados.
Um carro e um caminhão furtados também foram localizados hoje. SÃO BENTO - O São Bento enfrenta o Palmeiras nesta quarta-feira
às 20h, no Estádio Municipal Walter Ribeiro, em jogo válido pela terceira
rodada da Copa Paulista de Futebol. Segundo o técnico Claudinho Anacleto, a
escalação será feita com o intuito de deixar o time o mais próximo do ideal. THE NAME - O trio sorocabano The Name foi confirmado como uma
das atrações da seleta lista da quinta edição do Planeta Terra Festival,
considerado o mais "indie" do Brasil. O evento deverá receber cerca
de 20 mil pessoas no dia 5 de novembro, em São Paulo. |
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CRUZEIRO DO SUL - SP | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 26/07/2011
26/07/2011 -
RodoLinea celebra o Dia do Motorista
[26-07-2011] Em comemoração ao Dia do Motorista, a RodoLinea preparou
diversas atividades durante a semana de A nova Casa dos Motoristas da RodoLinea foi totalmente reformada
e conta com a infraestrutura ideal para receber os caminhoneiros, com sala de
entretenimento (jogos, televisão e vídeo), acomodações confortáveis, cozinha
e banheiros. Semana do Motorista - A programação semanal terá atividades
culturais e de promoção da saúde na Casa dos Motoristas - espaço reservado
aos clientes que vão até a empresa para retirar seus produtos - como café
especial, sessões de cinema e palestras promovidas por profissionais do
Sest/Senat sobre: Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e
Tabagismo; Direção Defensiva; Saúde do Homem e Condução Econômica. Além disso, estão programadas outras ações como: a realização de
passeios turísticos pela cidade de Curitiba, utilizando a Linha Turismo, da
Prefeitura Municipal de Curitiba; a realização de exames gratuito de IMC,
Glicemia; e a possibilidade de utilizar serviços de promoção da saúde e
bem-estar como sessões de alongamentos, massagens e serviços odontológicos;
além da organização de visitas guiadas à fábrica, para conhecer a moderna linha
de produção da RodoLinea. Serviço: Local: RodoLinea Av. Juscelino K. de Oliveira, 12.285 - CIC - Curitiba - PR RodoLinea - A paranaense RodoLinea é uma das principais
fabricantes de implementos rodoviários do Brasil. Sediada em Curitiba (PR), a
empresa destaca-se pela comercialização de implementos rodoviários, possuindo
uma vasta linha de produtos que atende às necessidades de diversos segmentos
de transporte. A marca tem presença consolidada no mercado nacional através de
uma ampla rede comercial e de assistência técnica, com produtos em todo o
país e também no mercado externo, nas linhas de: Basculante, Canavieiro,
Porta-Contêiner, Graneleiro, Carga Seca, Carrega - Tudo, Bases, entre outras. |
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CRUZEIRO DO SUL - SP | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 26/07/2011
26/07/2011 -
Encontro Estadual de ONGs discute o combate à Aids
Sorocaba vai sediar, entre quinta-feira (28) e
sábado (30), o Encontro Estadual de Organizações Não Governamentais (ONGs) do
Estado de São Paulo (EEONG), que vai discutir a escassez de profissionais da
saúde que atuam no combate das DST/AIDS. Com o tema "Sem
médicos nem enfermeiros não há tratamento", o evento, organizado pelo
Fórum de ONGs/AIDS de São Paulo, tem a parceria do Grupo de Educação à
Prevenção a AIDS em Sorocaba (Gepaso) e recebe o apoio do Programa
Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), da
Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES). A abertura oficial do evento está marcada para as 20h de
quinta-feira e será realizada no Grande Hotel Royal, à Rua Álvaro Soares,
451, no Centro. Estarão presentes Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum de
ONG AIDS SP; Lucila Magno, presidente do Gepaso, Maria Clara Gianni,
diretora do Programa Estadual DST/ AIDS; e Maria Tereza Morales
Dib, coordenadora do programa DST/AIDS em Sorocaba. Programação O Encontro Estadual de ONGs/AIDS do Estado de São Paulo
começa às 14h da quinta-feira, com a discussão de tema"
Sustentabilidade: papel da sociedade civil organizada ¿ Controle social x
Prestador de serviço", coordenado por Rodrigo Pinheiro, presidente do
Fórum Ong AIDS de São Paulo. Em seguida, a partir das 15h, será
discutido o tema "Previdência, Assistência Social e Trabalho". Na sexta-feira (29), a partir das 8h30, serão discutidos os
temas: "Impacto da falta de RH na assistência"; "Medicamento ¿
falta e fracionamento?" e "Lipodistrofia ¿ como está a rede?",
por representantes de ONGs participantes. Às 14h, os trabalhos recomeçam com
uma mesa de discussão sobre os temas: "Impacto da falta de RH na
prevenção", "Planos de Enfrentamento HSH" e "Planos de
Enfrentamento Feminização". No sábado (30), as atividades têm início às 8h30, com plenária
para elaboração do documento final do Encontro, previsto para encerrar ao
meio-dia. |
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DIÁRIO DE CUIABÁ - MT | ECONOMIA HEPATITE
27/07/2011
Manicures
alertadas sobre contágio
Da Reportagem Quase 200 manicures e alguns podólogos participaram ontem, em
Cuiabá, do primeiro seminário sobre prevenção e meios de transmissão de
hepatites nos salões de beleza. Preocupado com o crescimento da doença, especialmente o tipo B,
o Ministério da Saúde lançou a campanha "Salões Livres das
Hepatites" na tentativa de sensibilizar empresários e profissionais da
beleza sobre a importância da adoção de medidas preventivas. No Centro-Oeste, Mato Grosso é o estado com a maior taxa de
casos confirmados de HEPATITE B e o quarto do Brasil, atrás apenas dos
estados do Acre, Roraima e Rondônia. Este ano, Cuiabá recebeu 66 notificações de hepatite do tipo B,
um número que não corresponde aos dados reais por se tratar de uma doença
silenciosa, que se manifesta somente no estágio agudo, explicou Marlene
Leite, coordenadora de Educação em Saúde da SMS. Marlene observou que já está comprovado cientificamente que para
esterilizar não basta ferver ou deixar na água sanitária os instrumentos
usados para fazer as unhas, como os alicates, tesouras, lixas e espátulas. O
ideal seria, disse, que cada cliente tivesse seu próprio kit com esses
objetos e os levasse ao salão. Ou, ainda, se isso não for possível, o uso
correto do autoclave, equipamento exigido pelo serviço de vigilância
sanitária em todos os salões que, com alta temperatura, eliminaria os riscos.
Na Capital, há salões que aboliram os métodos antigos e aderiram
aos produtos descartáveis como forma de atrair clientes e assegurar mais
segurança à saúde tanto de quem recebe quanto de quem presta os serviços.
Manicure do salão Barreta Vip há 10 anos, Carmem Almeida, 45 anos, disse que
a maioria dos instrumentos que usa é descartável. São luvas (pés e mãos),
lixas e espátulas que vão para o lixo a cada cliente atendida. Já o alicate e
a tesoura são esterilizados e lacrados em embalagem que são abertas na frente
do consumidor. Pé e mão neste salão varia entre R$ 25 e R$ 29, dependendo do
dia da semana. Ângela Aparecida Miranda, que tem um pequeno salão no Jardim
Industriário, na periferia, disse que há mais de um ano também adotou os
descartáveis pensando na segurança pessoal e da clientela. Já Ângela está
cobrando de R$ |
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JORNAL DA MANHÃ - MG | AIDS
| CONTRACEPTIVOS 27/07/2011
Contraceptivos
podem aumentar riscos de HIV
Mulheres que usam CONTRACEPTIVOS orais
ou injetáveis têm maiores chances de contraírem o vírus da AIDS de um
parceiro contaminado. O estudo, desenvolvido na Universidade de Washington (EUA),
envolveu 3.800 casais heterossexuais nos países Botswana, Quênia, Ruanda,
África do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. Apenas uma das pessoas no casal
estava contaminada com o HIV e algumas das mulheres utilizavam CONTRACEPTIVOS
hormonais, enquanto outras não usavam o mesmo método. "Nós descobrimos que mulheres que eram HIV negativo
e usavam CONTRACEPTIVOS hormonais tinham duas vezes mais riscos de
infecção de HIV, comparadas àquelas que não usavam CONTRACEPTIVO
hormonal", afirma o pesquisador Jared Baeten. "Nos últimos 15 anos,
estudos de saúde pública têm apontado razões biológicas - o hormônio usado
nos CONTRACEPTIVOS - de porque o CONTRACEPTIVO pode aumentar os
riscos do HIV, mas as razões reais não são inteiramente
conhecidas". Baeten alerta. "A escolha do CONTRACEPTIVO e o seu
uso são importantes para a saúde feminina em todo o mundo e os resultados
desse estudo precisam de mais estudo e discussão antes que qualquer mulher
reconsidere o seu método CONTRACEPTIVO". A pesquisa foi apresentada em uma conferência da International AIDS
Society, em Roma. |
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JORNAL FLORIPA - SC | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Teste de Aids será retomado em agosto, diz ministro da Saúde
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
afirmou na manhã desta terça-feira que os testes de carga viral que mede
quantidade de HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento de
pessoas com a doença, suspensos temporariamente em pacientes considerados não
prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto. O exame está restrito a crianças de até 4 anos, gestantes e
pacientes em início de tratamento. De acordo com o ministro, houve uma
disputa no processo de licitação com várias empresas e algumas entraram com
recurso, o que atrasou a contratação de novos exames. "Por isso, tivemos que fazer uma licitação de emergência
para garantir a regularização em agosto", afirmou Padilha, durante
cerimônia de abertura dos trabalhos da Rinc (Rede de Institutos Nacionais de
Câncer), dos países membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), no
centro do Rio. No último sábado (23), o Ministério da Saúde divulgou que os
kits importados chegariam na primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou
hoje Padilha, o restabelecimento só acontecerá "ao longo de todo o
mês". |
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JORNAL PEQUENO - MA | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS 26/07/2011
26/07/2011 -
Brasil fica fora de acordo para genéricos de remédios anti-HIV
26 de julho de 2011 às 10:18 CLAUDIA ANTUNES O Brasil foi excluído do primeiro acordo assinado entre uma
farmacêutica privada e o Pool de Patentes de Medicamentos. O contrato
autoriza a produção e a comercialização de genéricos de remédios contra a AIDS,
o que possibilita que seus preços caiam. O pool é uma fundação autônoma
financiada pela Unitaid, organismo criado há cinco anos com apoio do Brasil
para facilitar o tratamento contra o vírus HIV, a malária e a TUBERCULOSE,
principalmente em países pobres. Cada um dos 29 países doadores contribui de
uma forma para o fundo. No Brasil, uma lei recém-aprovada autoriza o governo a doar US$
2 à Unitaid por passageiro que embarque para o exterior (US$ 12 milhões por
ano). Por impedimento legal, o país não cobrará a taxa dos viajantes, como
fez a França, por exemplo. O acordo entre o pool e a americana Gilead autoriza fabricantes
indianos a produzir genéricos de três drogas anti-AIDS e de uma
combinação dos três. A empresa receberá royalties de 3% a 5% das vendas. O número de países com acesso a esses genéricos vai de A exclusão foi criticada por grupos que lidam com acesso à
saúde. Segundo eles, foram contrariados dois princípios do pool: que todos os
países em desenvolvimento sejam beneficiados e que não exista restrição não
técnica à fabricação. "Fabricantes da Tailândia e do Brasil, que têm capacidade
de produzir, foram deixados de fora. O acordo dificulta a redução de preços
via concorrência ao limitar a fabricação a um país, a Índia", disse a
ONG Médicos sem Fronteiras. Um manifesto de 70 entidades latino-americanas, incluindo a Abia
(Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS), qualificou o
contrato de "frustrante". O sanitarista Paulo Roberto Teixeira, do
conselho administrativo do pool, diz que está "ciente das limitações do
acordo", mas o defende: "Ele cobre mais de 80% da epidemia",
afirma. Ele lembra que o pool é só um dos mecanismos da campanha de acesso às
drogas. "O acordo não interfere no direito de outros países de adotar
salvaguardas para a produção de genéricos". Teixeira afirma que o contrato deixa aberta a possibilidade de
que mais países ou consórcios de países beneficiados consigam permissão para
fabricar genéricos dos remédios da Gilead, ao lado da Índia. A Gilead disse que privilegia "países com as maiores
necessidades e onde vive o maior número de pessoas com HIV" nos
acordos para a produção de genéricos de remédios dos quais detém patente.O
laboratório afirma que esse não é o caso do Brasil: "Temos um programa
de preços que leva em conta a prevalência do HIV e a renda per capita.
Consideramos o Brasil um país de renda média e não o incluímos na lista
coberta por nossos acordos de licenciamento com o mundo em
desenvolvimento." Um dos ANTIRRETROVIRAIS incluídos no acordo, o tenofovir,
já é fabricado no Brasil, que não reconheceu o monopólio da empresa. O país
gasta R$ 846 milhões ao ano com remédios anti-HIV. Das 20 drogas, dez
são importadas. Cientistas descobrem como o HIV invade o cérebro O HIV, microorganismo menor que a maioria dos outros
vírus, bactérias e outros patógenos, responsável por uma das maiores
pandemias da história da sociedade moderna, continua surpreendendo os
cientistas. O vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida teve desvendado
um dos mecanismos mais complexos: a invasão da barreira hematoencefálica. A descoberta pode, no futuro, resultar em medicamentos que controlem
o elevado índice de doenças neurológicas O HIV consegue romper essa barreira e atingir o cérebro
por meio de um mecanismo que ainda não era conhecido ou explicado pelos
cientistas. Na pesquisa conduzida por especialistas da Escola de Medicina
Albert Einstein, de Nova York, os cientistas americanos construíram, em
laboratório, um modelo de barreira hematoencefálica com células humanas. A
constatação foi que, embora apenas uma pequena parte delas fosse infectada,
quando isso ocorre, as células que estão em volta morrem - o que provoca uma
degradação da BHE. E apesar de os astrócitos infectados serem os responsáveis
pela morte de várias células sadias, eles próprios permanecem vivos,
propagando o efeito destruidor por mais células. Eliseo Eugenin, principal autor do estudo, relatou que os resultados
sugerem que a infecção pelo HIV de astrócitos pode ser importante no
aparecimento da disfunção cognitiva em pessoas vivendo com a doença. Ele
explica que o estudo fornece uma explicação do porquê de poucos astrócitos
infectados poderem desencadear uma cascata de sinais que abrem o cérebro a
várias substâncias tóxicas. Enrique Argañaraz, do Laboratório de Virologia Molecular da
Universidade de Brasília (UnB), explica que problemas como a demência são
comuns em pacientes com HIV justamente pela invasão do sistema nervoso
central. Para ele a pesquisa é um importante passo rumo a um medicamento que
trate a demência em soropositivos. |
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O DIA - RJ | AIDS
| HEPATITE 26/07/2011
26/07/2011 -
Testes rápidos de Hepatite C quinta-feira em estação do metrô
Rio - Nesta quinta-feira, Dia Mundial de Combate
às Hepatites Virais, quem passar pela estação Carioca do metrô, entre 8h30 e
17h, terá a oportunidade de fazer testes rápidos e receber orientações sobre
a HEPATITE C. Serão oferecidos 3 mil testes para toda população maior
de 18 anos. Todas as pessoas com teste positivo receberão orientações e serão
encaminhados para acompanhamento. A campanha está ligada ao já consolidado programa Procura-C,
iniciativa da Roche voltada à detecção do vírus da HEPATITE C, que
disponibiliza um site com todas as informações sobre a doença:
www.quebreosilencio.com.br. O principal objetivo da ação é rastrear a
infecção pelo vírus da HEPATITE C promovendo o diagnóstico precoce,
fator crucial para o sucesso da terapia, já que o vírus pode permanecer por
mais de 20 anos no organismo sem manifestar-se sintomaticamente. A mesma
campanha ocorrerá, simultaneamente, no Rio de Janeiro, No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três
milhões de pessoas infectadas pela HEPATITE C e a doença representa a
principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500
milhões de pessoas estão infectadas com os tipos B ou C da doença, um índice
dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/AIDS. |
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O DOCUMENTO - MT | LGBT
26/07/2011
26/07/2011 -
Chamar de "viado" não estimula carnificina, afirma Bolsonaro
26/07/2011 Mais conhecido por polêmicas do que pela atividade parlamentar,
o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) conquistou notoriedade graças às
ideias conservadoras que prega. Seu posicionamento contrário aos homossexuais
rendeu a fama de homofóbico e, ao mesmo tempo, a simpatia dos que se
identificam com o tom mais reacionário de seu discurso. Em entrevista a Terra Magazine, Bolsonaro afirmou que não vê em
suas declarações, incitação à violência contra a população de lésbicas, gays,
bissexuais e TRANSEXUAIS (LGBT) e rechaçou a possibilidade de
servir de inspiração para os mais radicais. Os atentados ocorridos na Noruega
na semana passada fizeram acender a luz vermelha em relação ao aumento, cada
vez mais evidente, de grupos de ultradireita, pautados em ideais com fortes
traços fascistas. O deputado defende que os ataques físicos aos homossexuais,
frequentemente noticiados pela imprensa, são resultado da tentativa dos LGBTs
de "quererem se transformar numa classe especial, com
superdireitos". Indagado se não considerava que o tratamento que vem
dando a esse grupo - incluindo os rótulos pejorativos - poderia ajudar a
legitimar as agressões, retrucou irritado: - Chamar alguém de viado agora é estimular a carnificina? Em seguida, concluiu com ironia: - Vamos fazer o seguinte: antes de mim, você criminaliza o
Costinha (humorista) post-mortem. O Costinha, a cada três piadas, duas falava
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ALAGOAS 24 HORAS - AL | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Brasil tem maior incidência de depressão entre países em desenvolvimento
15h22, 26 de Julho de 2011 Correio Braziliense Fábio sofre de depressão e controla as crises com medicamentos A
doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por
exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os sintomas podem
passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta principal causa de
incapacitação em todo o mundo e, de acordo com projeções da Organização
Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do planeta, à
frente de câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo um estudo
epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões
de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase quatro
vezes maior do que o de portadores de HIV/AIDS (33 milhões). Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil
lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência
da depressão: 18% da população que participou da pesquisa estava deprimida há
pelo menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo Megacity,
um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo que
avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região metropolitana da
cidade, baseado em 5.037 entrevistas. "O episódio depressivo maior é uma preocupação
significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. Esse é um
distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à
diminuição da qualidade de vida", alertam, no estudo, os autores, todos
eles colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. "A organização projeta
que, em Mortalidade De acordo com a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da
Carolina do Norte, estudos epidemiológicos são importantes porque trazem o assunto
à tona e estimulam o debate sobre a doença. "É preciso educar melhor as
pessoas a respeito da depressão e de outros distúrbios de humor. Depressão
não é tristeza, é uma doença desafiadora, com taxas de mortalidade maiores
que 30%", diz. A professora adjunta do Departamento de Medicina Social
da Universidade Federal do Espírito Santo Maria Carmen Viana denuncia que
"existe uma desassistência à saúde mental dentro da saúde pública",
e acredita que a divulgação de dados como esses deve servir de alerta a um
país. Ao lado de Laura Helena Andrade, da USP, Maria Carmen é a representante
no Brasil do grupo de pesquisas de saúde mental da OMS. A servidora pública Bety*, 46 anos, sofreu com a falta de
esclarecimento sobre um mal que a atormenta desde os 14. Na adolescência, ela
chegou a ficar internada, mas só aos 28 foi diagnosticada corretamente e, de
fato, tratada. "Antes disso, eu fazia terapia e não descobria o porquê
de me sentir sempre daquela forma", conta Bety, que toma medicamentos
para dormir, um para ansiedade e outro específico para depressão.
"Quando fico em crise, sinto que estou em um palco com as cortinas
fechadas. O dia pode estar lindo, mas eu não consigo ver beleza em
nada", descreve. Já o especialista Diferenças O estudo epidemiológico, realizado sobre dados de 89 mil
indivíduos ajustados à população global, encontrou diferenças na incidência
da depressão entre os países desenvolvidos e aqueles pobres ou Os autores descobriram que o nível social afeta a incidência da
depressão de formas diferentes. Nos países desenvolvidos, os mais pobres
apresentavam um risco aproximadamente duas vezes maior de ter a doença. Já
nos países em desenvolvimento, não houve diferenças significativas. "As
descobertas nos países asiáticos foram mais complexas", diz o artigo. Na
Índia, aqueles com poucos anos de estudo tinham 14 vezes mais chances de ter
depressão. No Japão e na China, porém, um padrão inverso foi encontrado:
quanto mais anos de educação formal, mais deprimidas eram as pessoas. O mesmo
ocorreu em relação ao estado civil. Enquanto que na maioria dos países o fato
de estar separado ou divorciado aumentava o risco da depressão, em outros não
fazia qualquer diferença. De acordo com Maria Carmen Viana, as metodologias que investigam
a prevalência da depressão foram criadas tendo o Ocidente como referência.
Ela explica que em países asiáticos e africanos, os indivíduos podem ter
representações sintomáticas diferentes, o que explicaria a baixa prevalência,
nesses locais, de episódios depressivos. O Brasil, embora considerado em desenvolvimento, apresentou
índices semelhantes aos do Primeiro Mundo. Maria Carmen Viana afirma que não
é possível dizer com certeza os motivos de a prevalência ter sido mais
próxima à dos Estados Unidos do que à da Colômbia, por exemplo. Ela lembra,
contudo, que a amostra anexada à compilação da OMS representa a população da
região metropolitana de São Paulo, e não do país inteiro. "Tínhamos um
projeto para investigar o Brasil todo, mas não conseguimos
financiamento", lamenta. "São Paulo tem um perfil diferente, com
uma população grande de migrantes, índices maiores de violência e não tem
praticamente regiões rurais", afirma a psiquiatra. Para Maria Carmen, o fato de o estado ser o mais rico do país,
com características semelhantes às de nações desenvolvidas, como melhor nível
educacional e forte carga de estresse, não faz de São Paulo uma unidade da
Federação mais parecida com nações desenvolvidas do que com o restante do
Brasil. "Lá também há muitos bolsões de pobreza", diz. Para
esmiuçar os dados, seriam necessárias pesquisas mais complexas, mas a falta
de financiamento no país pode deixar a questão sem resposta. * Nomes fictícios a pedido dos entrevistados Fonte:Correio Braziliense |
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ALAGOAS 24 HORAS - AL | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 26/07/2011
26/07/2011 -
Unidade Móvel do Hemoal estará na Ponta Verde
16h11, 26 de Julho de 2011 Unidade móvel do Hemoal A unidade Móvel do HEMOCENTRO de Alagoas (Hemoal) estará
coletando sangue nesta quinta-feira (28), em frente ao COC Maceió, localizado
na rua Senador Rui Palmeira, no bairro Ponta Verde. A ação, que visa aumentar
o estoque para atender a demanda transfusional, acontece das 8h às 16h, e irá
contar com a equipe multidisciplinar, formada por médico, enfermeiro,
técnicos de enfermagem, assistente social e pessoal de apoio. O sangue coletado será destinado ao Hospital Geral do Estado
(HGE), para atender as vítimas de acidentes de trânsito e feridos por armas
brancas e de fogo, além das maternidades públicas. Também será encaminhado
para o Ambulatório de Hematologia do Hemoal, onde são tratadas as pessoas com
Leceumia, Hemofilia e Anemia Falciforme e para o Hospital Escola Hélvio Auto
(HEHA), a fim de salvar as vítimas de Dengue Hemorrágica e HIV. Para se candidatar à DOAÇÃO DE SANGUE é necessário ter
idade entre 16 e 65 anos, no mínimo Além destes pré-requisitos, o voluntário não pode ter contraído
doença de Chagas, AIDS, SÍFILIS e hepatite após os 10 anos. É
indispensável, que o candidato à doação compareça ao local de doação bem
alimentado e, em se tratando das gestantes e lactantes, não é permitida a
doação. Já quanto aos doadores que irão repetir o procedimento,
estipula-se um prazo de dois meses de intervalo para os homens e três para as
mulheres. As doações também podem ser realizadas na sede do HEMOCENTRO
de Alagoas (Hemoal), situado na rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche, de
segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e, aos sábados, das 8h às 12h. No interior o candidato à doação deve se dirigir até o HEMOCENTRO
Regional de Arapiraca (Hemoar), localizado na rua Dr. Geraldo Barbosa, no
Centro da cidade. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h
e das 14 às 18 h. Fonte:Sesau |
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AQUI SUDOESTE | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HEPATITE 26/07/2011
26/07/2011 - Dia
Mundial de Luta contra as hepatites virais
26/07/2011 às 09:07 No Paraná nos dias 28 e 29 de julho acontece em Curitiba o Dia
Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e I Jornada Paranaense de
Hepatites Virais e Transmissão Vertical... (Por Melcy Balardini) Brasil - No dia 28 de julho, comemora-se o Dia Mundial de Luta
Contra as Hepatites Virais. O Ministério da Saúde, por meio do DEPARTAMENTO
DE DST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em
Saúde, prepara uma série de ações para alertar a população sobre a
importância deste agravo no Brasil. A campanha inclui materiais de
comunicação e o lançamento do Plano Nacional para o Enfrentamento das
Hepatites Virais no Brasil e será lançada a nível nacional na quinta-feira,
28, em Brasília, pelo Ministro da Saúde. Direcionada, prioritaria-mente, por dois públicos distintos,
jovens até 24 anos, com o tema: Incentivo à Vacina da HEPATITE B, e,
para maiores de 45 anos, com o tema: Incentivo ao Diagnóstico da HEPATITE
C. Os públicos secundários da campanha são: gestores e profissionais de
Saúde, gestantes, profissionais de salão de beleza e de estúdios de tatuagem. Nosso Estado No Paraná nos dias 28 e 29 de julho acontece em Curitiba o Dia
Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e I Jornada Paranaense de
Hepatites Virais e Transmissão Vertical. O evento é uma promoção da
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e Departamento de Tocogineco-logia da
Universidade Federal do Paraná, com o apoio da SOGIPA - Sociedade de
Obstetrícia e Ginecologia do Paraná e da APDST - Associação Para-naense de
Doenças Sexualmente Transmissíveis. Programação Dia 28 de julho, no auditório da SESA/PR, 14 horas solenidade de
Abertura, às 14h30min., Dados Epidemiológicos e Rede de Atenção no PR com o
enfermeiro Renato Lopes PEHV/Sesa PR. Palestra às 15h30min., sobre Hepatites
Virais: Conhecimentos Básicos para profissionais de saúde, com a doutora
Maria Lucia Pedroso - HC/UFPR. Às 16h30min., apresentação do Coral da Santa
Casa de Ponta Grossa e ás 17h30min.,coffe breack com confraternização. Dia 29 de julho no Anfiteatro da Maternidade do HC/UFPR - 4º
andar, às 10h30min., Conferência Comentada: Hepatites Virais e Gravidez com o
conferencista professor doutor Geraldo Duarte - FMRP/USP e com o comentador
doutor Denis José Nascimento - HC/UFPR. |
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BAGARAI | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | HEPATITE 27/07/2011
Testes de Aids
serão realizados em aldeias de todo o Brasil
Testes rápidos de HIV, SÍFILIS e
hepatites serão realizados em aldeias de todo o Brasil. Exames que já são
feitos em comunidades do Amazonas e de Roraima vão chegar às áreas indígenas
dos demais estados. 26 de julho de 2011, Ciência e Saúde Um dos maiores desafios que a Secretaria Especial de Saúde
Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde enfrenta é superar barreiras
geográficas. E uma importante vitória, nesse aspecto, se consolida nessa
semana durante o Treinamento de Multiplicadores para a Implantação de Testes
Rápidos em Áreas Indígenas no Brasil. O evento é realizado em Brasília, até a
próxima sexta-feira, com a participação de mais de 70 profissionais
envolvidos na atenção à saúde indígena, de todas as regiões do País. Os participantes serão capacitados para realizar testes rápidos
de HIV, SÍFILIS e hepatites nas próprias aldeias. Além disso,
também serão responsáveis por levar esse conhecimento aos demais
profissionais de seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
(DSEIs). Por métodos convencionais, antes, os pacientes indígenas precisavam
ser removidos para as áreas urbanas para coleta de sangue e posterior análise
no laboratório com resultados, em média, em 15 dias . Agora, com o uso dos
testes rápidos, poucas gotas de sangue são suficientes para um diagnóstico
confiável das três doenças, em menos tempo: "Esse trabalho é uma prioridade para a saúde Indígena, pois
leva o atendimento à saúde em sua integralidade aos povos. Porém, é
fundamental lembrar que todo trabalho deve ser realizado respeitando as
especificidades de cada cultura", analisou o secretário especial de
Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza. "Teremos de enfrentar os
resultados obtidos de acordo com a nossa ética, mas compreendo [o modo] como
cada etnia entende essas doenças. Todos nós sabemos, por exemplo, da
resistência dos indígenas ao uso de PRESERVATIVOS, eficazes na
prevenção do HIV, SÍFILIS e da HEPATITE B". Hiojuma Figueiredo de Morais Monteiro, técnica da atenção básica
à saúde indígena do Ministério da Saúde e uma das responsáveis pela
implementação do projeto, explica as vantagens da utilização dos testes
rápidos. "Os testes, que foram todos validados pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária e podem ser realizados em condições adversas de calor e
umidade, por exemplo, sem perder a eficiência. Fatores como custo, logística
e acesso às populações apresentam resultados extremamente eficientes". O tratamento nos casos de diagnóstico de SÍFILIS são
realizados na própria aldeia e tem início imediatamente após a confirmação da
doença. Com o resultado positivo para HIV e hepatites B e C, os
pacientes são removidos para centros de referências do Sistema Único de Saúde
(SUS), em municípios próximos das aldeias onde vivem. O COMEÇO NO AMAZONAS E RORAIMA - O Distrito Sanitário Especial
Indígena é a unidade central do Subsistema de Atenção à Saúde Índígena
(Sasi-SUS). O subsistema é composto por 34 DSEIs, em todo o país. Destes,
nove já fazem os testes rápidos de HIV e SÍFILIS e estão
capacitados para realizarem os testes das hepatites B e C, que devem começar
a serem realizados nos próximos meses. No Amazonas e Roraima, mais de 45 mil
indígenas que vivem em aldeias remotas ou em localidades de difícil acesso
(aproximadamente 55% da população indígena do Amazonas e Roraima) já fizeram
os exames nos seguintes distritos: Alto Solimões (sede em Tabatinga-AM), Alto
Rio Negro (sede Uma pesquisa inédita no país, baseada no uso de testes rápidos
de HIV e SÍFILIS entre indígenas do Amazonas e de Roraima,
revelou que a prevalência de SÍFILIS na população indígena avaliada
foi de 1,43% - um índice considerado elevado pelos pesquisadores por serem
comunidades que estão em áreas de difícil acesso, com algum
inter-relacionamento dentro e fora da comunidade. A prevalência de HIV
foi de 0,1% na população testada, percentual considerado baixo quando
comparado ao índice na população geral do país (0,6%). Em gestantes
indígenas, a prevalência de SÍFILIS foi de 1,03% - um pouco mais baixa
que as taxas encontradas em gestantes que moram nos grandes centros urbanos
(1,6%). Já a prevalência de HIV em indígenas gestantes foi de 0,08%. Divulgado em maio deste ano, o estudo foi realizado em parceria
pelo Ministério da Saúde, Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia
Alfredo da Matta (FUAM), Fundação Bill & Melinda Gates e Organização
Mundial de Saúde (OMS). |
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G1 | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Alexander McQueen deixou R$ 125 mil de herança a seus cachorros
Valor garante que seus três cães sejam bem
cuidados, diz testamento. Estilista britânico, morto aos 40 anos, tinha fortuna de 16
milhões de libras. O estilista britânico, Alexander McQueen, deixou uma herança de
50 mil libras (equivalente a R$ 125 mil) a seus cachorros, mas a maioria de
sua fortuna foi destinada a suas organizações beneficentes favoritas, segundo
seu testamento. McQueen, que cometeu suicídio no dia 11 de fevereiro de 2010,
deixou uma nota que dizia "Cuidem dos meus cachorros. Me desculpem. Eu
amo eles"", para garantir que seus três animais de estimação seriam
bem cuidados, informou nesta terça-feira a agência britânica PA. O estilista tinha no momento de sua morte 40 anos e uma fortuna
de 16 milhões de libras (cerca de R$ 40,2 milhões) e em seu testamento quis
deixar uma grande parte desta quantia para ONGs e ações beneficentes. A associação dedicada à prevenção da AIDS The Terrence
Higgins Trust, um lar para gatos e cachorros abandonados e o centro budista
de Londres receberam 100 mil libras (R$ 251,7 mil) cada uma. O estilista também foi generoso com a organização beneficente
Sarabande, fundada por ele e que leva o nome de sua coleção de
Primavera/Verão de 2007, que oferece bolsas de estudos a estudantes da escola
de design Central St Martins, onde estudou. Além disso, eu testamento oficializou que Marlene e César
García, o casal que cuidava de sua casa, por um "longo e fiel
serviço""receberão 50 mil libras (R$ 125 mil). Entre os membros de sua família beneficiados em seu testamento
estão seus irmãos, seu afilhado e todos seus sobrinhos, que receberão
quantidades que variam entre 50 mil libras e 250 mil libras (entre R$ 125,9
mil e R$ 629,6 mil). Alexander McQueen, nascido em Londres, se transformou em uma das
figuras mais importante da moda mundial e a investigação sobre sua morte
determinou que o suicídio foi consequência de uma depressão motivada pelo
trabalho e pela morte de sua mãe. |
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G1 | AIDS
| HEPATITE 27/07/2011
Curitibanos
recebem orientações de prevenção à hepatite B nesta quarta
Evento será na Rua da Cidadania do Bairro
Novo, às 10h. Ação faz parte do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites
Virais. Do G1 PR O Distrito Sanitário do Bairro Novo, em Curitiba, promove na
manhã desta quarta-feira (27) uma ação de prevenção à HEPATITE B. O
evento acontece na Rua da Cidadania da Regional do Bairro Novo, a partir das
10h. A ação, que faz parte das atividades do Dia Mundial de Luta
Contra as Hepatites Virais, irá orientar a população sobre formas de evitar o
contágio da doença. De acordo com a Prefeitura de Curitiba, as hepatites
virais produzem, a cada ano, mais casos novos do que o HIV - o vírus
da AIDS - e são 100 vezes mais transmissíveis. A Regional do Bairro Novo fica na Rua Tijucas do Sul, 1700. |
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JB ONLINE - RJ | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Testamento de Alexander McQueen beneficia instituições, seus cães e
familiares
A herança milionária do designer será dividida
entre instituições de caridade, seus empregados, cães e familiares Jornal do Brasil Com Pedro Willmersdorf A herança fashion que Alexander McQueen (1969 - 2010) deixou para
o mundo da moda nós já conhecemos, inclusive de pertinho, quando fomos à
exposição Savage Beauty, McQueen deixou um montante de pouco mais de 16 milhões de libras
e boa parte dessa quantia será destinada à insituição de caridade fundada por
ele, a Sarabande, com a ressalva de que parte desse dinheiro deve ser
investido na Central Saint Martins, tradicionalíssima escola onde o estilista
estudou, para bolsas de estudos para novos designers. Em 2001, McQueen posa com seu cachorro Juice, beneficiado no
testamento McQueen não esqueceu do The Terrence Higgins Trust, entidade que
promove campanhas de conscientização sobre a AIDS, que receberá 100
mil libras, e do Centro Budista de Londres, para o qual será destinada a
mesma quantia. Cesar e Marlena Garcia, empregados de sua casa por muitos anos,
receberão £50 mil, "pelo longo e fiel serviço" (foi Marlene,
inclusive, que encontrou o estilista morto, em seu quarto, em fevereiro de
2010). Para os familiares, McQueen reservou £50 mil para seu afilhado e cada
um de seus sobrinhos e seus cinco irmãos receberão £250 mil cada. Como dizem, o cachorro é o melhor amigo do homem, e Alexander
era apaixonado por seus Minter, Juice e Callum. Na época de sua morte, a
polícia encontrou um bilhete onde o designer pedia para que seus cães não
fossem abandonados. Por isso, depositou £50 mil em um fundo para quem for
cuidar de seus três "filhos" e ainda doou £100 mil para a Blue
Cross e para a Bettersea Dogs and Cats Home, casa baseada em Oxfordshire que
cuida de animais. Kim Hamilton, diretora executiva da Blue Cross agradeceu a
generosidade de McQueen. "A instituição depende de doações para ajudar
os animais necessitados e nós estamos muito felizes por termos sido escolhido
para receber uma doação tão generosa de Alexander McQueen", disse. McQueen tinha a mente fervilhante e o coração generoso. |
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O DIÁRIO MARINGA | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HEPATITE 26/07/2011
26/07/2011 -
Secretaria de Saúde de Londrina quer vacinar mais de 121 mil contra hepatite
B Pauline Almeida A A A
A vacinação contra HEPATITE B é
composta de três doses Nesta quinta-feira, dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial
contra as Hepatites Virais. Para lembrar a data, a Secretaria Municipal de
Saúde de Londrina vai intensificar o trabalho de conscientização, de
vacinação contra a HEPATITE B e de coletas de exames para hepatites, AIDS
e DSTS. A coordenadora do Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli
Filho, Regina Márcia Gouveia, explicou que a vacinação estará disponível em
todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para as pessoas abaixo de 30 anos.
No Brasil, a imunização é dada gratuitamente para pessoas até os 19 anos, mas
o Estado do Paraná baixou a idade limite para aumentar a faixa de prevenção. A vacina contra a hepatite é B é composta por três doses. Outros
grupos de risco estão inclusos na campanha (essas pessoas podem ter qualquer
idade) como gestantes, policiais, coletores de lixo, assentados, funcionários
do setor de saúde, prostitutas, usuários de drogas injetáveis, caminhoneiros
ou quem teve relação sexual com uma pessoa infectada pelo vírus. Por ser um tratamento que exige maior atenção e volta à UBS,
Regina disse que há várias pessoas que deixam de se prevenir por esquecimento
ou preguiça de tomar a segunda e a terceira dose da vacina. Em 2008, Londrina
registrou 74 casos, número que subiu para 90 em 2009, mas teve uma queda em
2010 com 71 pessoas infectadas. As outras duas hepatites mais comuns - A e C - também serão
abordadas durante a campanha. Nesta semana, o Centro de Testagem e
Aconselhamento (CTA), fará coleta de exames, com início às 8h30 na parte da
manhã e às 14h30, no período da tarde. Também serão realizadas palestras no
Crystal Palace (Rua Quintino Boaciúva, 15) às 11h. A hepatite A é transmitida via oral ou fecal, ou seja, quando
uma pessoa usa o banheiro e não lava as mãos e outras questões de higiene. Já
as hepatites B e C são contraídas por relações sexuais ou contato com
material contaminado como agulhas, lâminas de barbear e objetos de manicure e
pedicure. Os sintomas são febre, vômito, mal estar e dor abdominal. Quem
tiver urina escura (cor de coca-cola), icterícia (olhos e pele amarelas) e
fezes esbranquiçadas deve se preocupar e procurar o CTA para fazer o teste de
hepatites. |
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TERRA | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Saúde garante regularização de estoques de exames para HIV
26 de julho de 2011 • O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu nesta
terça-feira que, até o final de agosto, o fornecimento de material para o
exame de carga viral de HIV estará totalmente regularizado na rede
pública. Segundo o ministro, houve uma disputa no processo de licitação com
várias empresas e algumas entraram com recurso, o que atrasou a aquisição de
reagentes para os testes. O exame verifica a quantidade do vírus no sangue e
a evolução do tratamento. "Por isso, tivemos que fazer uma licitação de emergência
para garantir a regularização em agosto", disse Padilha, após participar
da abertura dos trabalhos da Rede dos Institutos de Enfrentamento ao Câncer,
dos países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Segundo o ministro, os exames de carga viral sempre estiveram
garantidos para os grupos prioritários: gestantes, crianças, pacientes no
início de tratamento ou com necessidade de troca de medicamento. Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica
garantindo prioridade para crianças e gestantes infectadas pelo HIV na
realização deste tipo de exames na rede pública e limitando os testes para os
demais pacientes portadores do vírus. |
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TERRA | LGBT
26/07/2011
26/07/2011 -
Estudantes homossexuais poderão usar nome social na BA
26 de julho de 2011 • 10h27 • atualizado às
10h44 Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Conselho Estadual da Educação
da Bahia aprovou, por 18 votos a quatro, o parecer que concede o direito a TRANSEXUAIS
e TRAVESTIS de usarem seu nome social - identificação preferida à do
registro oficial - no ambiente escolar. A decisão aprovada na segunda-feira
vai vigorar nas escolas de ensino fundamental e médio, além das universidades
estaduais. A cada vez que a TRANSEXUAL Maria Fernanda, 26 anos, é
chamada pelo nome masculino do registro civil, seja por lapso ou maldade, sua
intuição acusa o preconceito. "Às vezes a gente sente que é de propósito.
Quando os professores são religiosos, aí é que chamam mesmo", diz a
estudante do 3º ano do ensino médio de um colégio estadual, no bairro Cabula,
em Salvador. "Quando o professor chama pelo nome civil, ele ostenta o
preconceito", afirma a presidente da Associação de TRAVESTIS e TRANSEXUAIS
de Salvador (Atras), Millena Passos. Pela proposta do conselho, o nome social
poderá ser usado no ambiente interno da instituição de ensino, como listas de
chamadas, boletins, registros do aluno e, principalmente, no relacionamento
com professores, funcionários e colegas. Mas documentos da instituição
destinados ao público externo, como os diplomas, por exemplo, continuariam a
usar o nome do registro civil. O conselho também estendeu o direito às demais pessoas que
fundamentem esta necessidade, como, por exemplo, donos de nomes incomuns. A
aprovação do parecer, no entanto, não tem força de lei e não pode obrigar os
estabelecimentos de ensino a seguirem seu entendimento. Contudo, é um
indicador de qual será a orientação da política estadual sobre o assunto.
Para ser obrigatório, o tema teria que ser regulamentado numa resolução do
conselho ou por lei estadual. A direção da Secretaria de Educação do Estado, que anteriormente
se mostrou favorável à medida, não comentou, nessa segunda, a decisão do
conselho, pois ainda não havia sido informada oficialmente. Mas, a assessoria
de comunicação da secretaria reforçou que o entendimento do conselho costuma
ser seguido. |
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TO SABENDO | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Brasil negocia acordo com Argentina para produção de remédios
O Brasil negocia com a Argentina uma
cooperação binacional para a produção de medicamentos biotecnológicos,
afirmou nesta terça-feira o ministro da Saúde Alexandre Padilha durante
cerimônia de abertura dos trabalhos da Rinc (Rede de Institutos Nacionais de
Câncer), dos países membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).
Teste de AIDS será retomado em agosto, diz ministro da Saúde "A
proposta do Brasil é fazer cada vez mais parcerias com a indústria
farmacêutica internacional e fortalecer as parcerias com a América Latina.
Temos interesse em fazer parcerias com a indústria da Argentina, a do
Equador, que está surgindo agora, e de outros países da região e, assim,
garantir acesso universal aos medicamentos", disse Padilha. Leia mais
(26/07/2011 - 16h03) |
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VEJA ONLINE | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto
Por Tiago Rogero Rio - O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que
os exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos
temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão
restabelecidos até o fim de agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV
no sangue e acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes,
crianças de até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de
troca de medicamento, devido à falta de reagentes. O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de
licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e
rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para
regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No
sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na
primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o
restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês". Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de
Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que
reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será
o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O
principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada
país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença. Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também
parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta
do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica
internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas
parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora,
e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes,
produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população
a eles", disse Padilha. Tiago Rogero |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | HEPATITE
26/07/2011
26/07/2011 -
Anvisa aprova novo remédio para hepatite C, informa imprensa
Vigilância aprova venda de nova droga contra HEPATITE
C no Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nesta
segunda-feira, dia A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou
ontem a comercialização do antiviral boceprevir, do laboratório MSD (Merck
Sharp & Dohme), para tratamento da HEPATITE C. O medicamento deve ser usado em terapia tripla, ou seja, em
combinação com o tratamento disponível hoje, que usa as drogas peginterferon
e ribavirina. O novo remédio impede a replicação do vírus causador da doença.
É indicado para portadores do genótipo 1 do HCV que nunca foram tratados e
para os que não tiveram sucesso com o tratamento atual. O antiviral aumenta em duas a três vezes as chances de cura
destes grupos, respectivamente. Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de
Hepatologia, diz que "o remédio chega em um momento oportuno, mas ainda
não será definitivo." "O remédio precisa ser usado três vezes por dia, o que
totaliza quase 20 comprimidos contando os outros remédios. O paciente precisa
ser bem educado e motivado." Paraná lembra que a droga pode potencializar os efeitos
colaterais do peginterferon e da ribavirina, como anemia e distúrbios
gastrointestinal. "Sozinho, ele já provoca mudança no paladar." Segundo o laboratório MSD, a droga deve estar à venda em três
meses, mas ainda não há data oficial. Fonte: Folha de S.Paulo |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT 26/07/2011
26/07/2011 - São
Paulo cria site para alertar sobre profilaxia após exposição ao HV, destacam
jornais
26/07/2011 - 10h25 No início do mês, o Programa Estadual de DST/AIDS de
São Paulo lançou um site sobre profilaxia pós exposição ao HIV. A
notícia foi destacada na Agência de Notícias da AIDS no último dia 21
e continua repercutindo na imprensa. Confira a seguir reportagem publicada no
jornal O Estado de S.Paulo. SP lança site para alertar sobre a exposição ao HIV A Secretaria da Saúde de São Paulo lançou um site de orientação
para pessoas que se expõem ao contágio do HIV por meio de sexo, uso de
drogas ou risco profissional. Chamada Profilaxia Pós Exposição (PPP), a
página informa onde buscar tratamento e orientação nesses casos. A profilaxia já é usada em casos de violência sexual e acidentes
envolvendo profissionais da saúde. Agora, o principal alvo são pessoas que
praticam relações sexuais desprotegidas, especialmente os homossexuais
masculinos, e com prostitutas ou TRAVESTIS. A PPP consiste no uso de
medicamentos que compõe o antirretroviral, para tratar a AIDS, durante
28 dias. Organizado pela Coordenação Estadual DST/AIDS de
São Paulo, o site está no ar desde o início do mês. "A profilaxia não é
recomendada para todos", explica Denize Lotufo, coordenadora da rede de
quimioprofilaxia do Estado de São Paulo. "Quando ela chegar ao serviço,
fará o exame, receberá as orientações e pode ser encaminhada para tomar o
medicamento." Para que a medicação funcione, é preciso tomar as pílulas
em até 72 horas após a relação sexual de risco. "Quanto mais cedo tomar,
melhor o resultado", afirma Denize. "O tratamento reduz a chance de contágio a quase zero. Mas
o risco sempre existe", alerta o médico infectologista Juvêncio Furtado,
professor de Medicina do ABC e ex-presidente da Sociedade Brasileira
Infectologia. Estímulo Denize descarta a possibilidade de o serviço funcionar como um
estímulo ao sexo desprotegido. "A medicação é pesada e precisa ser
tomada por quase um mês", pondera. Furtado concorda. "O problema
existiria se o serviço oferecesse uma profilaxia pré exposição. É um
medicamento pesado, não é qualquer um que tolera." As reações adversas
são indisposição, diarreia, tontura e vômito. O endereço do site é
www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite Fonte: O Estado de S.Paulo |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 -
Folha de S.Paulo: Hospital das Clínicas reabre centro de reprodução assistida
26/07/2011 - 11h Fechado desde o incêndio no Hospital das Clínicas, no Natal de
2007, o centro de reprodução humana do HC reabre hoje já com uma fila de
espera de 500 casais. O centro foi inaugurado há oito anos na primeira gestão do
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um custo de R$ 3 milhões.
Agora, R$ 1,23 milhão foi investido na reforma, iniciada em 2009. Segundo Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da
USP, a reforma foi necessária porque o centro teve de ser adaptado para
atender a novas determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária). "A fumaça do incêndio danificou equipamentos do
laboratório", diz ele. Para as novas candidatas à FIV (fertilização in vitro), o limite
de idade será de 38 anos. A decisão foi aprovada pela comissão de ética do HC
porque, a partir dessa idade, as chances de gravidez ficam abaixo de 5% em
razão da má qualidade dos óvulos. Quando o centro foi inaugurado, em 2003, não havia limite de
idade, e mais da metade das 8.000 mulheres inscritas tinha mais de 40 anos. Baracat diz, porém, que mulheres acima de 38 anos poderão ser
atendidas em protocolos especiais. Mas não haverá fertilização com óvulos doados -alternativa que
mulheres mais velhas têm nos centros de reprodução privados. "Não vamos mandar ninguém embora. Vamos atender e ver o que
dá para fazer em cada caso. Pode ser que o problema [de infertilidade] de uma
mulher de 40 anos seja tubário [trompas obstruídas], e nem precise de uma
FIV", afirma Baracat. 100% público O atendimento será 100% público. Os casais devem ser encaminhados
por unidades de saúde do SUS. Todo custo será bancado pelo governo do Estado.
Nas clínicas privadas, cada ciclo de FIV custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil. A previsão inicial será realizar de Quando o centro foi fechado, havia mais de mil casais à espera
de tratamento. O ginecologista Paulo Serafini, diretor do centro, afirma que
todos foram chamados para continuar o tratamento. "Mas muitos
engravidaram em outros centros, outros se divorciaram, outros não foram
encontrados porque mudaram de endereço." Lista de espera A manicure Maria Noêmia Rodrigues, 36, espera desde Maria Noêmia diz que estava inscrita no centro de reprodução
(tem documento que atesta isso), mas afirma que não foi chamada pelo HC. "Dá uma angústia de ver o tempo passando e não saber quando
vai acontecer." Baracat garante que as mulheres que já estavam na fila terão
prioridade. Sobre o caso da manicure, diz que pode ter havido algum problema
em contatá-la. Centro tem histórico de crises e disputas Nos últimos anos, o centro de reprodução, que leva o nome do
governador Mário Covas (morto em 2001), passou por várias crises
orçamentárias e de gestão. A liberação dos recursos que possibilitaram a criação do centro
foi um dos últimos atos de Covas, atendendo a um pedido do seu médico
pessoal, Samy Arap, então titular da urologia do HC. À época da inauguração, em fevereiro de 2003, formou-se uma fila
de 10 mil casais à procura de tratamento. Era -e ainda é- o segundo centro
público no Brasil a fazer tratamento de reprodução totalmente gratuito -o
primeiro é o Pérola Byngton, também Disputa política Havia também uma disputa política entre as clínicas de urologia
e de ginecologia. O centro foi criado pela urologia e, depois, passou a ser
gerido pelas duas especialidades -com alternância anual. Por fim, decidiu-se que o comando do centro ficaria à cargo da
ginecologia. À época, a equipe da urologia, chefiada pelo médico Jorge
Hallack, disse que a mudança praticamente interrompeu o atendimento e as
pesquisas que eram desenvolvidas. Agora, os titulares das duas clínicas afirmam que a disputa são
águas passadas, mas a Folha apurou que ainda há uma clima de tensão entre as
duas especialidades. "O centro é de responsabilidade da divisão de ginecologia,
com participação da urologia", diz Edmundo Baracat, titular da urologia.
"A situação era surrealista. Ninguém se entendia. Agora, o
grupo está pacificado. Não vou deixar que conflitos internos causem mais
prejuízos ao centro", disse o urologista Miguel Srougi. Fonte: Folha de S.Paulo |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
26/07/2011
26/07/2011 - Dado
de paciente é exposto na internet, publica Folha de S.Paulo
26/07/2011 - 11h15 Dados pessoais e sigilosos de pacientes tratados em hospitais
ligados à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo foram disponibilizados
na internet, para quem quiser ver. São informações como nome completo, idade, doença e tipo de
tratamento feito. É possível chegar às informações apenas digitando os nomes dos
pacientes em sites de busca, como o Google. Exemplo: na busca por João da Silva (nome fictício de paciente),
sabe-se o nome da mãe dele, sua data de nascimento e o período em que ele
ficou internado devido a um câncer de próstata. Ao colocar no site de buscas o nome de Maria Santos (também
fictício) é possível verificar que ela foi internada para se tratar de
queimaduras múltiplas do quadril e de membros inferiores. O nome das doenças e o tipo de tratamento não aparecem de forma
explícita, mas por meio de um código da CID (Classificação Internacional de
Doenças). Também basta digitar o código na internet para descobrir a
doença do paciente. Hospitais Os dados sigilosos são de ao menos três hospitais. Dois deles
são da prefeitura: do M`Boi Mirim (zona sul) e do Tatuapé (zona leste). O terceiro é o IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do
Câncer), que é particular, mas também atende via SUS (Sistema Único de
Saúde). Neste caso, apenas os dados dos atendimentos SUS foram colocados
na internet. As informações dos três hospitais estão na extranet (rede) da
secretaria em guias de autorização de pagamento deste ano e de 2010. É por meio da extranet que os hospitais colocam à disposição as
informações detalhadas dos atendimentos para que o órgão faça o pagamento
devido. A troca de informações, no entanto, deveria ficar restrita ao
hospital e à secretaria. A disponibilização desses dados na internet fere a ética médica
e é crime previsto no Código Penal, diz Reinaldo Ayer, professor de bioética
da USP e coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Cremesp (Conselho
Regional de Medicina de SP). "Ninguém poderia ter acesso a essas informações dos
pacientes. Isso é invasão de privacidade. O médico e o hospital não podem divulgar
isso", afirma ele. "O sigilo é uma proteção para o paciente. E é fundamental
para a construção de uma relação médico-paciente consistente", ressalta. Segundo ele, o fato, além de gerar constrangimentos para
pacientes, pode inibi-los a procurar esses hospitais em uma próxima vez,
prejudicando o acesso à saúde. Os dados foram tirados do ar, depois que a reportagem procurou a
secretaria. Hospital particular Também é possível achar na internet informações de pacientes do
hospital Samaritano. Os dados, de 2006, revelam nome das pessoas e de médicos
que as atenderam. Fonte: Folha de S.Paulo |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
| DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | HEPATITE 26/07/2011
26/07/2011 -
Governo prepara programa de testagem rápida para o HIV, sífilis e hepatites
em aldeias de todo o Brasil
26/05/2011 - 13h Crédito fotográfico: Secretaria Especial de Saúde Indígena ___ O Ministério da Saúde realiza nesta semana, em Brasília, o
Treinamento de Multiplicadores para a Implantação de Testes Rápidos em Áreas
Indígenas no Brasil. O evento conta com a participação de mais de 70
profissionais envolvidos na atenção à saúde indígena, de todas as regiões do
País. Segundo informa a Agência Saúde, serviço de comunicação do
Ministério da Saúde, os participantes serão capacitados para realizar testes
rápidos de HIV, SÍFILIS e hepatites nas próprias aldeias. Além
disso, também serão responsáveis por levar esse conhecimento aos demais
profissionais de seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
(DSEIs). Por métodos convencionais, antes, os pacientes indígenas
precisavam ser removidos para as áreas urbanas para coleta de sangue e
posterior análise no laboratório com resultados, em média, em 15 dias. Agora,
com o uso dos testes rápidos, poucas gotas de sangue são suficientes para um
diagnóstico confiável das três doenças, em menos tempo: "Esse trabalho é uma prioridade para a saúde Indígena, pois
leva o atendimento à saúde em sua integralidade aos povos. Porém, é fundamental
lembrar que todo trabalho deve ser realizado respeitando as especificidades
de cada cultura", analisou o secretário especial de Saúde Indígena,
Antônio Alves de Souza. "Teremos de enfrentar os resultados obtidos de
acordo com a nossa ética, mas compreendo [o modo] como cada etnia entende
essas doenças. Todos nós sabemos, por exemplo, da resistência dos indígenas
ao uso de PRESERVATIVOS, eficazes na prevenção do HIV, SÍFILIS
e da HEPATITE B". Hiojuma Figueiredo de Morais Monteiro, técnica da atenção básica
à saúde indígena do Ministério da Saúde e uma das responsáveis pela
implementação do projeto, explica as vantagens da utilização dos testes
rápidos. "Os testes, que foram todos validados pela ANVISA e podem ser
realizados em condições adversas de calor e umidade, por exemplo, sem perder
a eficiência. Fatores como custo, logística e acesso às populações apresentam
resultados extremamente eficientes". O tratamento nos casos de diagnóstico de SÍFILIS são
realizados na própria aldeia e tem início imediatamente após a confirmação da
doença. Com o resultado positivo para HIV e hepatites B e C, os
pacientes são removidos para centros de referências do Sistema Único de Saúde
(SUS), em municípios próximos das aldeias onde vivem. Redação da Agência de Notícias da AIDS com informaçãoes
da Agência Saúde |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
| ANTICONCEPCIONAIS | CONTRACEPTIVOS 26/07/2011
26/07/2011 - Em
11 anos, gravidez entre adolescentes paulistas cai 37%
25/07/2011 - 11h20 O número de adolescentes entre 10 e 19 anos grávidas no Estado
de São Paulo caiu 37% em 11 anos. É o que aponta o mais recente balanço da
Secretaria de Estado da Saúde produzido com base nos dados da Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em 1998, foram 148.018 casos de gravidez na adolescência no
Estado. Em 2009, último dado consolidado, esse número caiu para 92.812
ocorrências. Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente
da Secretaria de Estado da Saúde, afirma que a redução é resultado de uma
ação integrada da pasta. "A capacitação de aproximadamente 10 mil
profissionais de saúde foi fundamental para alcançarmos esses números. Além
disso há distribuição de PRESERVATIVOS e CONTRACEPTIVOS em
unidades de todo o Estado". Uma redução importante, de 37,8%, foi notada na faixa etária de Desde "A replicação do atendimento multiprofissional focado não
apenas na prevenção mas nos aspectos emocionais e psicoafetivos dos
adolescentes vem contribuindo não só para a diminuição dos índices de
gravidez na adolescência, mas também na prevenção e tratamento de
doenças", diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni
Guido Cerri. Para auxiliar na prevenção à gravidez indesejada, a Secretaria
decidiu ampliar o acesso das mulheres, inclusive adolescentes, a métodos ANTICONCEPCIONAIS.
Desde julho de 2007 estão disponíveis CONTRACEPTIVOS comuns e pílulas
do dia seguinte em 20 unidades da Farmácia Dose Certa, na capital, situadas
em estações de metrô, trem e centros de saúde. Disque-Adolescente A Secretaria mantém um telefone para tirar dúvidas dos
adolescentes sobre sexo seguro, ANTICONCEPCIONAIS e relacionamentos
afetivos, entre outros assuntos. Uma equipe formada por médicos, psicólogos e
assistentes sociais atende jovens que ligam em busca de algum tipo de
orientação, por meio do telefone (0XX11) 3819-2022. O horário de funcionamento é de segunda à
sexta-feira, das 11h às 14h. Redação da Agência de Notícias da AIDS Dica de Entrevista: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde Tel.: (0XX11)3066-8701 / 8702 |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
| CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS 26/07/2011
26/07/2011 -
Bastidores de ensaios de conformidade de preservativos mostram que é grande a
proteção à saúde do consumidor, destaca O Globo
26/07/2011 - 16h40 Resistência à pressão e ao volume, verificação de orifícios,
comprimento, largura, espessura. Esses são os principais ensaios pelos quais
passam os PRESERVATIVOS antes de chegar às prateleiras das farmácias
e, em seguida, às carteiras e bolsas dos consumidores, para garantir não só a
qualidade do produto, mas a saúde de quem faz uso dele. Desde "A certificação é uma evidência de que o PRESERVATIVO
é seguro. Nos últimos três anos, as falhas que encontramos nas fiscalizações
e ensaios são relacionadas à falta de informações na rotulagem, e mesmo estas
já foram regularizadas", afirma Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de
Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro. Para cada lote de PRESERVATIVOS fabricado ou importado
pelo Brasil, são feitos 1.100 testes, segundo Janaína Dallas Fonseca da
Silva, tecnologista e responsável técnica do laboratório onde são realizados
os ensaios, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). São comercializadas,
no país, 4.200 marcas de camisinhas certificadas, não só pelo INT, mas por
outros laboratórios acreditados pelo Inmetro. Os ensaios realizados nos PRESERVATIVOS apresentados
nesta terceira reportagem da série sobre os bastidores do Inmetro garantem ao
produto uma certificação de saúde. Não por acaso, o programa está ligado ao
Ministério da Saúde. O uso de PRESERVATIVO é considerado tão
estratégico para a proteção dos cidadãos contra doenças sexualmente
transmissíveis, especialmente a AIDS, que o governo federal tem hoje
uma fábrica do produto, em Xapuri, no Acre, a Natex. Lá são produzidas cem
milhões de camisinhas por ano, número que deve dobrar até 2015, mas ainda
muito aquém do volume distribuído gratuitamente pela rede pública: 1,2 bilhão
de unidades. Escolha do produto adequado garante a segurança do usuário O produto está garantido pelo selo, mas a segurança do usuário
dependerá do uso adequado do PRESERVATIVO, destaca Ellen Zita,
assessora técnica do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites
Virais do Ministério da Saúde: "Usar PRESERVATIVO em todas as
relações sexuais é questão de educação. E isso ainda não é a realidade. Uma
vez que se deixe de usar é o suficiente para transmissão do HIV. É
preciso adotar o uso do PRESERVATIVO como qualidade de vida. É preciso
educar para que os jovens iniciem sua vida sexual usando-o. O mais difícil é
trabalhar com quem iniciou sua vida sexual nos anos 60, em meio à liberação
sexual e o uso de anticoncepcional. Tanto é que o número de pessoas com AIDS
na faixa de 70, 80 anos vem crescendo. Na última Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da
População Brasileira do Ministério da Saúde, de 2008, o percentual de jovens
de Ellen ressalta ainda que é preciso saber qual o PRESERVATIVO
mais adequado. Isso porque, explica, a escolha errada da largura da CAMISINHA
é responsável pelos dois problemas mais frequentes relativos a mau uso:
estouro e falta de aderência. "Nas embalagens é informada uma largura nominal, que, fique
claro, não é tamanho. Um adolescente, por exemplo, não pode usar um PRESERVATIVO
com largura de 52mm, pois pode escorregar. Da mesma forma, o uso de uma
largura menor que a adequada pode levar a estouro. O PRESERVATIVO deve
ser visto como um acessório que se deveria experimentar antes de usar para
ver qual o mais adequado, o de 49, 52 ou Também é importante, lembra ela, guardar corretamente o PRESERVATIVO:
"Ao guardar no bolso e na carteira, é preciso verificar se a embalagem
está danificada antes do uso. A exposição ao sol também pode degradar o PRESERVATIVO". José Edson Ferreira, agente fiscalizador do Instituto de Pesos e
Medidas do Rio (Ipem-RJ), ensina o que se deve verificar, a exemplo do que é
feito na fiscalização, na hora de comprar: "Primeiro, se há o selo do
Inmetro na embalagem, depois as instruções de uso e, por fim, a
validade". Fonte: O Globo |
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | AIDS
| CONTRACEPTIVOS 26/07/2011
26/07/2011 -
África do Sul quer realizar testes de HIV a partir dos 12 anos de idade,
destaca Le Monde
26/07/2011 - 16h40 O portal UOL traduziu, nesta terça-feira, uma reportagem do
jornal Le Monde sobre a oferta de teste de HIV em escolas de ensino
médio na África do Sul. De acordo com o texto, o ideia é que quase 6 milhões
de adolescentes façam o exame. Leia mais. Ela ainda tem arrepios, de "tão apavorada" que ficava
com a ideia de fazer o exame de HIV. Foi em 2010. Nombuso Dlamini, uma
adolescente de 16 anos de olhar vivo e cabelos trançados, tinha relações
sexuais regularmente com seu namorado, mas sem proteção. "Deu negativo,
foi um alívio imenso". Desde então, seu parceiro usa PRESERVATIVOS. Nesse dia quente de fevereiro, em uma escola situada a mais de O colégio Nkosana faz parte dos doze estabelecimentos
selecionados pela organização não-governamental (ONG) Mpilonhle ("uma
bela vida", em língua zulu) para conduzir uma campanha de
conscientização e de testes do HIV na província mais atingida do país.
Desde 2007, 10 mil alunos já participaram. O dobro, se contarmos as operações
ocasionais em outras escolas vizinhas. Administrada por um casal belga-americano, essa ONG tomou a
iniciativa de um programa nacional que será implantado nas próximas semanas
pelo governo sul-africano. Serão atendidos todos os estudantes com mais de 11
anos, ou seja, quase 6 milhões de adolescentes. Nessa escala, a operação, que
depende de voluntários, é algo inédito no mundo. Quase 3% dos menores de 19 anos são afetados pelo vírus HIV,
segundo relatório publicado em 2010 pelo Conselho de Pesquisas "Choque terrível" Fazer o teste desde cedo é permitir um acesso mais rápido ao
tratamento, em caso de contaminação. É também desestigmatizar a doença em
caso de resultado negativo, e favorecer a prevenção. Previsto desde fevereiro, o lançamento desse programa teve de
ser adiado em razão do debate que suscitou. "O governo se concentrou no
número de pessoas testadas a ser atingido, sem se preocupar em se assegurar
de que os direitos da criança seriam garantidos", acredita Joanne Van
Niekerk, diretora da ONG Childline. As autoridades, que ainda estão
trabalhando nas modalidades da campanha, garantiram que optarão por "uma
abordagem refletida e prudente". O governo estaria prevendo a obrigação de consentimento por
parte dos pais. Se o governo introduzir essa restrição, será um grande
obstáculo para a detecção, acredita Michael Bennish, diretor da ONG
Mpilonhle: "Será difícil obter respostas, pois há muitos órfãos. Além
disso, haverá pais que recusarão por terem medo, por exemplo, de serem
denunciados, caso haja violência sexual no círculo familiar." No
entanto, uma modificação da lei sul-africana que data de 2008 permite que se
faça o teste a partir dos 12 anos sem a permissão dos pais. 78% dos alunos dos doze colégios visados pela Mpilonhle
concordam em fazer a coleta de sangue. A ONG tomou o cuidado de obter o
consentimento prévio dos conselhos de administração de cada uma das escolas,
que são compostos por pais em sua maioria. Segundo ponto de debate: a confidencialidade. Em uma sociedade
onde a estigmatização associada a essa doença continua forte, como fazer para
que o aluno que tem o resultado positivo não seja discriminado por seus
colegas? Com a Mpilonhle, as entrevistas individuais de uma hora dão o tempo
para realizar o teste e obter o resultado (cerca de 15 minutos) antes do
final da conversa. Nem o diretor da escola, nem os professores têm acesso aos
dados individuais, protegidos em arquivos digitais. Em 2010, 3,8% dos alunos do último ano do ensino médio que foram
testados descobriram que têm o vírus. "É um choque terrível para um
garoto", conta Sinethemba Mofu, uma assistente social da Mpilonhle.
"A primeira reação com frequência é a negação, depois eles pensam que
vão morrer, nós lhes dizemos que não, e os acompanhamos até a clínica, e, às
vezes, até a casa de seus pais". Esse acompanhamento feito por pessoas qualificadas tem um custo.
A ONG, que dispõe de cerca de cem funcionários, gasta a cada ano US$ 1 milhão
(cerca de R$ 1,66 milhão), do qual 80% é financiado pelo fundo americano
Pepfar e pela atriz sul-africana Charlize Theron. Os observadores duvidam que
o governo sul-africano possa destinar o mesmo tanto de verba. Além disso, os alunos de uma mesma escola poderiam ser testados
todos no mesmo dia. A ONG estende sua ação para integrar a ela sessões
coletivas de informação. "Eu fiz o teste, depois obriguei minha mãe a
fazer também", explica uma adolescente. Para outros, o caminho será mais
longo. "Antes, eu não sabia o que era a AIDS, e não me
protegia", conta um aluno. "E ainda não o faço, pois sou um homem,
de verdade, isso não pode acontecer comigo". Tradução: Lana Lim Fonte: Le Monde |